
O “mau uso” da norma penal
O processo e as prisões de integrantes do MST reabrem discussão sobre questões de grande interesse público, pela importância que possuem para o sistema de justiça criminal e para os movimentos sociais
O processo e as prisões de integrantes do MST reabrem discussão sobre questões de grande interesse público, pela importância que possuem para o sistema de justiça criminal e para os movimentos sociais
"A Reforma Agrária é apenas uma necessidade dos camponeses, mas sim, de toda nação"
Advogados apelam em defesa dos presos políticos e contra as penas de até 35 anos
E não há outra alternativa senão ter que mudar de modo de produção e de consumo e ter que cuidar da Casa Comum, a Terra
Dados constam de última pesquisa do governo; pesquisadora Ana Paula Bortoletto diz que Brasil trabalha com amostras insuficientes para tamanho do problema.
Na esteira do desmonte das políticas públicas promovido pelo governo interino, percebe-se duas situações: a de paralisação ou de suspensão ou revogação das políticas.
Para Frei Marcos Sassatelli: "A união faz a força e povo unido (e organizado) jamais será vencido".
A expulsão dos povos nativos de suas terras para posterior distribuição a indivíduos não-indígenas responde a uma lógica do uso da terra para exploração, especialmente por meio da produção agrícola.
A historia da Monsanto é reflexo de um quadro persistente de substâncias químicas tóxicas, demandas e manipulação da ciência.
"O absurdo que salta aos olhos neste processo é que o MST, pela primeira vez, foi enquadrado na Lei nº 12.850/2013, que tipifica as Organizações Criminosas."
Como a imensa diversidade alimentar do planeta, mantida pelos agricultores por milênios, é ameaçada por empresas como a Monsanto. Quais as possíveis resistências
O Projeto de Lei 3200/15 e o Projeto de Lei 1687/15 são alguns dos instrumentos da trama em curso que aponta para o desmonte da legislação de agrotóxicos
Ao assumirem essas posições, os trabalhadores da cultura vão se percebendo mais próximos dos trabalhadores em luta por direitos e por melhores condições de vida, entre os quais pode-se mencionar os trabalhadores rurais sem terra.
“Financeirização da natureza” é uma expressão nova que significa tornar financeiro tudo aquilo que deveria ser apenas econômico e socioambiental.
Precisamos denunciar com contundência que o que está em jogo é a vontade dos empresários de retomar um projeto neoliberal na economia e no Estado.
“Discutir projetos de lei colonialistas, num país cujas terras estão sendo mantidas e exploradas pela sonegação de impostos, é um crime de lesa-pátria, suficiente para desvelar traição de quem ainda tem fé na democracia.
O poder do agronegócio não conseguirá vencer esse pequeno grupo nativo, que tem a força do espírito guerreiro de seus antepassados, dos espíritos e dos deuses que os acompanham e fortalecem.
No capitalismo, como em qualquer sistema de concentração de poder, a repressão funciona “bem” para “benefício” de poucos.
A repercussão desse assassinato deu a impressão que a violência de crimes praticados por motivos idênticos, se não fosse eliminada, pelo menos diminuiria. Os fatos posteriores vêm provando o contrário.
Falar em trabalho escravo contemporâneo significa a restrição de liberdade, servidão por dívida, jornada exaustiva e condições degradantes. Esfola-se não a pele, mas a dignidade do trabalhador.
A Unidos da Vila Isabel homenageou Adão Pretto, um homem do povo que saiu das barracas de lona preta e se tornou referência na Câmara Federal.
"A morte do Elton Brum da Silva não foi considerada suficiente para encher o poço das lágrimas e do grande sofrimento dos seus familiares e companheiras/os", escreve Jacques Alfonsin.
A lista tem sido, enquanto a “lista suja” segue suspensa, o principal instrumento das empresas associadas do InPACTO para o controle e monitoramento de sua cadeia produtiva com relação ao trabalho escravo.
O agronegócio exporta a água, o suor e o sangue dos trabalhadores, envenena o meio ambiente e as populações, mas ainda posa de campeão do PIB.
Muitos fundos de investimentos multimercados entraram no negócio de terras. George Soros, por exemplo, conta com 270 mil hectares.
Da plantação até a prateleira do supermercado, tudo será determinado pelos interesses dos mesmos acionistas. Vamos conversar sobre liberdade de escolha?
"Quem defende direitos humanos fundamentais tem muito o que fazer neste novo ano de 2016. Se ficar só comparando a chamada correlação de forças políticas, não vai se mexer", escreve Alfonsin
Em artigo, João Pedro Stedile analise a tragédia no município de Mariana com o rompimento da barragem da Samarco.
Os movimentos conclamam a população para nesta quarta- feira, dia 16/ 12 – dia nacional de luta, saírem em milhares às ruas, contra o golpe, em defesa da democracia, fora Cunha e por outra política econômica.
A montanha COP-21 pariu um rato. Se quisermos evitar a catástrofe, temos de ir além do falatório e atacar as verdadeiras raízes do problema.
"Por que nunca se abre uma CPMI para investigar quem esconde e conserva as causas estruturais desses crimes, sabidamente oriundas da péssima e muito injusta distribuição de terras do país?", questiona Jacques Alfonsin.
Em artigo, Roberto Naime, doutor em Geologia Ambiental, afirma que os efeitos nocivos dos agrotóxicos são maiores para as crianças.
"O quadro social entre os Guarani e Kaiowá é desesperador. Nos últimos 12 anos, 687 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados no Mato Grosso do Sul", escreve Cleber César Buzatto.
Em artigo, professor da Esalq rebate o pesquisador da Embrapa, Alfredo Luiz, que defendeu o uso dos agrotóxicos.
Apesar da democratização da mídia ser uma bandeira histórica das esquerdas, os governos Lula e Dilma muito pouco - ou quase nada - fizeram por ela.
Vivemos a alquimia colonial e neo-colonial, que Galeano escreveu em 1978, onde o ouro se transforma em sucata e os alimentos se convertem em veneno.
Com a redução da lucratividade das petroleiras imperialistas, a estratégia de disputar o controle das melhores reservas e privatizar estatais se acelera.
As sementes exterminadoras e traidoras agregam um mecanismo composto de vários transgenes que bloqueiam o seu uso, destruindo a biodiversidade mundial.
Em artigo, Sakamoto diz para não nos enganarmos, que esse projeto de lei é a "um pequeno grupo que tem muito dinheiro" e a quem "está alinhado com o administrador público de plantão".
Denúncias e inquéritos instaurados em desfavor dos Sem Terra fez com que os trabalhadores passassem a entender que luta jurídica era estratégica para a política.
"No Brasil, o lobby dos agrotóxicos é pesado. Daria um longa-metragem de “ficção'' tão engraçado e trágico quanto o da indústria do tabaco", escreve Leonardo Sakamoto.
"A bancada ruralista avalia que chegou o momento de enfiar goela abaixo da população os pontos mais nocivos da pauta dos capitais do agronegócio para os quais militam diuturnamente", escreve Gerson Teixeira.
Neste 3 de outubro acontece a primeira grande atividade de rua da Frente Brasil Popular, que congrega entidades dos movimentos sociais, populares e sindicais.
Em artigo, José Antonio Moroni analisa o atual cenário do Congresso Nacional.
A quem convém assegurar que os detentores do conhecimento tradicional não participem efetivamente da construção do novo marco legal sobre acesso ao patrimônio genético?
Retomar a terra é atitude cidadã daqueles que, sustentados por um direito legítimo, dão um passo na direção de sua efetiva garantia, uma vez que o governo se mostra omisso.
Multinacionais estão na contraofensiva contra a decisão judicial que há dois anos mantém suspenso o cultivo de milho transgênico no México.
Em artigo, a professora da UnB Clarice dos Santos, diz que o 2° ENERA deve celebrar a jornada percorrida e seguir denunciando as desigualdades e iniquidades profundas que persistem no campo.
Bancada ruralista tenta impedir regras para desapropriação de terras em que forem encontrados trabalhadores em condições análogas às de escravos.
Em artigo, jurista analisa o crescimento populacional, a demanda por alimentos e a necessidade de se mudar o modelo produtivo agrícola.
Confira o relato do ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário, após ter dimensão do Pronera, uma conquista dos movimentos populares do campo.
O diplomata brasileiro, Samuel Pinheiro Guimarães, faz uma análise da crise no Brasil, o avanço de setores conservadores e o papel do governo federal
O TISA é negociado secretamente e permite lucros irrestritos às grandes corporações, escreve Silvia Ribeiro em artigo.
O Papa criticou os transgênicos por seus impactos agrários, sociais e econômicos, e fala da necessidade de um debate amplo sobre o tema.
Pior do que considerar manifestações de protesto como terrorismo é desconsiderar como terroristas certas aplicações de lei indiferentes à pobreza.
Entre as reivindicações para enfrentar problemas dessa gravidade, a declaração de Irati elenca uma série de providências ligadas a direitos sociais dos camponeses dedicados a agroecologia.
Os protestos dos movimentos populares têm sólida e legítima base justa, constitucional, legal e ético-política.
Agronegócio, grandes hidrelétricas, asfalto, exploração de minérios e commodities, desencadeiam processos de destruição da natureza e de saberes acumulados durante milênios.
O povo brasileiro adotou o método químico para cuidar de seus males, ajudando a indústria farmacêutica que contrabandeiam nossa medicina natural.
O que tem de se medir é o alcance em satisfazer as necessidades vitais de alimentação e moradia do povo pobre sem-terra e sem-teto no Brasil.
As hortas urbanas são pequenas revoluções pacíficas que introduzem novas vivências no espaço urbano e avançam na conquista do direito à cidade.
Nas jazidas os turnos chegam a ser de 24 horas e é comum que algum trabalhador, em geral menor de idade, sofra acidentes sérios ou até mesmo fatais.
O agronegócio: a produção de monoculturas em grande escala, baseado na tecnologia e produtos químicos.
Há uma evidente insatisfação popular em relação ao sistema político. Não cabe ignorar a realidade apresentada para sustentar conceitos estanques.
Sob um manto de silêncio, seca alastra-se por todo Nordeste, afetando abastecimento de água, energia e produção de alimentos. Mas Brasil permanece tímido nas negociações sobre clima.
No Brasil, os números impressionam. 64% dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos. Mais de 34 mil intoxicações.
"Devido à falta de vigilância pós-comercialização, pouco se sabe sobre os efeitos adversos do consumo de alimentos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente".
Em artigo, a economista Roberta Traspadini analisa dois projetos em disputa: um protagonizado pelo capital e outro pelos movimentos.
Em vez de solucionarem os problemas, as grandes corporações estão criando uma armadilha global para continuar com seus negócios, fingindo que fazem algo para enfrentar a crise.
Apenas 1% sobre lucro líquido obtido a partir de sua exploração, de acordo com o novo Marco Regulatório da Biodiversidade.
"Espera-se que a inconformidade da CPT seja a de todas as organizações de defesa da terra e da gente da terra, empoderando um protesto nacional de massa capaz de reparar essa injustiça", escreve Jacques Alfonsin.
Nos últimos três anos apenas acelerou a concentração da riqueza que já funciona há 140 anos. É a nação mais desigual do mundo em relação à concentração da terra.
Em artigo, Silvia Ribeiro coloca a luta de diversos países contra o agrotóxico mais comercializado no mundo, o glifosato.
"Por se tratar de uma ação ligada à Igreja, era importante ressaltar seu aspecto pastoral. Assim passou a se denominar Comissão Pastoral da Terra”, comenta Antônio Canuto.
"O novo Código de Processo Civil dá alguma esperança de se diminuir, pelo menos, os péssimos efeitos sociais de decisões judiciais indiferentes àqueles fatores", escreve Jacques Távora Alfonsin.
“A guerra foi maldita, ceifou milhares de vidas camponesas por interesses do capital e dos coronéis da época, gerando, 100 anos depois do seu início, um território maldito".
O que podemos esperar de um parlamento composto por uma maioria que tem muito dinheiro?
O Poder Judiciário decidiu que a Araupel não é dona da Fazenda Rio das Cobras, no PR. Cerca de 2.500 famílias lutam por aquelas terras.
Em parcerias com as secretarias de educação, as gigantes dos agrotóxicos e transgênicos querem ensinar nossas crianças como cultivar os alimentos.
As compras públicas de alimentos melhoram a produção, a organização, a alimentação das famílias dos agricultores e dos estudantes nas escolas.
Se afinal a coisa é tão inócua quanto dizem, não desejariam eles a rotulagem como forma de divulgação de seus produtos?
O jurista Jacques Alfonsin afirma também que essa função social só funciona quando o povo vítima daquela disfunção luta por ela.
Em artigo, comunidade científica trava polêmica sobre os transgênicos e sua aprovação na CTNBio.
Dezenas de países preparam protesto contra transnacional que também se envolveu com submundo da política e dos exércitos privados.
Apesar da obrigatoriedade do registro estabelecida através do Novo Código Florestal, poucas famílias tem conseguido providenciar o CAR.
Aprovação de projeto que acaba com rotulagem atropela Direito à Informação, beneficia transnacionais e comprova: bancadas ligadas a poder econômico estão dispostas a tudo.
Os países do G-8 querem assumir a terra do continente africano, exportando suas tecnologias e ignorando qualquer conhecimento agroecológico.
A nova legislação inaugurou um procedimento para a análise dos pedidos de liberação de transgênicos menos rigoroso que o vigente à época.
Ministério Público Federal a pedir proibição do glifosato – veneno mais usado no país. Novos estudos internacionais ampliam suspeita de que seja cancerígeno.
Nesta terça-feira, a Abrasco lança o novo Dossiê sobre a realidade dos agrotóxicos no Brasil. Em artigo, Alan Tygel fala sobre a questão.
Condições degradantes e jornada exaustiva deixariam de fazer parte do conjunto de fatores que caracterizam a exploração.
Confira artigo de João Pedro Stedile sobre o significado da Medalha da Inconfidência, conferido a ele no último dia 21.
Com base em centenas de publicações, a ciência avisa: não é possível afirmar que os transgênicos são seguras para a saúde e o ambiente.
Convivemos com dezenas de ‘Eldorados de Carajás’ nos estados. Continuamos a conviver com as ameaças de mortes e com a lentidão da reforma agrária.
Movimentos conclamam as lutas das forças progressistas em defesa da democracia, cobram governo Dilma e o enfrentam à direita.
Se o ministro Gilmar já criticou na imprensa a ADI da OAB contra financiamento de empresas por que segurar mais o processo?
O conceito de agricultura camponesa e o agravo da questão urbana e suas mazelas sociais
'Precisamos de uma cultura alternativa à cultura do capital. Ela não pode nos dar felicidade, pois, na ânsia de acumular, não nos sobra tempo para viver.'
A maior armadilha da PEC 352, ou Emenda Vaccarezza, é a constitucionalização de medidas que agravam as distorções do sistema político brasileiro.
"Cresce a consciência coletiva de que o Brasil não pode continuar a ser tratado como se fosse uma colônia das transnacionais", escreve o jurista Jacques Alfonsin.