No último domingo (7/2), o jornal Folha de S. Paulo publicou trechos da entrevista com João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do MST, sobre o Partido dos Trabalhadores (PT).
Leia abaixo a íntegra da entrevista.
O MST considera o PT um partido representativo das causas sociais no Brasil?
Por Leonilde Medeiros*
Por João Paulo Rodrigues*
O avanço do capital financeiro e de grandes conglomerados empresariais do agronegócio, com a sustentação da mídia burguesa, vem aumentando a concentração de terras e piorando a vida dos trabalhadores rurais. Por isso, queremos fazer um amplo debate com toda a sociedade brasileira sobre o melhor projeto para a nossa agricultura, que tenha como base a soberania alimentar, distribuição de riquezas e a sustentabilidade ambiental.
Do Brasil de Fato*
A luta pela reforma agrária volta a ser criminalizada. E outra vez a investida é contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Neste momento, dezenas de sem terra estão presos em várias cidades e outros tantos foram condenados a penas altíssimas pelo simples fato de buscar terra para sobreviver – uma ação que o Superior Tribunal de Justiça já decidiu não configurar os delitos de esbulho possessório e formação de quadrilha.
Do MAB
Está marcada para amanhã (4/2), às 17h, uma audiência entre o presidente Lula e representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em Brasília, para discutir a pauta de reivindicação dos atingidos. Esta é a primeira vez que o MAB é recebido por um Presidente da República.
Do Blog do Sakamoto
Relembrar é viver: Cosan, Shell e o trabalho escravo que faz o Brasil crescer.
Os veículos de comunicação noticiaram nesta segunda:
Cosan e Shell anunciam aliança de US$ 12 bilhões (Uol)
Por Juliano Domingues
O Plebiscito Popular que ocorre durante a semana da pátria entre os dias 1º e 7 de setembro é antes de tudo, um exercício de democracia na qual impera a vontade do povo. O evento, entre outros pontos, discutirá a validade da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
"O Brasil de João Goulart: um projeto de nação" (Editora Contraponto, 2006) é uma obra que reúne pronunciamentos do presidente João Goulart, inclusive o famoso discurso feito na Central do Brasil em março de 1964, e um conjunto expressivo de textos dos principais integrantes da geração de pensadores que o Brasil já teve: de Celso Furtado a Cesar Benjamin. O livro foi organizado pelos historiadores Oswaldo Munteal, Jacqueline Ventapane e Adriano de Freixo.
Por Juliano Domingues,
da Radioagência NP
A quem cabe o papel de alfabetizar a população brasileira? A pergunta vem à tona quando se questiona a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na área da alfabetização. Para Roberto Leher professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e especialista em educação o grande problema é que no Brasil se naturalizou a idéia de que são as ONGs e não o Estado que devem cumprir o papel de prover educação.
A pretensão da atual política brasileira de avançar na exportação de etanol, preocupa devido às más condições de trabalho a que estão submetidos os cortadores de cana. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), do ano de 2005 a 2006, 20 trabalhadores morreram no corte de cana por motivos relacionados ao excesso de trabalho.
Em entrevista, Fernando Almeida, autor do livro Os desafios da sustentabilidade. Uma ruptura urgente (São Paulo: Ed. Campus/Elsevier, 2007), fala de como abordou os desafios que a sustentabilidade passa hoje no País em seu livro, de como podemos prever as tragédias e mudar as condições que as favorecem e, ainda, relata o papel que, em sua opinião, cada indivíduo tem na efetivação das mudanças que todos querem na sociedade e no meio ambiente.
As obras para transposição do Rio São Francisco continuam. Mesmo depois de Dom Luiz Cappio ter feito greve de fome, que só terminou quando o presidente Lula prometeu a ele e a toda população brasileira que, após as eleições, retomaria a conversa, cessando temporariamente as obras. As eleições passaram, Lula reelegeu-se e calou-se. Não houve diálogo com os movimentos sociais, com a população ribeirinha ou com os índios da região. A ordem foi para que as obras continuassem.
Jamile Chequer
Da Radioagência NP
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, aprovou neste mês Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 20/99 que autoriza a redução da idade penal de 18 para 16 anos. A PEC ainda irá à votação no plenário do Senado, mas diversos juristas e estudiosos que a discussão deveria ser por melhores oportunidades para os adolescentes.
As implicações que podem ocorrer com a modificação da lei são discutidas em entrevista com Vera Malaguti, professora do mestrado em sociologia do direito na Universidade Federal Fluminense (UFF). Leia a seguir.
Por Álvaro Kassab
Jornal da Unicamp
Assistimos no universo do trabalho ao advento de novas tecnologias e de áreas do conhecimento até então inexploradas. Ao mesmo tempo, observa-se o declínio das atividades chamadas de “chão da fábrica”, relegando a atividade industrial a um plano secundário, e o surgimento de atividades – algumas marcadas pela virtualidade – que fogem ao figurino do que se convencionou chamar de “emprego”. Que análise o senhor faz da centralidade do trabalho hoje?
O eletricitário Artur Henrique da Silva Santos, conhecido como Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) acredita que o movimento sindical, após um período de claro descenso encontrou um foco de atuação política: a negociação. A central participa do fórum de empregados e empregadores que discutiu a reforma trabalhista e sindical, vai participar das negociações para mudanças na Previdência Social e reivindica participar do debate sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Por Mônica Pinto
AmbienteBrasil
Nessa entrevista, o presidente da Associação dos Servidores do Ibama – Asibama - no Distrito Federal, Jonas Moraes Corrêa faz denúncias tão surpreendentes quanto graves. Há 23 anos lotado no Laboratório de Produtos Florestais, Centro Especializado do Ibama em Pesquisa e Tecnologia de Madeira, trabalhando no núcleo de Estatística e Computação, ele foi vice-presidente da Asibama no biênio 2000/2002, tornou-se presidente para o biênio seguinte, sendo reeleito, em 2004, com 90% dos votos. Leia abaixo a entrevista completa:
Por Mateus Alves
Correio da Cidadania
Reinaldo Gonçalves, economista e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em entrevista para o Correio da Cidadania, dessa semana, debate os rumos que a economia brasileira deverá tomar após a possível implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Qual é a sua percepção sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado recentemente pelo governo Lula? Quais seriam seus pontos altos e seus pontos baixos?
Do Valor Econômico
Por Maria Inês Nassif e Cristiane Agostine
Historicamente, os movimentos sociais vivem ondas de fortalecimento e de crise. Ao contrário do que o senso comum diria após uma reeleição folgada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, ela não foi produto de uma fase de ascensão dessas organizações nem terá um papel fundamental para tirá-las da letargia. Essa é a radiografia que faz do momento político João Pedro Stédile, líder do hoje mais articulado movimento social do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Fonte - IHU On-Line
Theotônio dos Santos, doutor em economia e um dos principais formuladores da Teoria da Dependência, apresenta nesta entrevista uma análise da política econômica do Brasil a partir do Plano Real. O professor narra a trajetória do neoliberalismo, desde o começo do governo FHC, o seu colapso e as iniciativas do atual governo.
Da Agência Carta Maior
Por Verena Glass
Passadas as eleições e confirmada a vitória de Lula, os movimentos sociais, que deixaram para os momentos finais do pleito a declaração efetiva de apoio ao presidente – uma reação estratégica à dicotomia Lula-Alckmin transformada em explícito enfrentamento de classe -, iniciam agora um processo de avaliação política do que será o segundo mandato e de quais as perspectivas reais de emplacarem suas agendas e demandas.
Por Horacio Martins de Carvalho*