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MST e Unesp realizam Jornada de Estudos Agrários em Marília

 

Da Página do MST


Entre os dias 17 e 19 de novembro, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), no município de Marília (SP), sedia a Jornada de Estudos Agrários: Territórios e Movimentos Sociais no Brasil Contemporâneo.

No México, desapropriação de comunidades para o agronegócio


Por Víctor M. Quintana S.*


No México, o que está em jogo nestes dias e nestes meses com relação ao cam­po não é somente um projeto de mais seis anos de reformas no meio rural, é a imposição de um modo civilizatório que contribui para o aquecimento global, prejudica a sociedade e tenta impedir o surgimento de uma alternativa humanis­ta dessa mesma sociedade.


1. Esgota-se fase do neoliberalismo

MST recebe medalha de gratidão do Grupo Interparlamentar França-Brasil

Da Página do MST

Na tarde desta quarta-feira (4), o MST junto a Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) recebeu parlamentares franceses representantes do Grupo Interparlamentar de Amizade França - Brasil. 


O grupo francês está no Brasil acessando informações em relação à questão agrária e energética, saúde pública e políticas de igualdade de gênero.

Terras apropriadas por investidores alimentariam 550 milhões de pessoas


Por Jéssica Lipinski
Da CarbonoBrasil

 

A apropriação de terras é uma prática controversa muito comum em países em desenvolvimento, na qual investidores adquirem – de forma ilegal ou não – terrenos nessas nações para a realização de grandes investimentos, geralmente agrícolas, com foco na exportação de alimentos e biocombustíveis. Mas um novo estudo aponta que essas terras poderiam alimentar milhões de pessoas se fossem de propriedade das populações locais.

Mercado verde, madeiras de sangue


Por Felipe Milanez
Do blog do Felipe Milanez



O Greenpeace lançou, há alguns dias, uma nova campanha contra a extração predatória de madeira na Amazônia. Dessa vez, a investigação foi bem além do impacto ambiental evidente que cortar árvores produz na mata. Mostrou como essa economia extrativa não apenas saqueia matéria prima da Amazônia como também alimenta um dos principais mecanismos de corrupção e violência no Brasil.

No Paraguai, 2% detêm 80% das terras


Por Brais Benítez
Da La Marea


Grandes plantações de soja que expulsam os camponeses do campo para os bairros pobres da periferia das cidades ou para a emigração. Partilha das terras para empresários e políticos ligados à ditadura. Pagamento quase inexistente de impostos por parte dos grandes latifundiários. Este é o panorama traçado pelo diretor de Oxfam Intermón, no Paraguai, Óscar López, que afirma que “em termos de monopolização da terra temos provavelmente o índice mais alto: 2% dos proprietários acumulam 80% das terras no Paraguai”.

“A questão agrária é o tema do século 21 no Brasil”, afirma Sérgio Sauer

Por Anna Beatriz Anjos
Da Revista Fórum


A reforma agrária foi uma das pautas discutidas durante a manhã deste domingo (18) no III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), em Juazeiro, na Bahia. Para o sociólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB), Sérgio Sauer, esse é um debate ainda muito atual.

Para monge, CNBB mostra um apoio claro e profético aos povos do campo


Da ADISTA 

Na semana passada, o plenário da 52ª Assembleia Geral da CNBB aprovou um documento sobre a visão da Igreja em relação à Questão Agrária Brasileira no século 21, após um processo de construção de cinco anos. 


Trata-se, segundo o presidente da Comissão Pastoral da Terra, dom Enemésio Lazarris, da palavra de mais de 350 bispos à sociedade, ao entenderem a grave situação pela qual passa o campo brasileiro.

Delgado: projeto do agronegócio seria impensável numa democracia real



Da Página do MST


Em artigo, Guilherme Delgado, doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - trabalhou durante 31 anos no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analisa o significado da atual economia política do agronegócio no Brasil.

Para ele, o campo brasileiro vive numa constante e enorme expropriação por parte do grande capital, representado na figura do agronegócio, e em nada corresponde aos interesses do país.

Para intelectual, a luta contra o agronegócio tem que ser internacional



Da Alai


A desnacionalização de grandes extensões de terras, fenômeno que surgiu principalmente na última década e que se acentuou a partir da crise alimentar de 2008, está transformando radicalmente a estrutura agrária no mundo, expulsando camponeses e reforçando o agronegócio.

Gerson Teixeira: presente e futuro do mundo rural brasileiro


Por Gerson Teixeira

Em entrevista publicada no jornal Valor Econômico, de 2 de setembro de 2013, o economista Chris Hurt, conceituado especialista em economia rural dos EUA, descartou qualquer cenário de crise estrutural para o agronegócio no futuro.

Chris assegura que o ciclo de alta dos preços agrícolas iniciado há sete anos teria chegado ao fim, com os preços retornando à sua trajetória histórica, mas sem perspectiva de colapso, pois o aperto nas margens seria facilmente suportável pelos produtores.

O campo permanece como a grande disputa de classe na América Latina


Por Roberta Traspadini*
Da RadioAgenciaNP


A questão agrária na América Latina é uma das tônicas principais da luta de classes no continente desde a descoberta.

Se, até as guerras da independência, a conquista e a colônia significaram um processo aberto de aniquilar a propriedade e o poder comunal inerente à relação dos povos originários com a terra, das guerras de independência em diante o panorama não mudou muito.

“O problema da terra permanece como a grande questão nacional”


Por Sérgio Leitão* e Renata Camargo**
Do Greenpeace

O ex-ministro da Agricultura do governo Lula, Roberto Rodrigues, é ardoroso defensor de um “programa amplo de avanço” do agronegócio por meio de políticas que evitem a “amputação de áreas agrícolas”, que, em sua visão, vêm sendo ameaçadas por demarcação de terras indígenas, unidades de conservação, terras quilombolas ou demandas para atender à reforma agrária.