
Projeto da era FHC é aprovado pela Câmara e libera terceirização ilimitada
Medida foi encaminhada à Câmara em 1998 pelo ex-presidente e aprovado no Senado em 2002
Medida foi encaminhada à Câmara em 1998 pelo ex-presidente e aprovado no Senado em 2002
Central também convoca paralisação para o próximo dia 31 de março contra "manobra espúria" da Câmara dos Deputados
Em entrevista, Joaquim Pinheiro fala sobre o panorama que os setores populares tem enfrentado com relação às medidas de terceirização e reajustes fiscais encampado pelo governo.
"A terceirização do corte da cana e o ganho por produtividade têm levado a um aumento cada vez maior da carga de trabalho e a morte de trabalhadores por exaustão", denunciam.
Junto a movimentos sociais, os trabalhadores denunciam as péssimas condições de trabalho, como alimentação inadequada, assistência médica e salários atrasados.
Cerca de 800 trabalhadores rurais do MST e do MAB denuncia a retirada de direitos da classe trabalhadora.
Em Porto Alegre, cerca de 10 mil trabalhadores das centrais sindicais e movimentos sociais participam de mobilização contra a terceirização.
Em BH, centenas ocupam Ministério da Fazenda. Já no ES, trabalhadores ocupam as praças de pedágios na BR 101.
Para Kelli Mafort, do MST, esse é o momento dos trabalhadores mostrarem que seguem em luta permanente diante da hegemonia do capital.
A concentração do ato será a partir das 9h da manhã, na Torre de TV, e depois seguirá para a Petrobras.
Caso aprovado, o PL 4330 pode piorar ainda mais a situação do trabalho no campo. 59,4% já não tem a carteira de trabalho assinada.
Manifestantes se concentraram em frente a FIEMS para receber o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.
Quase 60% dos trabalhadores rurais não tem carteira assinada. A situação pode ficar ainda pior caso o projeto entre em vigor.