
Seminário destaca papel da agricultura familiar contra fome e abastecimento das cidades
“Precisamos garantir políticas que possibilitem às cooperativas organizarem sua produção e acessarem os mercados urbanos”, afirma secretária da SEAB
“Precisamos garantir políticas que possibilitem às cooperativas organizarem sua produção e acessarem os mercados urbanos”, afirma secretária da SEAB
Deputado estadual do PDT participou de comitiva ao país asiático com parlamentares e integrantes do MST
Documento divulgado no último mês reúne dados acerca da produção rural familiar e sua importância para o Brasil
Entenda como os impactos negativos dos juros altos sobre a economia afetam o dia a dia dos trabalhadores/as rurais
Mais de 150 famílias produzem alimentos na área, pulverizada com agrotóxicos para plantio de eucalipto e soja
Resposta insuficiente de governos à pandemia passa pela falta de apoio aos povos do campo, principais responsáveis pelos alimentos que chegam à mesa da população em quarentena; confira situação pelo mundo
Presidente enxugou a estrutura do Incra, extinguindo programas como o Pronera e o Terra Sol
Tardin fala sobre as raízes tradicionais desse tipo de agricultura no Brasil e destaca a decisão do MST de definir a agroecologia como uma estratégia para o Movimento
Pesquisa da Fapesp mostra crescimento de 90,4% do setor entre 1990 e 2012; apenas 25 produtos responderam por 99% da produção agrícola entre 2010 e 2012; resta 1,7 milhão de pessoas no campo
Em entrevista, a pesquisadora Raquel Rigotto afirma a gravidade dos impactos à saúde desse modelo de desenvolvimento em curso no país
Em entrevista, Amadeu Bonatorevela que além de o fumo não ser um alimento, é “altamente tóxico” e gera “graves consequências para as pessoas envolvidas no processo produtivo.
Famílias do MST vão expor e comercializar alimentos como arroz orgânico, sucos naturais, salame, copa, queijos, pães, bolachas, iogurtes e sementes de hortaliças agroecológicas
O milho transgênico, vendido em ração para animais, pode ter sido utilizado como sementes para plantio, o que acarretou a contaminação de lavouras.
Assentado a nove anos no Beira Rio, Antônio Queiroz disse que a meta de seu assentamento é transformar toda a produção em orgânica.
O agronegócio exporta a água, o suor e o sangue dos trabalhadores, envenena o meio ambiente e as populações, mas ainda posa de campeão do PIB.
Um funcionário da Fazenda Festugato foi flagrado pelos assentados passando agrotóxico a uma distância bem inferior a 300 metros, mas foi frustrado pelos assentados.
“Em 2005 o consumo médio de agrotóxicos era da ordem de 5 kg/hectare e, em 2011, passou a ser de 11 kg/hectare. Ou seja, em menos de uma década dobramos a quantidade de agrotóxicos utilizada no país”, informa Larissa Mies.
Para eles, "a eventual efetivação dessa medida representaria a revogação de uma conquista institucional histórica dos trabalhadores e trabalhadoras rurais".
O setor está sendo atingido em cheio pela reversão dos preços das commodities com a crise chinesa, colocando em cheque a dependência econômica do país.
Em artigo, jurista analisa o crescimento populacional, a demanda por alimentos e a necessidade de se mudar o modelo produtivo agrícola.
As hortas urbanas são pequenas revoluções pacíficas que introduzem novas vivências no espaço urbano e avançam na conquista do direito à cidade.
O agronegócio: a produção de monoculturas em grande escala, baseado na tecnologia e produtos químicos.
Nos últimos três anos apenas acelerou a concentração da riqueza que já funciona há 140 anos. É a nação mais desigual do mundo em relação à concentração da terra.
Em meio à discussão sobre aumento de tributos, senadores aprovam mudança que pode derrubar pagamento por horas em deslocamento em fazendas.
Em artigo, comunidade científica trava polêmica sobre os transgênicos e sua aprovação na CTNBio.
Perdemos 24 bilhões de toneladas de solo fértil por ano. Até 2030, está previsto um crescimento da área urbanizada equivalente a superfície da África do Sul.
Apesar da obrigatoriedade do registro estabelecida através do Novo Código Florestal, poucas famílias tem conseguido providenciar o CAR.
Os países do G-8 querem assumir a terra do continente africano, exportando suas tecnologias e ignorando qualquer conhecimento agroecológico.
Caso aprovado, o PL 4330 pode piorar ainda mais a situação do trabalho no campo. 59,4% já não tem a carteira de trabalho assinada.
Realizada em Túnis (Tunísia), atividade da Via Campesina debateu a necessidade do direito de resgate, conservar e produzir sementes crioulas,.
Debate realizado no Fórum Social Mundial, em Túnis, expôs a necessidade de combater o modelo de produção das multinacionais e fortalecer a produção familiar agroecológica.
Para Stedile, a atual Reforma Agrária é muito mais do que distribuir terra. Ela também tem que resolver o problema dos agrotóxicos, garantir um futuro, respeitar o meio ambiente e a biodiversidade.
O avanço do agronegócio em Moçambique destrói a principal fonte de alimentos do povo moçambicano e a põe nas mãos das empresas estrangeiras.
Os pequenos produtores acusam o ministério da Agricultura e Pecuária de agir como uma "sucursal da Monsanto"; Todos os incentivos rurais são voltados para a monocultura.
Jacques Távora Alfonsin analisa as contradições na pasta da agricultura
O advogado Jacques Távora Alfonsin analisa as contradições na pasta da agricultura.
Mesmo no período da pior seca dos últimos 50 anos, famílias conseguiram manter o mesmo número de animais.
Um novo estudo da Universidade de Berkeley mostra que a produção agroecológica - baseada na biodiversidade - é uma maneira efetiva de aumentar a produção e reduzir as entressafras.
Do Greenpeace
O desmatamento é ruim para o meio ambiente e para o clima. Também é péssimo para a biodiversidade, além de liberar gases do efeito estufa na atmosfera. Isso tudo nós já sabemos.
Mas a ciência está agora cada vez mais certa de que o desmatamento também é um péssimo negócio para a agricultura. Ele provoca o aumento das temperaturas e interfere nos sistemas de chuvas, tornando o clima mais seco.
No documento, a comissão critica a demora do governo no anúncio de decretos de desapropriação em 2014.
Por Maura Silva
Da Página do MST
O lobby do agronegócio, baseado na figura da terra produtiva, coberta de verde e alimentos foram criado em cima de falácias e dados que não condizem com a realidade.
Essa foi uma lenda construída exclusivamente para beneficiar o setor que mais lucra economicamente no país. E que só este ano aumentou seu faturamento em 117%.
Da Lecera
Da Página do MST
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar Camponesa e Indígena.
Em razão disso, a Câmara dos Deputados no Distrito Federal promoverá uma série de eventos especiais que reconhecem à importância dessa atividade nas áreas de produção sustentável de alimentos, segurança alimentar e a erradicação da pobreza.
Por Mariana Melo
Da CartaCapital
Por que é bom consumir orgânicos? Dos adeptos dos alimentos “naturebas” produzidos sem agrotóxicos ou outros insumos considerados agressivos ao meio ambiente, a resposta vem de forma imediata: porque é melhor para a saúde. Mas, segundo a nutricionista Elaine de Azevedo, pesquisadora do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, essa resposta pode ser muito reducionista para demonstrar todo impacto que o consumo orgânico pode ter à sociedade.
Por Esther Vivas
Do Publico.es*
Calcula-se que a população mundial, em 2050, chegará aos 9,6 bilhões de habitantes, segundo um relatório das Nações Unidas. O que significa 2,4 bilhões a mais de bocas para alimentar. Diante destes números, existe um discurso oficial que afirma que para dar de comer para tantas pessoas é imprescindível produzir mais. No entanto, é necessário nos perguntarmos: Hoje, falta comida? Cultiva-se o bastante para toda a humanidade?
Da IHU On-Line
“Lamento o apagão do pensamento estratégico dentro do governo. (...) Não bastasse, especula-se sobre a proximidade do anúncio de um “pacote agrário” para ser dado de presente ao agronegócio e, assim, mergulhando ainda mais o Brasil nas profundezas dos anacronismos da sua estrutura agrária”, diz o presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA.
Por Washington Novaes
Do O Estado de S. Paulo
Parece surreal. No dia 27 último, a seção de Esportes deste jornal informava que a nadadora brasileira Poliana Okimoto - que ganhara no Mundial de Barcelona medalha de ouro na maratona aquática de dez quilômetros, além de medalha de prata nos cinco quilômetros e de bronze por equipes - substituiu em sua dieta vários alimentos (glúten, açúcar, feijão, abacate, fermento e chocolate) por tapioca, que lhe dá "energia redobrada".
Da Página do MST*
Por Najar Tubino
Da Carta Maior
Um grupo pesquisadores universitários está estudando o assunto e acredita que a população rural brasileira seja pelo menos o dobro da estimada pelo IBGE, de 30 milhões de pessoas. Na raiz do problema está um decreto de 1938 do governo Getúlio Vargas, que define o que é urbano no país.
Por José Coutinho Júnior
Da Página do MST
Por Larissa Packer e Fernando Prioste
Da Terra de Direitos
Os 164 países que fazem parte do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança estão reunidos desde o dia 01 de outubro, em Hyderabad, na Índia, pela 6ª (MOP6) vez desde sua entrada em vigor, a fim de garantir o cumprimento Protocolo e da própria Convenção da Diversidade Biológica (CDB), que tem o objetivo de regulamentar a pesquisa e utilização dos transgênicos para prevenir e evitar os riscos a biodiversidade, a saúde humana e aos direitos dos povos e comunidades locais.
Por Najar Tubino (*)
Da Carta Maior
“Dizer que o Estado protege e incentiva os movimentos sociais no campo é falso se medidos os favores dados à agricultura dita empresarial”. A opinião é do administrador de empresas Rui Daher, colunista do Terra Magazine , em artigo publicado nesta terça-feira (6/4).
Confira abaixo.
Vale a pena debater Reforma Agrária?
Por Rui Daher
Cerca de dez mil agricultores do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), fazem nesta terça-feira (30/3) mobilizações em agências do Banco do Brasil e do Banrisul em 18 municípios do estado do Rio Grande do Sul. O objetivo das ações é cobrar do governo estadual e federal medidas para que os agricultores possam continuar no campo.
Os principais pontos de reivindicação dos agricultores são :
Do Valor Econômico
Alimentar uma população global em crescimento acelerado em vista da mudança climática e das estagnadas verbas para ajuda alimentar e pesquisa agrícola exigirá uma reformulação básica da agricultura, dizem especialistas.
Ao contrário da "Revolução Verde" que aumentou dramaticamente a produção agrícola na América Latina e Ásia a partir dos anos 1950, porém, uma nova reestruturação precisará se concentrar tanto em novas variedades de sementes como em governança adequada, capacitação de mulheres e em colocar limites à especulação com commodities, acrescentaram.
Leia a versão integral do depoimento do presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) Plínio de Arruda Sampaio, na sessão da CPMI contra a Reforma Agrária, do dia 10 de março.
"O que precisa este país é fazer, de fato, uma reforma agrária para completar a abolição da escravatura, porque, enquanto isso não for feito, não existe cidadania", afirmou.
Na sua exposição, ele apresentou um panorama do quadro da pobreza rural, da concrentação da terra, do analfabetismo nas áreas rurais e da inoperância da Justiça.
Do IHU On-line
“A forma como usamos a terra e os recursos hídricos no passado negligenciava os impactos ambientais impostos pela agricultura intensiva. Esses custos não se refletem nos preços das commodities alimentícias vendidas e compradas internacionalmente, e nem mesmo nos preços dos alimentos no mercado interno. O Brasil não deveria correr para satisfazer a demanda global por sua água, colocando commodities no mercado mundial a preços que impossibilitem que o ambiente das terras e dos recursos hídricos do Brasil seja usado de modo sustentável”.