
Jagunços invadem acampamento, atiram e ateiam fogo nos barracos
O episódio aconteceu no Acampamento 1° de Maio, no município de Euclides da Cunha, região do Pontal do Paranapanema (SP).
O episódio aconteceu no Acampamento 1° de Maio, no município de Euclides da Cunha, região do Pontal do Paranapanema (SP).
As famílias foram tratadas de forma truculenta e agressiva pela tropa de choque da PM, que fez uso de projéteis de borracha e bombas de gás
“A guerra foi maldita, ceifou milhares de vidas camponesas por interesses do capital e dos coronéis da época, gerando, 100 anos depois do seu início, um território maldito".
Paulo Justino Pereira foi assassinado na última sexta-feira (1º) com vários tiros na cabeça.
Dados da Comissão Pastoral da Terra mostram que dos 36 assassinatos ocorridos no campo em 2014, 11 foram de trabalhadores sem terra.
O número é quase cinco vezes maior que o Maranhão, o segundo estado no ranking de assassinatos por questões fundiárias.
Quem de fato matou Dorothy Stang foi o latifúndio, conforme denúncia dos bispos católicos brasileiros reunidos em Aparecida, em abril de 2013.
Do Terra de Direitos
Foi adiado o júri popular de Augusto Barbosa da Costa, acusado de assassinar o sem terra Sebastião Camargo Filho, previsto para ontem (24), em Curitiba. O advogado do réu renunciou ao mandado minutos antes do início da sessão. Agora, Augusto tem o prazo de dez dias para indicar novo advogado para o caso ou para recorrer à Defensoria Pública do Paraná. O réu também terá que comparecer periodicamente ao Fórum de Nova Londrina (PR) para cumprir medida alternativa à prisão. Não há previsão de nova data para o júri.
Por Thaís Mota
Do Minas Livre
Números alarmantes revelam que a violência no campo ainda é muito grande. Nos últimos dez anos, conforme dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), foram 369 vítimas de conflitos de terra no interior do país, sendo 40,65% das mortes somente no estado do Pará. Já este ano, o país soma 26 assassinatos em função de conflitos de terra em assentamentos e acampamentos de trabalhadores rurais sem terra e áreas indígenas e quilombolas.
Da Página do MST
Há exatos três anos, o militante do MST José Valmeristo Soares, mais conhecido como Caribé, entrou para a lista das vítimas da violência no campo brasileiro. Somente no estado do Pará, 231 trabalhadores e trabalhadoras foram assassinados entre os anos de 1996 e 2010.
Dirigente do Acampamento Quintino Lira, em Santa Luzia do Pará, Caribé contribuía na ocupação da Fazenda Cambará, junto a 150 famílias. Na época ocupada há dois anos, os Sem Terra disputavam a posse da área com o Deputado Federal e Pastor Josué Bengstson (PTB).
Da Página do MST
Por José Francisco Neto
Da Radioagência NP
Na quinta-feira (8), um ato público no auditório da Universidade Federal de Rondônia (Unir/Centro) para relembrou os 18 anos do massacre de Corumbiara, ocorrido em 9 de agosto de 1995, na fazenda Santa Elina (RO). À época, doze camponeses foram assassinados, entre eles uma criança de apenas sete anos. Até hoje, ninguém foi punido.