
Sem Terra ocupam fazenda grilada pela Cutrale em São Paulo
Além da grilagem de terras públicas, a empresa também é denunciada por envolvimento com danos ambientais, trabalhistas e sociais.
Além da grilagem de terras públicas, a empresa também é denunciada por envolvimento com danos ambientais, trabalhistas e sociais.
Da Página do MST
Na manhã deste domingo (16), cerca de 300 pessoas ocuparam novamente a Fazenda Santo Henrique, pertencente a empresa Cutrale, entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista, no interior do estado de São Paulo.
Os Sem Terra denunciam a grilagem de 2,6 mil hectares de terra pela Cutrale.
Da Página do MST
Vocês se lembram quando o MST ocupou uma área pertencente à União, no município de Iaras (SP), grilada pela empresa Cutrale para plantar laranjas?
Durante a ocupação os trabalhadores do MST derrubaram ao redor de 100 árvores de laranja da empresa.
Isso já foi o suficiente para o episódio se transformar no desastre nacional. Jornal Nacional, Folha de S. Paulo, Estadão, polícia, governador José Serra e Cia atribuíram o fato ao vandalismo, contra o progresso, e o fim do mundo estaria próximo.
Por Jade Percassi
Da Página do MST
Na manhã desta quarta-feira (31), cerca de 300 famílias assentados e acampados de diferentes regiões do estado de São Paulo, ocuparam a Fazenda Santo Henrique, pertencente a empresa Cutrale, nos municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista, interior de São Paulo.
Os Sem Terra denunciam a grilagem dos 2,6 mil hectares de terra pela Cutrale. Há sete anos que a Fazenda Santo Henrique é objeto de ação reivindicatória por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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Da Página do MST
Após a ocupação da Fazenda Santo Henrique pelo MST, grilada pela empresa Cutrale na região de Iaras, interior de São Paulo, diversas matérias saírem nos meios de comunicação convencinais pautando o suposto vandalismo praticado pelos Sem Terra.
Da Página do MST
As famílias Sem Terra que estão acampadas desde domingo (2) na Fazenda Santo Henrique, grilada pela empresa Cutrale, na região de Iaras (SP), foram ameaçadas por pistoleiros na manhã dessa segunda-feira (3).
Da Página do MST
Neste domingo (2), cerca de 300 pessoas ocuparam a Fazenda Santo Henrique, no município de Iaras/Borebi e Lençóis Paulista-SP. Os Sem Terra denunciam a grilagem dos 2,6 mil hectares pela empresa Cutrale.
Em 2005, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) notificou a empresa para que desocupasse a área, já que as terras tinham sido reconhecidas como públicas. A Cutrale, no entanto, ignorou a notificação.
Por Jade Percassi
Da Página do MST
Desde as 14h desta quarta-feira (13), as 300 mulheres do MST que ocupavam a Fazenda Santo Henrique, da empresa sucocítrico Cutrale, no município de Borebi, trancaram a Rodovia Presidente Castelo Branco (SP - 280), próximo a Iaras, interior de São Paulo.
O governo dos Estados Unidos identificou em cinco cargas de suco de laranja brasileiro teor acima do permitido de um produto usado para combater doenças nas plantações. A utilização do agrotóxico fungicida carbendazim na produção de laranjas é proibida nos Estados Unidos, mas é usado em grande escala no Brasil.
A Assembléia Legislativa de São Paulo dará início a uma CPI para investigar a prática de cartel no setor de suco de laranja. No total, 36 parlamentares assinaram o pedido de instauração da Comissão. Para abrir a CPI, são necessárias 32.
A Suco Cítrico Cutrale Ltda doou R$ 1.933.500,00 para 42 candidatos nas eleições de 2006, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. A lista registra apenas doações legais declaradas pela empresa, de propriedade de José Luis Cutrale.
Cutrale foi citado como mentor de um cartel na indústria de suco de laranja pelo empresário Dino Tofini, em entrevista publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (15/3) .
Do Conversa Afiada
O Conversa Afiada republica carta que João Pedro Stedile enviou a membro obscuro do Sistema Dantas de Comunicação.
Nessa carta, Stédile revela que foi o INCRA que moveu ação contra Cutrale, por ter invadido terras em São Paulo.
Um processo judicial público.
A Secretaria de Direito Econômico (SDE) vai apurar as denúncias feitas pelo ex-empresário do setor de suco de laranja Dino Tofini, que revelou nesta semana como funcionava o cartel da indústria criado pela Cutrale .
Ex-empresário do setor de suco de laranja, Dino Tofini, 72, decidiu revelar como surgiu e como operava o cartel da indústria de suco de laranja do qual participou e que ajudou a montar no início da década de 90.
A suposta prática de cartel está sob investigação da SDE (Secretaria de Direito Econômico) desde 2006, quando os fabricantes de suco foram alvo da operação Fanta, feita por policiais e técnicos da secretaria.
Ex-dono da CTM Citrus, Tofini afirma que ganhou muito dinheiro com a combinação de preços para a compra da laranja e também para a venda do suco no mercado internacional.
“Não vai levantar não, vagabundo? O senhor usa droga?”. Eram 5 horas da manhã, quando a porta de lona e madeira de Gentil Alves, um senhor de 78 anos, era arrancada por quatros homens. Sozinho em seu barraco, ele viu toda a roupa de sua família ser jogada e revirada no chão.
Nesta quinta-feira (11/2), o Ministério Público do Trabalho (MPT) acionou a Justiça de Araraquara (interior de SP) com um pedido de liminar contra as indústrias de suco de laranja Cutrale, Louis Dreyfous, Citrovita e Fischer. As empresas são acusadas de explorar a mão-de-obra terceirizada na colheita da fruta.
A ação foi endossada por sete procuradores de diferentes regiões do estado, e quer acabar com a terceirização do trabalho da colheita de laranja em todo o país, além de exigir o pagamento de uma indenização de R$ 400 milhões aos trabalhadores terceirizados.
O que seria um ato de protesto contra criminalização se tornou também uma comemoração. Com dezenas de pessoas sentadas no chão e outras dezenas de pé do lado de fora da sala, o auditório dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no centro de São Paulo, com capacidade para 300 pessoas, esteve lotado para o “Ato Pela Libertação dos Presos Políticos do MST e Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais”, realizado nesta quarta-feira (10/2).
Por Roberto Rainha*
Após 16 dias dias presos, os trabalhadores rurais, assentados no projeto de Assentamento Zumbi dos Palmares, no municipio de Iaras, interior de São Paulo, ganham a liberdade mediante concessão de medida liminar deferida em habeas corpus pelo Desembargador Relator Luiz Pantaleão, da 3ª Camara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Os 20 Sem Terra que estavam sob prisão preventiva desde o dia 26/1, na região de de Iaras, acabam de ter a soltura determinada. A prisão foi suspensa pelo Desembargador Luiz Pantaleão, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acolheu o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos Sem Terra. Da sentença, porém, ainda cabe recurso e o mérito ainda será julgado.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) repudiaram a cobertura de parte da imprensa no caso envolvendo a prisão de integrantes do MST em São Paulo. Segundo as entidades, veículos de imprensa têm sido parciais, publicando reportagens sem ouvir os dois lados da história.
A Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA) divulgou nota na última sexta-feira (5/2) em que repudia as prisões arbitrárias de militantes do MST no interior de São Paulo.
"A permanência das terras públicas da União nas mãos do agronegócio da laranja, não serve ao desenvolvimento do país. A ABRA vê nesta inadmissível inversão de valores não só uma perseguição manifesta, mas, uma ameaça à democracia brasileira", afirma a entidade no documento.
Leia abaixo a nota na íntegra.
Entidades e militantes sociais, de direitos humanos, sindicatos e parlamentares lotaram o auditório da Câmara Municipal de Bauru (SP) nesta quarta-feira (3/2), para um ato em defesa da Reforma Agrária. O encontro, proposto pelo vereador Roque Ferreira (PT), contou com a presença dos deputados estaduais Raul Marcelo (Psol) e Simão Pedro (PT), além do jurista Plínio de Arruda Sampaio e do membro da coordenação nacional do MST Gilmar Mauro.