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Pecuária, soja e mineração são os grandes vilões da Amazônia, diz estudo


Por Catarina Alencastro
Do O Globo


Um estudo envolvendo três ministérios sobre o que está acontecendo com a floresta amazônica revelou que até 2012, 60% da área desmatada na região foi convertida em pasto, um total de 450,8 mil quilômetros quadrados.  Outros 23% vêm sendo regenerados, ou seja: terras desmatadas em processo de reconversão em floresta. E 5,6% dos desmatamentos viraram culturas agrícolas, principalmente soja. Ao todo, 18,5% da Amazônia já foram desmatados, uma área de 751.340 quilômetros quadrados.

“Estamos indo direto para o matadouro”, diz o cientista Antonio Nobre


Por Daniela Chiaretti
Do Valor


Especialista na relação da Amazônia com o clima, o agrônomo Antonio Donato Nobre faz conexões entre a seca no Sudeste e o desmatamento das florestas. Assustado com os mais de 200 artigos sobre o tema que leu em quatro meses para compilar o estudo "O Futuro Climático da Amazônia", lançado ontem, em São Paulo, Nobre garante que a mudança do clima já não é mais previsão científica, mas realidade. "Estamos indo para o matadouro", diz.

Sem regularização das terras, Amazônia vive caos fundiário

 

Por Andrea Vialli
Da Época


Uma das maiores tragédias da Amazônia é o caos fundiário na região. A floresta poderia gerar muita riqueza de forma sustentável, com a produção de madeira, de essências ou frutos, com turismo ou até com energia e mineração. Mas nada disso pode ocorrer de forma organizada e controlada quando não há segurança sobre quem é o dono e responsável pela terra. Um estudo de 2008 do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostrou que 32% das terras na região não tinham propriedade definida.

Para pesquisador, agronegócio é o principal inimigo da Amazônia



Por Lauro Veiga Filho
Do Valor

 

Ao longo de anos de maus tratos, a Amazônia Legal perdeu em torno de 900 mil quilômetros quadrados de florestas, correspondendo a aproximadamente 18,2% de sua área total, em torno de 5 milhões de km2, segundo estimativa do diretor do Departamento de Política para o Combate ao Desmatamento do Ministério de Meio Ambiente (DPCD/MMA), Francisco Oliveira.

Juventude Sem Terra realiza encontro intersetorial na Amazônia

Da Página do MST


Entre os dias 27 a 30 de setembro os Sem Terra da Regional Amazônica realizaram o Seminário Intersetorial Juventude, Cultura e Comunicação, em Marabá (PA).


Jovens dos estados do Pará, Maranhão e Tocantins debateram e trocaram experiências de ações do coletivo na região, tendo como elementos a análise de conjuntura e discutindo formatos de luta, como agitação e propaganda (Agitrop).

Movimentos sociais debatem impactos de grandes projetos na Amazônia



Por Reynaldo Costa
Da Página do MST

São inúmeros os impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais que diversos projetos têm provocado na Amazônia Legal oriental, transformando a realidade de vários municípios dos estados do Pará e Maranhão. 


O Programa Grande Carajás ainda é responsável pela extração de grande parte da riqueza mineral brasileira, mas sua atuação acaba por criar enormes problemas sociais e ambientais à região.

Projeto de Lei pretende autorizar o cultivo de cana na Floresta Amazônica



Por Flávia Camargo
Do Instituto Socioambiental



No momento em que as taxas de desmatamento na Amazônia voltaram a elevar-se, o Senado pretende aprovar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626/2011 que autoriza o plantio de cana nas áreas alteradas em geral e nas áreas de Cerrado e “Campos Gerais” da Amazônia Legal. A proposta poderá contribuir direta ou indiretamente para elevar ainda mais o desmatamento que, no último ano, aumentou quase 30%.

Ruralistas pretendem desmatar metade da Amazônia Legal com plantio de cana


Por Iris Pacheco
Da Página do MST

A justificativa é de promover o desenvolvimento da região amazônica, estimulando a produção de etanol para aumentar a demanda por biocombustíveis. Com isso, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado aprovou no mês passado o Projeto de Lei 626/2011, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que permite o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia e no Cerrado.

Frigoríficos entram na mira do MPF por cumplicidade com trabalho escravo


Da Carta Capital


O Brasil é o maior exportador de carne do mundo: por dia são abatidos 150 mil bovinos no país. Muitas vezes, porém, a cadeia de produção apresenta irregularidades, como utilização de mão de obra escrava ou a produção em áreas ilegais, contribuindo, por exemplo, para o desmatamento na Amazônia.

Na tentativa de inibir essas ações, o Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, o Ministério Público do Trabalho e o Ibama resolveram agir no segundo estágio da cadeia de produção da carne, os frigoríficos.