Entre as principais demandas apresentadas está o incentivo à produção agroecológica através da proibição do uso do agrotóxico 2,4-D e da pulverização aérea em assentamentos.
Nas ações, as trabalhadoras denunciaram o capital estrangeiro na agricultura brasileira e chamaram a atenção da sociedade ao modelo de produção do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente.
As mulheres denunciam a apropriação ilegal de terras feitas pela Araupel e denunciam o descaso do estado com reforma agrária na região Centro do Paraná.
Construído por várias entidades, coletivos, sindicatos, movimentos sociais e populares afirmar a luta pela democracia e a garantia dos direitos das mulheres conquistados nos últimos anos.
"Esse órgão não tem cumprido o seu papel no que se refere à política de reforma agrária em Alagoas. As mulheres camponesas hoje estão aqui para dar esse recado e exigir outra postura dessa gestão”, afirmou dirigente.
As mulheres denunciam o alto consumo de agrotóxicos pela população brasileira. "Somos o país que mais consome veneno no mundo. O governo precisa dar mais atenção à agricultura familiar, que é quem alimenta a população".
“Lutamos por nossos direitos e contra o atual modelo de sociedade que descrimina as mulheres, incentiva o envenenamento dos alimentos e polui o meio ambiente".
A empresa Araupel é exemplo do modelo de agronegócio que produz apenas para exportação, com as terras cobertas por um deserto verde de pinus e eucalipto.
Em meio as ofensivas que avançam sob a classe trabalhadora, as mulheres enfatizam que a unidade política é condição para enfrentar a conjuntura que se acirra.
Ação denuncia os impactos da Vale na região que vai desde a ameaça de territórios conquistados, até o aumento da violência, dos conflitos trabalhistas e fundiários, do número de acidentes e restrição do direito de ir e vir.