
As pessoas não comem um prato de comida, mas um cálice de veneno, afirma dirigente do MST
Em entrevista, Carla Guindani, do setor de produção do MST, traz o debate político em torno da 1° Feira Nacional da Reforma Agrária.
Em entrevista, Carla Guindani, do setor de produção do MST, traz o debate político em torno da 1° Feira Nacional da Reforma Agrária.
Promotor gaúcho aponta desinformação e alto analfabetismo funcional na zona rural do estado – que dificulta a compreensão das informações nos rótulos dos venenos que manipulam – como fatores de risco.
"No Brasil, o lobby dos agrotóxicos é pesado. Daria um longa-metragem de “ficção'' tão engraçado e trágico quanto o da indústria do tabaco", escreve Leonardo Sakamoto.
Empresa americana inicia pesados investimentos em novo herbicida. Reunião da CTNBio de amanhã já tem na pauta transgênicos resistentes ao Dicamba.
Odair José de Souza, dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores, discute o papel do agronegócio, criticando o uso de agrotóxicos, e analisa os desafios postos para a produção de alimentos saudáveis.
Médicos de família fazem visita médica a comunidades, assentamentos e discutem sobre alimentação saudável e sem agrotóxicos.
Movimento defende Sistema Único de Saúde (SUS) e manifesta seu desacordo com a atual política econômica implementada pelo Governo Federal.
“Em 2005 o consumo médio de agrotóxicos era da ordem de 5 kg/hectare e, em 2011, passou a ser de 11 kg/hectare. Ou seja, em menos de uma década dobramos a quantidade de agrotóxicos utilizada no país”, informa Larissa Mies.
Encontro ocorreu no município de Lagoa Seca e discutiu saberes populares, além de definir tarefas organizativas do setor de saúde do MST no estado.
Estudo da USP com base em dados do ministério da Saúde e da Fiocruz indica que entre 2007 e 2014 foram notificadas 2.150 intoxicações por agrotóxicos na faixa etária de 0 a 14 anos de idade; número pode ser 50 vezes maior.
Em entrevista, o Sem Terra formado em Cuba fala sobre a criação da Rede Nacional de Médicos Populares, atual ofensiva sobre o sistema público de saúde e a categoria médica conservadora.
Médicos constroem rede nacional para defender o direito à saúde pública e fazem o contraponto ao posicionamento conservador da categoria.
Em artigo, jurista analisa o crescimento populacional, a demanda por alimentos e a necessidade de se mudar o modelo produtivo agrícola.
As mulheres camponesas receberam capacitação sobre a utilização de plantas medicinais, aromáticas e alimentícias, com farmacêutica e nutricionista.
Seminário promovido pelo IHU e PPG em Saúde Coletiva da Unisinos evidenciou o impacto do uso de agrotóxicos no ambiente e toda a lógica que sustenta o sistema apoiado no agronegócio.
Muitas vezes a intoxicação pode continuar se manifestando de forma silenciosa até o fim da vida, tendo como resultado, por exemplo, o aparecimento de um câncer”, alerta a toxicologista.
Aprovada na Câmara e em tramitação no Senado, proposta de lei que desobriga indústria de alimentos a informar na embalagem presença de componentes geneticamente modificados preocupa ambientalistas e consumidores.
Segundo ministro dos Assuntos Rurais, a permissão do cultivo transgênico na Escócia poderia trazer prejuízos à imagem de país limpo e verde.
No RS, o nível de consumo do veneno por ano chega a 8,3 litros. Na região noroeste do Estado, é ainda pior, superando os 16 litros por ano.
O evento será realizado no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do RS, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Uma análise realizada em uma população tanto rural como urbano, na comarca de General Pueyrredón, diagnosticou que 90% dos participantes do estudo tinham glifosato ou seu metabólito na urina.
O Coletivo Nacional de Saúde do MST aponta que a saúde no campo tem que ser pensada a partir de algo que vai além do adoecer.
O agrotóxico é empregado, entre outros usos, na fase prévia da semeadura de soja e milhos transgênicos.
Para os participantes, é preciso ampliar o debate sobre qual sistema de saúde que se almeja numa perspectiva popular, tanto em relação à tecnologia quanto ao conhecimento.
Foram comercializados 6,9 quilos por hectares plantado em 2012, alta de 11% ante o ano anterior.
No Brasil, os números impressionam. 64% dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos. Mais de 34 mil intoxicações.
O Estado da Bahia vive uma disputa no legislativo entre os que lutam para regularizar o uso e o comércio de agrotóxicos e uma bancada disposta a “barrar” a regularização.
"Devido à falta de vigilância pós-comercialização, pouco se sabe sobre os efeitos adversos do consumo de alimentos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente".
Revista alemã indaga se o Glisofato seria seguro para beber, "como afirmam os lobistas da indústria? Ou seria ele o DDT do século XXI, altamente tóxico, e que consequentemente contamina toda a cadeia de alimentos?"
Em artigo, Silvia Ribeiro coloca a luta de diversos países contra o agrotóxico mais comercializado no mundo, o glifosato.
Apesar de ter uma linguagem acessível às crianças, o vídeo também é voltado para todos os públicos, um humor inteligente e informações que são importantes.
Enquanto o mundo barra os produtos transgênicos e com agrotóxicos, aqui um grupo de deputados faz todo jogo possível para favorecer os produtores de nocivos à saúde.
A lei regulamenta o uso de agrotóxicos e proíbe sua utilização nas proximidades de escolas, Centros Municipais de Educação Infantil, núcleos residenciais e unidades de saúde.
A partir de julho, cidades do interior do Brasil receberão médicos vindos de comunidades atingidas por barragens formados em Cuba, através do Programa Mais Médicos.
Via Campesina manifestou apoio aos PLs, dizendo que serão feitas todas as tarefas que couberem aos movimentos para a implantação desses projetos.
Especialista aponta que atual forma de produção de alimentos gera produtos de baixo valor nutritivo, trazendo riscos à saúde da população.
O país pretende adiar e estender moratória que proíbe o uso de alguns inseticidas agrícolas. Queda no número de insetos coloca o país em alerta.
Os Estados Unidos não procuram apenas adonar-se das soberanias e recursos naturais de outros, mas trabalham com vistas a controlar a alimentação do mundo.
Proposta que segue para o Senado teve repúdio de mais de 100 organizações; população brasileira pede cumprimento ao direito à informação sobre o que está consumindo.
Atividades contou com a presença de deputados e órgãos ligados a saúde e o meio ambiente.
As compras públicas de alimentos melhoram a produção, a organização, a alimentação das famílias dos agricultores e dos estudantes nas escolas.
Essa é a avaliação da toxicologista Karen Friedrich sobre aos alimentos contaminados por agrotóxicos.
Em artigo, comunidade científica trava polêmica sobre os transgênicos e sua aprovação na CTNBio.
O procurador regional do MPT fala sobre a importância da população exigir o direito à informação e a transparência sobre o que está presente nos alimentos.
“A ciência deveria servir a quem, ao mercado ou a população brasileira?”, questiona o pesquisador Fernando Carneiro em entrevista.
Entre 2007 e 2014, foram registrados 3.229 casos de intoxicação na região oeste do Paraná, sendo que 20% em decorrência do uso de agrotóxicos agrícolas, raticidas e agrotóxicos domésticos.
Na atividade foram discutidas a relação entre a saúde e o avanço desenfreado do agronegócio.
Ministério Público Federal a pedir proibição do glifosato – veneno mais usado no país. Novos estudos internacionais ampliam suspeita de que seja cancerígeno.
Em 2014, o faturamento da indústria dos agrotóxicos no Brasil foi de mais de U$ 12 bilhões.
Em estudo com 174 países, Organização Internacional do Trabalho mostra que disparidade entre campo e áreas urbanas ainda é grande, e que são necessários 10,3 milhões de profissionais de saúde no mundo.
Nesta terça-feira, a Abrasco lança o novo Dossiê sobre a realidade dos agrotóxicos no Brasil. Em artigo, Alan Tygel fala sobre a questão.
Na Argentina, são utilizados mais de 200 milhões de litros por ano de glifosato, herbicida da Monsanto que foi considerado cancerígeno pela OMS.
Os estudos mostram que nos locais que continham inseticidas, 52,4% das detecções excedia os limites legais.
Com base em centenas de publicações, a ciência avisa: não é possível afirmar que os transgênicos são seguras para a saúde e o ambiente.
O herbicida, produzido há mais de 20 anos pela multinacional Monsanto, é o mais utilizado na agricultura mundial.
O projeto 4148 pretende suspender a atual lei que obrigada os produtos que contêm os chamados OGMs trazer em seus rótulos o símbolo T amarelo.
Num dos maiores países agrícolas, produtos químicos - incluindo paraquat - enfrentam regulação frouxa. E no Nordeste rural, uso desenfreado levou a doença e violência.
Começa, nas redes sociais, campanha para preservar culturas alimentares — pressionadas por agronegócio, industrialização obsessiva, padronização do gosto e normas sanitárias obsoletas.
Em todas as regiões do país são encontradas amostras de resíduos tóxicos em concentrações acima do recomendável, seja nas plantações, no solo, nas águas ou nos peixes.
A residência tem como objetivo superar a invisibilidade e a negligência histórica da saúde da população do campo.
Houve uma diferença de 49% de espermatozoides entre o grupo dos que ingeriam mais pesticidas e os homens que comiam porções menores de agrotóxicos.
Cientistas descobriram que pessoas doentes tinham maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias.
O objetivo é contribuir para o desenvolvimento socioambiental e sanitário em sete pré-assentamentos e comunidades rurais.
Com os acampados, os estudantes construíram uma farmácia viva coletiva em pré-assentamento.
Isso faz com que o modelo de fiscalização e controle seja inviabilizado no país que é o maior consumidor de venenos agrícolas do mundo.
A seleção do curso, em parceria com a Universidade de Pernambuco, acontece até o dia 25/02, e pretende formar 20 profissionais em 10 áreas de formação.
Por João Vitor Santos
No IHU-Online
Pensar um Brasil que não priorize uma produção agrícola em latifúndios de monoculturas para exterminar o uso de agrotóxicos. É o que propõe Fran Paula, engenheira agrônoma da coordenação nacional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line.
Do portal Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira (9), duas iniciativas regulatórias para propor o banimento dos agrotóxicos Forato e Parationa Metílica. Os dois produtos fazem parte do grupo de agrotóxicos que vem passando por reavaliação da Anvisa para revisar os seus parâmetros de segurança.
No processo de registro de agrotóxicos no Brasil, cabe à Anvisa avaliar o impacto destas substâncias sobre a saúde humana, tanto do trabalhador rural como do consumidor.
Do Blog do Pedlowsky
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de publicar o seu relatório anual cujo tema é a prevenção dos suicídios que se tornaram um grave problema em escala global. Um fator que aparece como uma forma disseminada de suicídios é a ingestão de agrotóxicos.
Da Página do MST
O Ministério Público do Trabalho (MPT) está selecionando interessados em desenvolver estudos voltados à pesquisa, prevenção e ao tratamento de trabalhadores vítimas de intoxicação, de adoecimento decorrente de desastres ambientais, exposição a substâncias tóxicas ou acidentes de trabalho que envolvam queimaduras.
Da Anvisa
A Anvisa aprovou nesta terça-feira (09/12) duas iniciativas regulatórias para propor o banimento dos agrotóxicos Forato e Parationa Metílica. Os dois produtos fazem parte do grupo de agrotóxicos que vem passando por reavaliação da Anvisa para revisar os seus parâmetros de segurança. No processo de registro de agrotóxicos no Brasil, cabe à Anvisa avaliar o impacto destas substâncias sobre a saúde humana, tanto do trabalhador rural como do consumidor.
Por Maura Silva
Da Página do MST
Na semana passada, dez pessoas foram internadas após ingerirem água de um riacho em Lajeadinho, Cacique Doble, no norte do Rio Grande do Sul.
Investigações preliminares dão conta de que a água utilizada para consumo pelos moradores da região estaria contaminada pelo “agente laranja” 2,4 D (2,4-Diclorofenoxiacético), um agrotóxico altamente nocivo para a saúde humana.
Por Katia Lins
Da EcoDebate
O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Centro de Apoio Operacional Cível, em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e órgãos que compõem a Comissão Estadual de Agrotóxicos, debateram a instalação do Fórum Estadual de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos no Pará.
Por Judite Santos
Da Página do MST
Entre os dias 28 a 30/11, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP), recebeu o 2° Encontro Nacional dos Médicos do MST.
O encontro buscou aprofundar o debate sobre a questão da saúde no Brasil e na América Latina, ao analisar a precarização do sistema público nesses países.
Por Juliana Adriano
Para Página do MST
Por Solange Engelmann
Da Página do MST
Fotos: Andressa Moreira e Nanda Duarte
Foram nove anos de lutas, organização e trabalho coletivo para que os assentados do município de Nova Santa Rita - região metropolitana de Porto Alegre (RS) -, conquistassem a Unidade Básica Estratégia da Saúde da Família Rural, Marisa Lourenço da Silva.
Da Articulação Nacional de Agroecologia
Da Página do MST
Vinte e cinco militantes do MST terminaram o curso de Medicina em Cuba, no último dia 23 de julho. A Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM), fundada em 1999, foi uma iniciativa do governo cubano após um furacão que passou pela América Central e Caribe em 1998, deixando a região completamente devastada.
“Formar médicos de ciência e consciência é a missão desta escola”, afirmou Fidel Castro a época. A meta era formar 10 mil médicos em 10 anos, que fossem capazes de atender as regiões mais pobres mundo.
Por Flávia Londres
Da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Por Darío Aranda
Do Página/12
Da Página do MST
Nesta segunda-feira (7),12 militantes do MST iniciam a terceira semana de aula do curso de massoterapia, realizado pelo setor de saúde do Movimento, na cidade de Nossa Senhora de Glória (Sertão de Sergipe).
O objetivo do curso é formar massoterapeutas para atender à população nas áreas de assentamentos e acampamentos.
Por José Coutinho Júnior
Da Página do MST
A estrutura de saúde pública brasileira tem diversos problemas: falta de investimentos, falta de médicos, infraestrutura precária. Outro problema é o tipo de tratamento realizado por muitos profissionais, que desumanizam o paciente e não levam em conta sua realidade de vida.