Diversas organizações estão convocando toda a população brasileira a saírem às ruas no próximo dia 16, contra o impeachment, o ajuste fiscal e pelo fora Cunha.
As mobilizações serão na próxima sexta (13), e a luta será por mais direitos, contra a agenda conservadora, em defesa da democracia e por uma nova política econômica.
A atividade acontece no Auditório do SINDSEP-DF, às 18h30, e contará com a participação de João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, e Erica Kokay, deputada federal e referência da luta popular no DF.
Com manifestações pela manhã e tarde, milhares de pessoas saíram às ruas para defender a democracia e se posicionar contra a privatização da maior estatal brasileira, a Petrobras.
Documento defende que combate às desigualdades volte à agenda do governo, com mudanças nos juros, controle da inflação, atuação do BC e em um debate que não seja refém do 'terrorismo de mercado'.
Cerca de 2 mil protagonizaram a mobilização em defesa da democracia e dos direitos sociais, que também foi realizada em vários estados brasileiros e no Distrito Federal.
Diante deste cenário conturbado, Gislene dos Santos, do MST, analisa o atual momento político e as mobilizações de setores da esquerda e da direita dessa semana.
Os trabalhadores rurais estão mobilizados pela adjudicação da fazenda Martinópolis, onde há mais de sete anos está montado o acampamento Alexandra Kollontai, com cerca de 350 famílias.
Uma das principais críticas dos movimentos ao governo petista é exatamente a onda de retrocesso em curso no Congresso Nacional e a pauta conservadora do próprio governo.
"Temos uma Câmara de Deputados reacionária, homofóbica e fundamentalista, que tenta reduzir a maioridade penal, mas os meios de comunicação estão focados sempre na Lava Jato", diz ativista
O Brasil de Fato conversou com diversas entidades sobre as propostas de Renan Calheiros (PMDB-AL). Para elas, medidas vão “contra direitos sociais conquistados na Constituição, e afasta governo das pautas sociais”.
As mobilizações acontecerão no próximo dia 20/09. Uma das alternativas propostas pelos movimentos para contornar a crise econômica é a taxação de grandes fortunas.
Para Gerson Teixeira, engenheiro agrônomo e presidente da Abra, diante do atual cenário de dificuldades fiscais, o governo poderia começar a atuar em um plano alternativo.
“Estamos longe de conquistar a Reforma Agrária e o que se observa é um aumento da concentração da terra e o avanço do agronegócio", disse Marcos Araujo, da dirigente nacional do MST.
Em entrevista, Joaquim Pinheiro fala sobre o panorama que os setores populares tem enfrentado com relação às medidas de terceirização e reajustes fiscais encampado pelo governo.