Representando um aumento de 8% em relação ao último ano, a grande maioria das violências estão relacionadas aos conflitos pela terra, água e ao trabalho escravo rural
Lançamento apresentou os dados de conflitos agrários em 2022 e seus precursores, além de discutir sobre a CPI do MST, como forma de repressão aos movimentos de luta por terra no Brasil
Em nota, Movimento repudia espancamento e ameaça de morte por pistoleiros contra Valdinez dos Santos; fato ocorreu em 17 de abril, no marco dos 27 anos do Massacre de Eldorado do Carajás
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) recebeu informação de que, na segunda-feira, 23, as casas das famílias começaram a ser destruídas ilegalmente a mando de um homem que afirma ter comprado o imóvel rural
No "apagar das luzes", Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Advogado-Geral da União e INCRA pretendem regularizar grilagem de mais de 9 mil hectares de terra da União em Gleba Gama - Nova Guarita (MT)
Mulheres, homens, jovens e crianças, de várias regiões do estado, ocuparam nesta terça-feira, 23, a sede do Incra na capital mato-grossense. Morosidade do órgão é uma das críticas
No próximo dia 18 de abril, em Brasília, será divulgada a 36ª edição do relatório que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas no campo brasileiro
Indígenas, quilombolas e camponeses são alvos da violência ligada a territórios e acesso à água; o número de casos de conflitos é recorde na história, com mais de 70% na região amazônica
Comissão Pastoral da Terra realiza sua Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão para discutir impactos da pandemia sobre a escravidão contemporânea
Documento relembra os 46 anos de trajetória da CPT, acompanhando os conflitos no campo, bem como os povos do campo, das águas e das florestas e seus territórios
A campanha levanta o chamado a “Amazonizar-te”, em um convite de ações que articulem as lideranças dos povos e comunidades tradicionais, a Igreja na Amazônia, os diferentes organismos eclesiais, artistas e formadores de opinião, pesquisadores e cientistas
Ao todo, 71 pessoas foram assassinadas. Desde 2003, quando se computaram 73 vítimas, este é o maior número registrado pela Comissão Pastoral da Terra em seu relatório sobre os Conflitos no Campo.
Segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra, 61 pessoas foram assassinadas em disputas agrárias no Brasil em 2016, segundo maior número em 25 anos. Região amazônica concentra 57% dos casos.
Liminar da Justiça do Trabalho confirma obrigação do Ministério do Trabalho de publicar a Lista Suja do trabalho escravo em 30 dias, sob pena de multa.
Traduzindo do latim- amicus curiae -, quer dizer que foi dada à CPT a condição de “amiga da corte” no agravo de instrumento interposto pela União em desfavor da Usina Santa Helena.
A Diretoria e a Coordenação Executiva Nacional CPT denuncia o quadro de deterioração do ambiente político e social no país e suas agravadas consequências
A atividade antecedeu o início do Encontro Brasileiro dos Movimentos Populares em diálogo com o Papa Francisco, que segue de 2 a 4 de junho, também na cidade histórica de Mariana (MG).
"Já há farta jurisprudência do STJ, do STF e de Tribunais de Justiça afirmando que a luta dos sem terra é um exercício de cidadania e que não há, portanto, que se confundir com crime.", diz trecho da nota.
Reunidos em Marabá, no Pará, durante a Conferência Internacional da Reforma Agrária, 170 militantes, camponeses e indígenas de 23 países, puderam debater os dados dos conflitos no campo.
Olavo Nienow foi coordenador da CPT por uma década no período de redemocratização do país, após ficar preso durante alguns dias por causa do seu envolvimento nas lutas.
Esta é a 31ª edição do relatório que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo brasileiro, neles inclusos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.
Esse trabalho foi um dever dos movimentos sociais e dos militantes destes para mostrar à sociedade um momento histórico do país, que os órgãos oficiais do Estado tenta apagar.
A Romaria, que acontece na próxima terça (9), propõe uma reflexão sobre o cuidado com a Terra diante da realidade de violência, de exploração e de esgotamento.
Para a CPT, este é um momento estratégico para que se ouça os trabalhadores a partir de suas próprias demandas, para construir e fortalecer seu trabalho pastoral nos próximos anos.
"Espera-se que a inconformidade da CPT seja a de todas as organizações de defesa da terra e da gente da terra, empoderando um protesto nacional de massa capaz de reparar essa injustiça", escreve Jacques Alfonsin.
"Por se tratar de uma ação ligada à Igreja, era importante ressaltar seu aspecto pastoral. Assim passou a se denominar Comissão Pastoral da Terra”, comenta Antônio Canuto.
A diminuição de desapropriações de terra, da quantidade de famílias assentadas e de novas demarcações de terras de indígenas e quilombolas levou a Comissão Pastoral da Terra (CPT) a classificar os números da reforma agrária no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff como “os piores dos últimos 20 anos”.
Esta 25ª edição de Conflitos no Campo Brasil, lançada em 15/4, não tem nada de comemorativo, pois apresenta crescimento tanto do número de conflitos envolvendo camponeses e trabalhadores do campo, quanto da violência em relação ao ano anterior de 2008.
O número total de conflitos soma 1184, contra 1.170, em 2008, com aumento considerável em relação especificamente aos conflitos por terra, 854 em 2009, 751 em 2008.
Do Blog da Reforma Agrária
"Se existe violência no campo, quem sofreu violência foi o proprietário”.
Luiz Antonio Nabhan Garcia, agropecuarista e presidente nacional da União Democrática Ruralista (UDR), na Agência Estado.
Levantamento divulgado ontem pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) registra que em 2009:
- 25 trabalhadores rurais mortos
- 62 tentativas de assassinato
A desconcentração da propriedade da terra aumentará a produção de alimentos e empregos Por Antonio Canuto Secretário da Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT)
O modelo hegemônico de desenvolvimento, subordinado ao capital, tem como uma das suas principais características o ser concentrador. Concentrador da posse e propriedade da terra, das riquezas e do poder. E hoje, está em curso um processo de concentração dos saberes, da tecnologia e da ciência.
Vinte e oito famílias terão que sair da Fazenda Boa Esperança, mesmo a área sendo improdutiva e apresentar várias irregularidades como dívidas bancárias, intimidações e crime ambiental.
Na próxima quinta-feira (15/4), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançará sua publicação anual, Conflitos no Campo Brasil 2009. É a 25ª edição do relatório que concentra dados sobre os conflitos, violências sofridas e ações de trabalhadores e trabalhadoras rurais, bem como comunidades e povos tradicionais, em todo o país. O lançamento se realizará no auditório da Editora da Unesp (praça da Sé, nº 108, 7º andar), em São Paulo (SP), a partir das 9h.
Da CPT
Os trabalhadores rurais continuarão ocupando a Prefeitura de São Miguel dos Milagres em busca de melhorias nas estradas de acesso dos assentamentos até à cidade.
Cerca de 30 trabalhadores rurais estão ocupando a Prefeitura de São Miguel dos Milagres desde a manhã desta terça-feira (23/3). Eles recebem o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e reivindicam a melhoria das estradas, que ligam os assentamentos Quilombo dos Palmares e Jubileu 2000 à cidade.
Da CPT
Desde o ano passado, os agricultores buscam melhorias nas estradas que dão acesso até a cidade. A comercialização dos produtos agrícolas, acesso à saúde e escolas estão prejudicados.
Trabalhadores rurais que moram nos assentamentos Quilombo dos Palmares e Jubileu 2000, que possuem 71 famílias acompanhadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT-AL), estão ocupando desde as primeiras horas desta terça-feira (23/3) a Prefeitura de São Miguel dos Milagres. Mais uma vez, eles reivindicam a melhoria das estradas e a manutenção das pontes que dão acesso até a cidade.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lança, no dia 15 de abril, na cátedra da Unesco, em São Paulo (SP), o relatório Conflitos no Campo Brasil.
O relatório, que chega à sua 25ª edição, apresenta análises e dados da violência contra os trabalhadores rurais, conflitos pela terra, mortes e ameaças de mortes. É o estudo mais completo sobre o tema.
Leia abaixo a carta divulgada pela CPT:
Da CPT/ AL
Cerca de 100 famílias camponesas ocuparam, no último sábado (13/3), as terras da antiga Usina Bititinga, localizada no município de Messias (AL), falida desde 1994. Trata-se de uma ação conjunta envolvendo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) de Alagoas.
O imóvel rural foi penhorado na Caixa Econômica, possui várias dívidas e uma parte do território foi arrendada pela Usina Santa Clotilde. Há vários anos o local encontra-se em estado de abandono, coberto por pasto e cana de açúcar.
Desde o início deste ano, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) - reconhecida por sua importância na luta pela Reforma Agrária e no enfrentamento aos conflitos no campo - vem sofrendo perseguições no sul do Maranhão por parte do Judiciário local.
A agressão à entidade se deu por conta de fatos ocorridos em Balsas - berço do agronegócio no estado - quando esta cumpria sua missão de presença solidária, acompanhando pessoas em situação de abandono. O promotor de justiça Rosalvo Bezerra de Lima Filho é o autor das denúncias contra a CPT.
Da Repórter Brasil
A Campanha de Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou dados sobre denúncias, casos registrados e libertações de 2009. Dos 4.274 trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão no país no ano passado, 1.582 (37%) foram libertados na Região Sudeste - com destaque para o Rio de Janeiro, com 715 (16,7%) registros.
Em 2008, a Região Sudeste foi palco de 555 libertações - 10,5% das 5.266 pessoas que foram retiradas no mesmo ano desta situação caracterizada pela subtração da dignidade básica do ser humano.
Da Repórter Brasil
A Campanha de Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou dados sobre denúncias, casos registrados e libertações de 2009. Dos 4.274 trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão no país no ano passado, 1.582 (37%) foram libertados na Região Sudeste - com destaque para o Rio de Janeiro, com 715 (16,7%) registros.
Em 2008, a Região Sudeste foi palco de 555 libertações - 10,5% das 5.266 pessoas que foram retiradas no mesmo ano desta situação caracterizada pela subtração da dignidade básica do ser humano.