Reitor da UFRJ, Roberto Leher aponta o desenvolvimento de uma política educacional intencionalmente orientada para o esvaziamento do campo e de base à exploração da terra pela iniciativa privada.
Com lápis, caneta e uma uma lona preta estendida no chão, os trabalhadores pautam a construção de novas escolas e reivindicam melhores estruturas às já existentes.
A posição tomada pelo governo estadual tem como objetivo “inviabilizar a existência das escolas dos assentamentos, assim como precarizar as condições de trabalho de seus professores”.
O Secretário da Gerência de Educação, Davi Vargas, assumiu o compromisso de manter as escolas abertas desde que um plano de justificativas seja apresentado.
Os Sem Terra se manifestam contra as recentes medidas instituídas pelo governo, que tem como objetivo prejudicar ainda mais a educação pública do estado.
Os encontros fortaleceram a identidade camponesa através da mística, da ciranda e das brincadeiras que fazem parte do dia a dia dos assentamentos e acampamentos do MST.
Se dividirmos esses números ao longo do ano, temos oito escolas rurais fechadas por dia em todo país. Nos últimos 15 anos, mais de 37 mil unidades encerraram as atividades.