Mapa lançado em SP permite que internauta perceba a dimensão da violência contra etnias no Brasil; o que se vê entre 1985 e 2015 é um bombardeio, redimensionado com a soma das histórias esquecidas
A nota é fruto de uma "visita religiosa assistida" realizada pela presidente da organização a José Valdir Misnerovicz no final de agosto, em Aparecida de Goiânia-GO.
No dia 8/09, a pedido do juiz Thiago Boghi, que presidiu a audiência, a Polícia Militar (PM) montou uma verdadeira operação de guerra em Santa Helena de Goiás, por temer uma grande mobilização do Movimento.
O atual momento político exige atenção redobrada dos povos e comunidades tradicionais e mobilização de amplos setores da sociedade na luta por nenhum direito a menos
O abuso do poder policial e judicial, de caráter repressivo e ideológico, desfigura os preceitos de convívio social e político inerentes à ordem democrática
Acusado de matar Sebastião Camargo com um tiro na cabeça, o ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Marcos Prochet, irá a júri popular em Curitiba no próximo dia 25
No último dia 4 de agosto, mais um defensor de direitos humanos foi assassinado no Brasil. Ronair José de Lima tinha 41 anos e era liderança do acampamento Novo Oeste
O objetivo do encontro foi promover um acordo para cessar as constantes ameaças de despejo dos trabalhadores. Ameaças que, somente neste ano, se repetiram por três vezes.
A direção do Movimento no estado repudia as contradições do modelo de produção do agronegócio, com ênfase as desigualdades sociais e aos impactos ambientais provocados pelos monocultivos da soja.
As famílias Sem Terra reivindicam para a Reforma Agrária a área destinada para a venda da Estação Experimental de Zootecnia, a fim de assegurar sua efetiva função social.
Em audiência pública realizada, parlamentares progressistas, organizações e movimentos populares defendem a necessidade de avanço na garantia de direitos para todas as crianças a adolescentes.
Os Presidentes das Comissões de Direitos Humanos do Congresso Nacional, outros 25 parlamentares, 67 entidades e dezenas de cidadãs e cidadãos brasileiros e estrangeiros assinaram manifesto contra a criminalização do MST.
Conhecer de perto a forma de organização e os motivos da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram alguns dos objetivos da vinda do advogado paulista Roberto Tardelli ao Rio Grande do Sul neste mês de junho.
A expulsão dos povos nativos de suas terras para posterior distribuição a indivíduos não-indígenas responde a uma lógica do uso da terra para exploração, especialmente por meio da produção agrícola.
Preso político desde 14 de abril, Luiz Batista Borges é vítima da ação conjunta do Judiciário local, Secretaria Estadual de Segurança Pública e agronegócio
Segundo nota, o caso sinaliza os tempos sombrios, inaugurados com o Golpe à democracia efetuado pelo Congresso Nacional e com instalação de um governo provisório ilegítimo.
A prisão do Valdir e do Luiz vem em um pacote de medidas que o governo de Goiás (Marconi Perilo – PSDB) vem tomando contra as mobilizações sociais, especialmente no conjunto das mobilizações contra o golpe.
O Vermelho ouviu o MST e o MPA para repercutir os áudios de Romero Jucá vazados no início da semana, em que confessam articulações golpistas, entre as quais, espionagem ao MST.
A Delegada é a responsável por conduzir a investigação da Polícia Civil sobre o caso em que Policiais Militares atacaram um acampamento sem terra e mataram dois trabalhadores, no último dia 7 de abril.
Os acampados que já estavam em processo de negociação para garantir o assentamento das famílias que lá vivem sob a lona preta, na área da antiga fazenda Tapuio, agora sofrem as ameaças da pistolagem.
Além de prenderem Luiz Batista, os policiais tentaram utilizar a mesma tática de suposta intimação com o militante Valdir Misnerovicz e realizaram buscas no acampamento por Diessyca Santana e Natalino de Jesus.
A área está localizada na região costeira da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e possui muitos recursos naturais que despertam os interesses das empresas do capital nacional e internacional.
O poder do agronegócio não conseguirá vencer esse pequeno grupo nativo, que tem a força do espírito guerreiro de seus antepassados, dos espíritos e dos deuses que os acompanham e fortalecem.
A repercussão desse assassinato deu a impressão que a violência de crimes praticados por motivos idênticos, se não fosse eliminada, pelo menos diminuiria. Os fatos posteriores vêm provando o contrário.
Em 2015 foram 21 pessoas assassinadas em Rondônia. O mais grave, porém, é que essa intensa onda de violência continua. Apenas no primeiro mês de 2016 outras quatro pessoas já foram mortas.
Falar em trabalho escravo contemporâneo significa a restrição de liberdade, servidão por dívida, jornada exaustiva e condições degradantes. Esfola-se não a pele, mas a dignidade do trabalhador.
"A morte do Elton Brum da Silva não foi considerada suficiente para encher o poço das lágrimas e do grande sofrimento dos seus familiares e companheiras/os", escreve Jacques Alfonsin.
A lista tem sido, enquanto a “lista suja” segue suspensa, o principal instrumento das empresas associadas do InPACTO para o controle e monitoramento de sua cadeia produtiva com relação ao trabalho escravo.
“Nós chegamos e vimos as casas sendo queimadas, pessoas correndo, gritando. A gente tá ligando desesperadamente pras autoridades. A gente tem medo de sair daqui e a coisa piorar. Eles vão atacar”, conta servidor da Funai.
O dia 29 de janeiro é marcado como o Dia da Visibilidade Trans e tem o objetivo de ressaltar a importância da diversidade e o respeito para o Movimento Trans em todo país.
Como exemplos, a organização citou "violentos ataques" contra os índios guarani-kaiowá por parte de pessoas ligadas a fazendeiros no Mato Grosso do Sul.
Mais que investigar crimes da ditadura, Comissão da Verdade do Grande Sertão, no norte de Minas Gerais, irá às origens das injustiças fundiárias e ajudará povos tradicionais a retomar o seu lugar.
Os ataques têm sido realizados com aviões, que despejam venenos agrícolas sobre a comunidade e as nascentes de onde os indígenas coletam água para beber.
Nicinha foi vista a última vez por uma companheira de acampamento, quando estava cozinhando e lavando roupa em seu barraco, por volta do horário de 12 horas do dia 7 de janeiro.
CPT: Nunca um governo, desde o final dos anos de chumbo da ditadura militar, foi tão surdo às demandas populares, no campo e nas cidades, quanto o governo Dilma.
Nesta quinta-feira, exatamente no dia em que comemora-se os 67 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Senado se prepara para mudar o conceito de trabalho análogo à escravidão.
"Por que nunca se abre uma CPMI para investigar quem esconde e conserva as causas estruturais desses crimes, sabidamente oriundas da péssima e muito injusta distribuição de terras do país?", questiona Jacques Alfonsin.
A terra não pode ser objeto de acumulação, especulação e privilégio de poucos, e sim um direito extensivo à todos para garantia da distribuição de renda, trabalho, cuidado ao meio ambiente e dignidade cidadã.
Há o temor de que a nova lei, caso chancelada pela Câmara e sancionada por Dilma, possa ser usada para perseguir manifestantes e movimentos sociais, como ocorreu em outras nações da América Latina.
Homens armados com silenciadores bateram em dois acampados e disseram às famílias que botarão fogo nos barracos caso não desistam da Fazenda Martinópolis.
"O quadro social entre os Guarani e Kaiowá é desesperador. Nos últimos 12 anos, 687 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados no Mato Grosso do Sul", escreve Cleber César Buzatto.
A afirmação do jornalista ofende a honra e a dignidade das gestantes, assim com as famílias acampadas de um modo geral, de forma difamatória, injuriosa e completamente descabida”
A denúncia pública foi apresentada ao Conselho de Desenvolvimento do Território Cantuquiriguaçu (CONDETEC), que estava reunido na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), região centro do Paraná.
Justiça responsabiliza empresa por ação armada contra integrantes da Via Campesina, em 2007, que resultou no assassinato do trabalhador rural Keno e no ferimento de outros três camponeses.
“Não existe razão jurídica, não existe razão política nem razão técnica” para a sanção do PL 101/15, que tipifica crimes de terrorismo no país, diz o advogado Patrick Mariano.
Relatores especiais dizem que definição de crime de terrorismo de PLC 101/2015 é 'muito ampla', 'potencialmente prejudicando exercício dos direitos humanos'.
A partir desta quarta-feira, quem vai a julgamento é o ex-prefeito Antério Mânica. Para ex-ministro de Direitos Humanos e atual secretário estadual, condenação de Norberto fez 'cair o pedestal'
Em artigo, Sakamoto diz para não nos enganarmos, que esse projeto de lei é a "um pequeno grupo que tem muito dinheiro" e a quem "está alinhado com o administrador público de plantão".
Na tarde desta quarta-feira (28), dezenas de professores que bloquearam as saídas de Brasília foram violentamente reprimidos pela polícia militar do Distrito Federal.