Mobilizações deste 7 de setembro realizada por movimentos e organizações populares questionam a comemoração dos 200 anos de (in)dependência e demonstram a resistência no campo popular
O feriado de 7 de setembro, Dia da Independência, é marcado neste ano por atos contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em mais de 160 cidades do Brasil e do exterior.
Em parte dos municípios, as manifestações se unem ao tradicional Grito dos Excluídos e das Excluídas, que denuncia os problemas sociais brasileiros. Na capital paulista, o ato chega à 27ª edição com o lema “Vida em Primeiro Lugar”.
Em seus 34 anos de existência na região sudoeste de São Paulo, o MST sempre lutou e resistiu. E continuará em luta até transformar a fazenda Lageado numa terra que cumpra sua função social.
Cerca de 150 famílias ocuparam a Fazenda Rio Vermelho de aproximadamente 1200 hectares. A maior parte da Fazenda encontra-se em abandono há muito tempo, tendo suas estruturas já deterioradas pela falta de uso.
Um episódio estarrecedor marcado pela falta de respeito à democracia e ao livre debate de ideias provou, mais uma vez, que os ruralistas não têm como defender o indefensável.
A 17ª edição do Grito dos Excluídos, que acontece neste ano em 25 estados, defende a participação popular em defesa do meio ambiente, com o lema “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”.
Da Agência Chasque
Centenas de pessoas participaram na sexta-feira (4/9), em Porto Alegre (RS), do 15º Grito dos Excluídos. O tradicional protesto, organizado por sindicatos, pastorais e movimentos sociais acontece anualmente em todo o país como crítica aos festejos do feriado de Sete de Setembro, Independência do Brasil.
O Grito dos Excluídos, em sua 15.ª edição, traz para as ruas a indignação dos trabalhadores contra os efeitos da crise econômica e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, por Reforma Agrária e Reforma Urbana Já, em defesa dos nossos recursos naturais (O petróleo tem que ser nosso!), contra a corrupção e a impunidade e contra a criminalização da Pobreza e dos dos movimentos sociais.