Nesta segunda-feira (18), 300 famílias do Movimento Terra Livre, no município de Messias (AL), foram despejadas da ocupação Che Guevara, onde há 5 anos haviam ocupado um terreno baldio da prefeitura de Messias e construído uma comunidade.
Dessa forma, o Movimento Terra Livre pede apoio de toda a sociedade contra a reintegração de posse da área, por meio de uma moção de repúdio.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulgou em nota na terça-feira (15), seu posicionamento em relação à decisão judicial de que as famílias do assentamento Milton Santos devem ser despejadas até o dia 24 de janeiro. O Incra recebeu notificação judicial no dia 09 de janeiro, exigindo que o assentamento seja desocupada em até 15 dias.
Nesta quarta-feira (9/1), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi intimado para que a área do Assentamento Milton Santos seja desocupada em 15 dias, sob pena de as famílias serem retiradas por força policial.
“Esse despejo foi um dos maiores absurdos ocorrido em Minas nos últimos dez anos. A ação ocorreu em tempo recorde, ignorando o recurso em favor das famílias, que já foi enviado pelo Ministério Público e fez com que o Tribunal de Justiça suspendesse a liminar de despejo”. Essa é a denúncia feita pelo o procurador do Ministério Público de Minas Gerais, Afonso Henrique de Miranda, sobre o despejo de cerca de 130 famílias Sem Terra.
As famílias organizadas pelo MST e MATR denunciam o uso irregular da Fazenda Gama, localizada na BR 040, no DF. A Terracap, por sua vez, quer utilizar a área para a construção de setor habitacional urbano sem apresentar alternativas para os agricultores.
Após audiência com a Ouvidoria Agrária Nacional no último dia 31/10, o Acampamento 22 de agosto, formado por 670 famílias do MST e MATR, tem o prazo de um mês para se retirar da área da Fazenda Gama, localizada na BR 040, próximo ao balão do Catetinho, no DF.
Na manhã desta quarta-feira (11) 15 famílias Sem Terra que vivem na fazenda Atalho/Curimatãs, no município de Pacatuba, em Sergipe, tiveram a imissão de posse da área revogada e foram despejadas.
As famílias estavam aguardando a chegada do oficial de Justiça sob posse do mandado de reintegração de posse nº 0003001361-0/2012 que pedia a retirada das mesmas dentro de cinco dias.
Os movimentos sociais do Tocantins farão dois atos políticos no dia 17 de abril (terça-feira) em contraponto a reintegração da área ocupada por mil famílias do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o acampamento Sebastião Bezerra. A primeira ação será às 14h, na entrega do recurso da liminar da reintegração no Tribunal de Justiça, em Palmas. O segundo ato, também na terça-feira, será às 18h, no próprio acampamento Sebastião Bezerra, que fica na rodovia TO-050, entre Palmas e Porto Nacional.
No último dia 7 de julho, o Tribunal de Justiça Estadual ordenou o despejo das 12 famílias do pré-assentamento São Roque, na Fazenda Providência, em Bom Jesus do Itabapoana, extremo-norte do estado do Rio de Janeiro. A área possuía uma produção agroecológica bastante diversificada.
Na manhã desta quarta-feira (17), a Polícia Federal deu início ao despejo do acampamento Osvaldo de Oliveira, na fazenda Bom Jardim, em Macaé (RJ).
O latifúndio, que foi ocupado por 400 famílias Sem Terra no último dia 7 de setembro, tem 1600 hectares e foi considerado improdutivo pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ainda em 2006, por não cumprir com sua função social e ambiental.
Da Página do MST
As famílias de trabalhadores rurais Sem Terra acampadas nas fazendas Consulta e Jabuticaba, localizadas no município de São Joaquim do Monte, agreste Pernambucano, estão sofrendo mais um despejo violento nesta terça-feira.
A situação é tensa na fazenda Jabuticaba, onde policiais militares passaram a cercar o acampamento no começo da tarde desta terça-feira.
As duas fazendas são áreas de conflito histórico.
A Brigada Militar já isolou a Fazenda Bela Vista, em Sananduva - no Norte do estado - e se prepara para despejar as cerca de 200 famílias Sem Terra que ocupam a área desde a madrugada desta quinta-feira (15/4).
Os policiais estão aumentando o efetivo e afirmam que irão fazer o despejo, bem como identificar todos os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no decorrer desta noite.
O MST e o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar convidam para ato político em defesa da Reforma Agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais às 8h desta sexta-feira (16/4), no acampamento Roseli Nunes e João Calixto, em Campinas.
O acampamento, com 150 famílias, fica na Fazenda Monte D'este, no município de Campinas, que foi declarada improdutiva há dois anos, segundo laudo de vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Vinte e oito famílias terão que sair da Fazenda Boa Esperança, mesmo a área sendo improdutiva e apresentar várias irregularidades como dívidas bancárias, intimidações e crime ambiental.
Leia abaixo nota divulgada pelas famílias assentadas na Fazenda Jamaica, em Pereira Barreto (SP), notificadas para que deixem a área em que estão legalmente assentadas desde 2008.
Solicitação de apoio às famílias ameaçadas de despejo em Pereira Barreto (SP)
É com tristeza que nós, famílias assentadas na Fazenda Jamaica, no município de Pereira Barreto (SP), recebemos a notícia de que teremos que desocupar a área.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar realizou um despejo violento de 75 famílias do MST de um latifúndio improdutivo, no município de Touros (a 70 km da capital), na região litorânea do Rio Grande do Norte, na tarde desta terça-feira (30/3).
Os 150 soldados do batalhão chegaram ao local em torno das 14h. Logo depois, queimaram os barracos com os pertences das famílias e deixaram seis pessoas feridas, que foram levadas ao Hospital Municipal de Touros.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar realizou um despejo violento de 75 famílias do MST de um latifúndio improdutivo, no município de Touros (a 70 km da capital), na região litorânea do Rio Grande do Norte, na tarde desta terça-feira (30/3).
Os 150 soldados do batalhão chegaram ao local em torno das 14h. Logo depois, queimaram os barracos com os pertences das famílias e deixaram seis pessoas feridas, que foram levadas ao Hospital Municipal de Touros.
Na tarde do último domingo (28/2), um dia após a reocupação da fazenda Capim, acampamento 1º de Novembro, em Inhapi-AL, o assentado José Aparecido Costa da Silva foi abordado por cinco viaturas da Polícia Militar quando se deslocava de sua casa, no assentamento Frei Damião, para o centro da cidade. O agricultor relata que teve suas algemas tiradas dentro da viatura e que passou cerca de três horas rondando pela zona rural de Inhapi, sendo ameaçado de morte e recebendo pressões dos policiais.
O Desembargador e ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, fez um pedido formal nesta terça- feira (2/3) ao Juiz Armindo dos Reis Neto, da Comarca de Porto Franco, no sudeste do Maranhão, para que suspenda a liminar de despejo da Fazenda Lote 7, ocupada há treze anos pelo MST.
Na área, que tem 1,8 mil ha, vivem 75 famílias desde agosto de 1997, produzindo para sua sobrevivência. No local, muitas casas já foram construídas e muitos investimentos foram feitos, como sítios e plantios de culturas perenes.
Acampadas há mais de dois anos, as 40 famílias do acampamento João Sem Terra, em Senador Pompeu, a 240 Km de Fortaleza (CE), receberam nesta segunda-feira (22/2) uma ordem de despejo.
Segundo a direção do MST na região, a área reivindicada pelos trabalhadores e trabalhadoras
tem mais de 2 mil hectares, é improdutiva e está abandonada. Os e as Sem Terra pretendem resistir no local. Desde o início da ocupação, as famílias vêm sendo ameaçadas por jagunços da fazenda.
No Ceará, mais de 1,5 mil famílias vivem acampadas.
[img_assist|nid=9116|title=|desc=No canto esquerdo da foto, de camisa azul, o ex-coronel Copetti acompanha seus pistoleiros |link=none|align=left|width=640|height=492]Do Brasil de Fato
Por volta das 15h30 de sábado (13/2), o ex-coronel condenado há mais de 18 anos de prisão, Valdir Copetti Neves, tentou despejar à força as famílias acampadas na Fazenda São Francisco II, em Ponta Grossa (PR), que pertence a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A fazenda foi ocupada no dia 6 de fevereiro por aproximadamente 200 trabalhadores.
Na manhã do último dia 2/2, as famílias do acampamento 11 de Novembro, localizado no município de Inhapi, próximo à divisa com Mata Grande, em Alagoas, foram surpreendidas com a chegada de uma brigada militar para expulsá-las das terras da fazenda Capim, onde vivem e produzem há mais de seis anos.