Temporada de caça aos direitos indígenas está configurada
Por Egon Heck*
Do IHU On-Line
Por Egon Heck*
Do IHU On-Line
Do Cimi
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia veementemente o texto do “Substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição 215/2000” apresentado pelo deputado ruralista Osmar Serraglio (PMDB-PR), no dia 17 de novembro de 2014.
A PEC 215/2000 e seu Substitutivo é descaradamente inconstitucional e ultrajante aos povos. Inviabiliza novas demarcações de terras indígenas. Reabre procedimentos administrativos já finalizados. Legaliza a invasão, a posse e a exploração das terras indígenas demarcadas.
Por Egon Heck*
Do Cimi
Poucos sinais de alento para a luta dos povos indígenas. Apesar do reconhecimento público, por integrantes do governo, sobre a sua atuação tem deixado a desejar, nada indica de que haverá melhoras na política com relação aos povos indígenas. Ao contrário, a possível indicação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura, significa combustível para o agronegócio e chumbo para os índios.
Da CNBB
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou no dia 23 de outubro, nota manifestando a preocupação da entidade em relação aos direitos dos povos indígenas, após decisões da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular os efeitos de portarias do Ministério da Justiça que reconheciam territórios ocupados por povos indígenas no Maranhão e no Mato Grosso do Sul.
Por Ana Raquel Macedo
Da Agência Câmara Notícias
A polêmica sobre a Proposta de Emenda à Constituição que submete ao Congresso a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas no País (PEC 215/00, do ex-deputado Almir Sá) deve voltar com força na próxima legislatura.
Do Cimi
Por Flávio Vicente Machado
Do Cimi Regional/MS
Da Walk Free
É difícil de acreditar que ainda hoje os povos indígenas continuem sendo escravizados no Brasil. A maioria dos casos de índios explorados em situação análoga à de escravo resulta diretamente da não demarcação de suas terras. “Dilma, acabe com a escravidão indígena” é uma campanha das organizações Comissão Pastoral da Terra (CPT), Repórter Brasil e Walk Free.
Por Egon Heck e Laila Menezes
Do CIMI
Uma tarde de calor em Brasília. No Ministério da Justiça mais uma sessão ordinária da Comissão da Anistia.
Apreensão e muita expectativa. Um momento histórico, nesse dia 19 de setembro. Pela primeira vez vão ser julgados processos de anistia solicitado por um povo indígena.
Do Cimi
A relação do Estado e da sociedade brasileira com os povos indígenas, mesmos com os novos paradigmas constitucionais que colocaram fim ao integracionismo, reconhecendo o caráter multiétnico e pluricultural do Brasil, em 1988, tem sido marcada por princípios e práticas colonialistas, autoritárias, racistas, preconceituosas e discriminatórias, subestimando a sociodiversidade e a contribuição dos mais de 300 povos indígenas, falantes de 274 línguas, e dos territórios indígenas ao país.
Por Carolina Fasolo
Do CIMI
Famílias Kaingang de uma aldeia da Terra Indígena Boa Vista, próxima ao município de Laranjeiras do Sul, no Paraná, podem ser despejadas da área de dois hectares que ocupam há mais de 18 anos, por conta de uma decisão da Justiça Federal em Guarapuava, que determinou cumprimento de ordem de reintegração de posse contra a comunidade.
Do Ministério Público Federal do MS
Do MPF
Conversa telefônica legalmente interceptada, revela que o líder ruralista Sebastião Ferreira Prado planejava o pagamento de R$ 30 mil a advogado ligado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que seria o responsável pelo relatório da PEC 215, na Comissão Especial que aprecia a matéria na Câmara dos Deputados. No diálogo interceptado, Sebastião afirma que “o cara que é relator, o deputado federal que é o relator da PEC 215, quem tá fazendo pra ele a relatoria é o Rudy, advogado da CNA, que é amigo e companheiro nosso”.
Por Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
Pelo menos 53 índios foram assassinados durante o ano de 2013 em consequência de conflitos, diretos ou indiretos, pela disputa por terras. O dado faz parte do relatório sobre a violência contra os povos indígenas brasileiros que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou hoje (17), em Brasília.
Por Tadeu Breda
Da RBA
Fotos: Tadeu Breda
O coração de Amélia disparou ao perceber que um carro preto se aproximava lentamente até frear. “Não, nem conheço vocês”, responderia, assustada, depois que um dos ocupantes baixou o vidro escuro e lhe mandou subir. A jovem tentaria escapar segundos depois, ao perceber que a ordem ganhava rispidez e se transformava em ultimato, “Entra logo!”, mas não conseguiu.
Do MPF/MS
O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul irá pedir execução judicial de multa contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), por descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2007, prevendo a demarcação dos territórios indígenas em Mato Grosso do Sul. A multa diária é de mil reais e o valor acumulado chega a R$ 1,716 milhão (calculado em 13/06).
Da Página do MST
A Relatoria do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação divulgou nesta segunda-feira (16) o relatório “Violações de direitos humanos dos indígenas no Estado do Mato Grosso do Sul”.
O documento destaca a situação de vulnerabilidade vivida pelos povos indígenas Guarani e Kaiowá no Estado, como resultado de uma missão de investigação realizada pela Relatoria nos dias 13 a 17 de agosto de 2013.
Do Cimi
Em Defesa dos Direitos Territoriais dos Povos Indígenas, cerca de 500 indígenas estão reunidos no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia (GO), para a Mobilização Nacional Indígena, que teve início nesta segunda-feira, 26, e segue até quinta-feira, 29. Propostas e projetos do Executivo (Portaria 303 e mesas de diálogo) e do Legislativo (como a PEC 215 e o PLP 227) serão alvo de protestos do movimento, que representa mais de 100 povos que vivem no país.
Da Página do MST
Nesta quinta-feira (24), será realizado em São Paulo o "Grande Ato da Resistência Guarani SP: Demarcação Já", no vão do MASP, a partir das 17h.
Por Carolina Fasolo
Do Cimi
Por Felipe Milanez
Da Carta Maior
Por Roberto Liebgott
Do Cimi
Do Cimi
Propor mudanças na sistemática de demarcação das terras indígenas, caso da minuta apresentada pelo Ministério da Justiça, é a resposta do governo aos seus aliados do agronegócio. Como ele não pode renunciar publicamente ao seu dever constitucional, a saída encontrada foi criar um imbróglio capaz de assegurar que em tempo algum tenha que decidir sobre a declaração dos limites de uma terra indígena, sobretudo se a delimitação contrariar os seus amigos latifundiários.
Por Ruy Sposati
Do Cimi
A juiza Janete Lima Miguel, da 2a. Vara de Campo Grande da Justiça Federal determinou que o Leilão da Resistência não seja realizado. Convocado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), o leilão, marcado para o próximo dia 7, venderia para financiar seguranças armados contra indígenas.
Por Alex Rodrigues e Danilo Macedo
Da Agência Brasil
Depois de cercaram o Palácio do Planalto, em Brasília, na manhã de hoje (4), cerca de 1,2 mil índios de várias etnias estão neste momento divididos em manifestações no Congresso Nacional e diante do Ministério da Justiça. O grupo protesta contra o que classifica como mais uma iniciativa do governo federal para inviabilizar a demarcação de terras indígenas. A presidenta Dilma Rousseff não estava no local.
Por Márcio Santilli
Do Instituto Socioambiental
Da Página do MST
Organizações vem a público exigir da presidente Dilma uma intervenção federal imediata no Mato Grosso do Sul.
Por Ruy Sposati
Do Cimi
Por Ruy Sposati
Do Cimi
Fazendeiros expulsaram à tiros indígenas do povo Terena que haviam retomado a área de uma fazenda que incide sobre a área reivindicada como terra indígena Pillad Rebuá, no município de Miranda (MS), no Pantanal, nesta terça-feira, 12. Um trator pertencente à comunidade também foi incendiado. Ninguém ficou ferido. As informações são de lideranças Terena que estavam no local.
Por Igor Ojeda
Da Repórter Brasil
No próximo dia 5 de outubro a promulgação da Constituição Federal de 1988, chamada por muitos de “cidadã”, completa 25 anos. O texto, elaborado com o objetivo de passar uma borracha no período da ditadura civil-militar que se encerrava, é considerado avançado e garantidor de direitos, embora muitas vezes suas determinações não sejam respeitadas ou aplicadas.
Do Comitê de Imprensa da Mobilização
As ações parlamentares da bancada ruralista no Congresso Nacional contra os direitos dos povos indígenas ocorrem não apenas pela PEC 215. São quase uma centena de proposições em tramitação.
Por Patrícia Bonilha
Do Cimi
A Esplanada dos Ministérios foi ocupada pelos quase 1.500 indígenas, de mais de cem etnias, que desde segunda-feira estão acampados no local. Ocuparam todas as faixas de uma das pistas do Eixo Monumental.
Por J.Rosha
Do Cimi
Até o próximo sábado, 05/10, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, será arena de mais uma batalha dos povos indígenas para garantir os direitos conquistados na Constituição Federal de 1988. Em torno de mil lideranças, de todo o país, dentre os quais oito do Amazonas, estarão participando da mobilização contra as Propostas de Emendas à Constituição e Projetos de Lei que desfiguram completamente o artigo 231 da CF.
Por Maria Emília Coelho
Da Carta Capital
Sônia Guajajara é hoje a porta-voz do movimento indígena brasileiro. Recém nomeada Coordenadora Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), ela convoca os índios e toda a sociedade brasileira para uma mobilização nacional em defesa dos direitos indígenas conquistados há exatamente 25 anos com a Constituição Federal.
Por Cleber Buzatto
Do Cimi
No processo de ataque sistemático contra os povos indígenas e seus direitos, além da violência física, executada por meio de assassinatos seletivos de líderes indígenas e expulsões extrajudiciais de comunidades por grupos paramilitares, o velho latifúndio, no intuito de manter e ampliar a posse e a exploração das terras tradicionais destes povos, tem feito uso de diferentes instrumentos legislativos e administrativos, bem como de teses diversas por meio das quais buscam justificá-los.
Por Felipe Milanez
Da Carta Capital
Por Erwin Kräutler* e Enemésio Lazzaris**
Da Folha de S. Paulo
Da IHU On-Line
A PEC 215 “é um absurdo jurídico e político”, afirma Daniel Pierri em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone. Segundo ele, ao pretender passar do Executivo para o Legislativo a homologação das terras indígenas e as matérias relacionadas a quilombos e povos tradicionais, a PEC 215 “desvirtua o conceito de direito originário”, ou seja, de que os povos tradicionais têm o direito sobre as terras que ocupam.
Da APIB
A histórica ocupação do plenário Ulisses Guimarães, da Câmara dos Deputados, realizada por cerca de 700 indígenas em abril deste ano, está prestes a ser desconsiderada pelo presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN).
Cumprindo compromisso assumido com os ruralistas, ele anunciou para amanhã, dia 4, a instalação da Comissão Especial referente à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215.
Por Luciano Nascimento
Da Agência Brasil
O jurista Dalmo Dallari disse ontem (13) que “qualquer proposta que objetive transferir para o Congresso a demarcação de terras indígenas é escancaradamente inconstitucional”. Ele deu a declaração ao se referir ao Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 215.
Por Renato Santana
Do Cimi
Ao menos seis dos maiores grupos empresariais nacionais e estrangeiros da rede do agronegócio, mineração e da indústria de armamentos investiram R$ 1 milhão 395 mil nas campanhas eleitorais – 2010 - de nove dos 17 deputados federais que assinaram o PLP 227. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - confira abaixo a lista completa de doadores das campanhas dos 17 parlamentares autores do PLP 227. Bunge, Cosan, JBS, Gerdau, Seara e Associação Nacional da Indústria de Armas são as grandes investidoras.
Da Página do MST*
A Via Campesina Brasil, composta por 16 movimentos sociais do campo, divulgou nota repudiando o tratamento dado aos camponeses, povos indígenas, quilombolas e pescadores do Brasil. Segundo a Via, a existência de conflitos em ocupação dos territórios se deve à negligência do Estado brasileiro no processo de demarcação de terras e assentamentos das famílias camponesas.
“Territórios tradicionalmente ocupados (camponeses, indígenas, quilombolas e pesqueiros) são sagrados, devem ser demarcados e respeitados”, diz a nota.
Do Viomundo
Convocada pela bancada ruralista, a ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, compareceu à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, para “prestar esclarecimentos acerca de identificação e demarcação de terras indígenas no Brasil”.
Carta à presidenta Dilma Rousseff
Por Cleber César Buzatto
Do Brasil de Fato
Da Página do MST
O documentário "À Sombra do Deserto Verde" relata a produção da cana-de-açucar no Mato Grosso do Sul, com foco na exploração do trabalho sobre a etnia Guarani Kaiowá.
Os índios Guarani Kaiowá denunciam que são obrigados a deixar a terra que sempre ocuparam. Ao todo, são mais de 40 mil deles ameaçados pela monocultura da cana, que devido a ofensiva do agronegócio, se espalha na região. Mesmo os territórios já reconhecidos como de propriedade indígena no estado estão sendo ocupados pelo agronegócio.
Por Patrícia Bonilha
Do Cimi
Por Egon Heck
Do Cimi
"Os ruralistas estão pintados para a guerra contra os índios. Para criação da CPI da Fundação Nacional do Índio (Funai), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) já conta com o apoio de 201 deputados, 30 a mais do que o exigido pelo Regimento da Casa. Promete arrombar a "caixa-preta" da Funai". (Correio Brasiliense, 25-04-13)
Da Radioagência NP
Da página do MST
Desde o início dessa semana, a desapropriação das fazendas ocupadas de forma ilegal na área indígena de Marãiwatsédé começou a ser executada. Os despejos ocorrem pelo fato da área ser uma reserva indígena destinada à tribo Xavante.
Os posseiros e fazendeiros que serão despejados agravam a tensão na região, criando conflitos com as forças de segurança que exercem a desapropriação e ameaçando figuras históricas na defesa dos direitos indígenas, como o bispo emérito de São Félix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga.
Da Repórter Brasil
Do Racismo Ambiental
A comunidade Guarani-Kaiowá residente em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, ao saber da decissão da Justiça Federal em expulsá-los da terra onde vivem, enviaram uma carta à "Justiça" brasileira, na qual dizem que não acreditam mais no estado, que é também um agente de violência, e pedem para a Justiça tomar uma última decisão: "Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui."
Leia a carta na íntegra:
Por Izabel Barrizon
Do Gazeta Digital
Tribos indígenas interditaram trechos em duas rodovias que cortam Mato Grosso, a BR-364 e 174. As etnias pedem o cancelamento da portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU) de 16 de julho deste ano, que permite intervenções do governo e remarcações de terras indígenas.
Da Terra de Direitos
A Justiça Federal em Santarém determinou à FUNAI que publique em trinta dias o relatório de identificação e delimitação da Terra Indígena Maró, localizada no rio Arapiuns. A Terra Indígena Maró fica dentro da Gleba Nova Olinda I, próxima à Santarém, local de intensos conflitos entre indígenas, comunidades tradicionais e madeireiros. A decisão determina ainda o pagamento de multa diária caso haja descumprimento por parte da FUNAI.