As sucessivas reduções orçamentárias para programas agrários no governo Temer será tema da Audiência Pública pela Agricultura Familiar, Reforma Agrária e Agroecologia, que acontecerá na Câmara Municipal de São Paulo, dia 23 de novembro.
Ocupando terras de Temer, Blairo Maggi e Ricardo Teixeira, Jornada de lutas exige Reforma Agrária e denuncia os corruptos ruralistas que sustentam o governo.
Comunicado também afirmou preocupação com uso recorrente da violência em conflitos agrários, em especial contra trabalhadores sem-terra, bem como com as operações de segurança em São Paulo envolvendo dependentes químicos usuários de drogas.
Ciente da correlação de forças no Congresso, oposição aponta que pedidos evidenciam a insustentabilidade do projeto de governo e a diversidade de crimes cometidos por Temer.
Segundo Gilmar Mauro, da Direção Nacional do MST, além do ato na capital, o movimento fará trancamento de rodovias em diversas regiões do país para exigir a saída de Michel Temer do governo.
Em oposição à ideia de desinteresse pela coisa pública, manifestações massivas pela renúncia de Temer evidenciam a retomada da participação popular na política
"Muitos fatores incidirão e o resultado não será algum plano maquiavélico de algum setor, mesmo da Globo, mas será resultado da luta de classes real, de como as classes se comportarão nas próximas horas, dias e semanas"
Professores, estudantes, profissionais, sindicatos e representantes de organizações e coletivos internacionais lançaram manifesto nesta sexta-feira (28).
A perda de direitos e os retrocessos promovidos pelo governo Temer são os principais motivadores da ocupação, que tem sua centralidade na luta contra a reforma da previdência, enviada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado
O Movimento critica o caráter fascista da política em tempos de retrocessos como este e reafirma a Frente Brasil Popular como polo de unidade entre campo e cidade.
Com a bandeiras vermelhas estendidas sobre o prédio, os trabalhadores denunciaram, a paralisação da Reforma Agrária, e a ofensiva do agronegócio e das transnacionais sobre a agricultura camponesa
Em artigo, João Pedro Stédile afirma que a burguesia brasileira precisava apenas de um governo totalmente seu para poder implementar seu plano neoliberal
Antes de 6 meses, virão a demarcação de terras indígenas e quilombolas submetida ao Congresso e o afrouxamento nas leis do trabalho rural, escreve Rui Daher
A ocupação é por tempo indeterminado e a sociedade soteropolitana está sendo convidada a somar na luta contra a retirada de direitos e os retrocessos políticos e sociais que estão em curso no pais.