Mulheres do MST reocupam engenho em Pernambuco
Mulheres do MST reocuparam nesta terça-feira (8/3), com mais de 90 famílias, o engenho Cachoeira Dantas, localizado no município de Água Preta, mata sul de Pernambuco.
Mulheres do MST reocuparam nesta terça-feira (8/3), com mais de 90 famílias, o engenho Cachoeira Dantas, localizado no município de Água Preta, mata sul de Pernambuco.
A Jornada de Luta contra o Agronegócio e contra a Violência: por Reforma Agrária e Soberania Alimentar mobilizou 19 estados brasileiros. As mulheres da Via Campesina se somam à luta feminista durante a celebração do centenário do 8 de março e denunciam os malefícios do agronegócio contra a vida e o trabalho das camponesas.
Cerca de 300 mulheres da Via Campesina percorreram um total de 20 quilômetros pelas ruas centrais de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na manhã segunda-feira (8/3).
Com faixas, cartazes e megafones gritando palavras de ordem, elas exigiram melhorias no setor educacional, da saúde e contra a exploração do agronegócio. A ação começou em frente à Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul e acabou na calçada externa do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro da cidade.
Vanderléia da Silva Santos, 34 anos, casada, dois filhos, mora no pré-assentamento Keno, em Cláudia (a 620 quilômetros de Cuiabá). Ela foi a primeira a doar sangue no ato público realizado pelas mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina e Movimento de Mulheres do Campo (MMC), na manhã desta segunda-feira (8/3), na praça da República, centro de Cuiabá.
Cerca de 250 mulheres da Via Campesina se somam às mulheres de várias organizações a partir desta segunda-feira (8/3). Entre os dias 8 e 18 de março, a Marcha Mundial das Mulheres organizará sua 3ª Ação Internacional no Brasil. Neste período, 3 mil mulheres de todas as regiões do país farão uma caminhada entre dez cidades, de Campinas a São Paulo, para dar visibilidade à luta das mulheres brasileiras e reivindicar mudanças em suas vidas.
Cerca de 400 mulheres da Via Campesina ocupam, desde a manhã desta segunda-feira (8/3), a sede da Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco, no bairro do Cordeiro, Recife. A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina contra o Agronegócio e contra a Violência: por Reforma Agrária e Soberania Alimentar, em comemoração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Somando-se à luta feminista durante este 8 de março, as mulheres da Via Campesina se mobilizam por todo o país para denunciar os malefícios do agronegócio contra a vida e o trabalho das camponesas. Atos, protestos e atividades de formação e estudos acontecem desde a semana passada em todas as regiões do país.
Mais de 800 mulheres da Via Campesina da região Amazônica e outros movimentos populares de Tocantins fazem uma caminhada em comemoração aos 100 anos de instituição do dia 8 de março nesta segunda-feira (8/3). Pela manhã, as mulheres marcham na avenida JK em defesa da vida, pelos direitos humanos e pela soberania alimentar.
Ontem (7/3), no auditório da Escola de Tempo Integral Padre Josimo, em Palmas (TO), as mulheres debateram os impactos do agronegócio sobre as camponesas.
Confira abaixo trechos do panfleto produzido pelas mulheres. No anexo, veja a versão completa.
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Mulheres da Via Campesina e dos movimentos urbanos de Minas Gerais, Marcha Mundial de Mulheres, Assembléia Popular e Brigadas Populares estão acampadas na praça da Assembléia Legislativa,seu espaço por direito. Durante os dias 6, 7 e 8 , 500 mulheres se mobilizam para denunciar a situação de opressão em que vivemos por causa do agronegócio, da violência, do machismo, da criminalização e acima de tudo do sistema capitalista.
Durante a manhã desta segunda-feira (8/3), cerca de 200 mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Via Campesina trancaram por uma hora a estrada de acesso ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio. Elas estão mobilizadas pelo dia Internacional da Mulher e, em Porto Velho, protestam contra a construção das barragens no rio Madeira e todas as consequências negativas que as obras estão trazendo para a vida das mulheres.
Os movimentos sociais de Alagoas realizam nesta segunda-feira (8/3) várias iniciativas de mobilização, celebrando a passagem do Dia Internacional de Lutas das Mulheres, com ações nas principais cidades do estado. A Via Campesina, organização que reúne os principais movimentos de luta pela terra, realiza durante toda a semana a “Jornada Nacional de Mulheres Camponesas na Luta Contra o Agronegócio e Contra a Violência: por Reforma Agrária e Soberania Alimentar”.
Na manhã desta segunda-feira (8/3), trabalhadoras da Via Campesina e do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo ocuparam a Usina Capim, em Ururaí, Campos dos Goytacazes.
Em 2009, o estado do Rio de Janeiro liderou os índices de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão. Foram 715 trabalhadores resgatados pelo Ministério Público do Trabalho, num total de 4.283 em todo o Brasil. A expansão do setor sucroalcooleiro tem intensificado a super exploração do trabalho no estado do Rio de Janeiro, em especial na região de Campos dos Goytacazes.
Na manhã desta segunda-feira (8/3), ceca de 400 mulheres da Via Campesina marcham pelas ruas do município de Sousa, sertão da Paraíba.
As mulheres comemoram os 100 anos do Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras e denunciam os abusos cometidos pelo agronegócio, modelo de agricultura que só gera concentração de riqueza, pobreza dos trabalhadores e destruição do meio ambiente.
Cerca de 180 mulheres do MST reocuparam na manhã deste domingo (7/3) pela quinta vez a Fazenda Uberaba, no município de Bonito, brejo pernambucano.
As mulheres estão nesse momento montando acampamento junto com suas famílias. A ação faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina, com o tema contra o Agronegócio e contra a Violência: por Reforma Agrária e Soberania Alimentar.
As mulheres da Via Campesina entendem que a única forma de mudar a realidade de exploração e opressão é a luta e a mobilização permanente. Mas essa só dará resultados concretos se feita de forma consciente, compreendendo a realidade para poder transformá-la.
Por isso, esse ano as atividades da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina em Pernambuco unirá luta e mobilização, com estudo e debate.
Para marcar o centenário do Dia Internacional da Mulher (8 de março), mulheres do MST e da Via Campesina do Mato Grosso vão se reunir no Assentamento Dorcelina Folador, Centro de Formação Olga Benário, em Várzea Grande, nos dias 6 e 7 de março, para discutir política.
A quinta-feira (4/3) foi de atividades internas no acampamento das mulheres em Porto Alegre (RS). Na parte da manhã, ocorreram debates sobre questões feministas, o agronegócio, transgênicos e a produção de alimentos saudáveis, tema da Jornada de luta das mulheres do campo e da cidade deste ano. À tarde, um grupo formado por camponeses, estudantes e trabalhadores urbanos usou o teatro popular para problematizar assuntos como o machismo na família e dentro de casa, no meio rural e a mercantilização do corpo da mulher.
A delegação da América do Norte da Via Campesina divulgou manifesto em que rechaça a postura da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) durante a "Conferência Técnica Internacional sobre Biotecnologias agrícolas nos países em desenvolvimento", que acontece termina nesta quinta (4/3) em Guadalajara, no México.
Para a entidade camponesa, a real intenção do evento é incentivar o cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM).
Leia abaixo a íntegra do documento.
É uma agressão por parte da FAO reunir-se no México para promover os transgênicos
Viver em Moçambique é presenciar uma história recente. O país, independente desde 1975 do domínio português, ainda dá passos iniciais na cidadania. É somente nos anos 90 que começam as eleições multipartidárias e é nesta mesma década que é aprovada a Lei de Terras, que reforça a posse estatal da propriedade rural. Dentro deste fervor de mudanças, está o campesinato, peça chave do desenvolvimento do país e da organização popular.
A Via Campesina lançou convocatória para o Dia Internacional de Lutas Camponesas, que acontecerá no dia 17 de abril, a suas organizações membros, seus aliados e todos os que querem apoiar o movimento e lutar contra as transnacionais que se apoderam dos sistemas de alimentação e agricultura em todo o mundo.
Leia abaixo a convocatória.
“Não ao controle da Agricultura e da Alimentação Pelas Transnacionais!”
Por Jose Luis Patrola