Na tarde desta quarta-feira (28), dezenas de professores que bloquearam as saídas de Brasília foram violentamente reprimidos pela polícia militar do Distrito Federal.
Dois réus começaram a ser julgados na terça-feira (27), em Belo Horizonte. Fiscais fizeram protesto diante de edifício da Justiça Federal. Ministro do Trabalho acompanha sessão.
Repudiamos essas manifestações de ódio de classe incitam a violência contra as lutadoras e os lutadores de diversas causas sociais, bem como naturalizam o assassinato em massa de jovens, pobres e negros nas periferias deste país.
Segundo eles, as terras indígenas no MS viraram pasto, e em boa parte dos casos a propriedade é sustentada por títulos forjados, que estaria inconstitucionalmente acima da vida.
O projeto do Estatuto da Família (PL 6.583/13), foi recentemente aprovado por uma comissão especial na Câmara dos Deputados e limita o entendimento sobre o conceito de família.
Primeira sessão do júri está marcada para quinta-feira (22), em Belo Horizonte. "Que sejam julgados para que os familiares e os auditores tenham paz", diz sindicalista. "As provas são contundentes".
"A carne, a soja e a cana que saem do Mato Grosso do Sul têm sangue indígena e não podemos mais aceitar nenhum modelo econômico, ou de ‘desenvolvimento’, que se baseie na morte e no genocídio de populações tradicionais", afirma o Cimi.
Só em 2014, foram registradas 118 ocorrências, 42 delas no Pará e 24 no Mato Grosso do Sul. Em 2013, o Conselho Indigenista tinha levantado 51 casos de violência ligados à indefinição sobre o território.
Paulo Vannuchi, Fabio Konder Comparato, Maria Victoria de Mesquita Benevides, Jorge Luiz Souto Maior, Heloísa Fernandes Silveira e Kenarik Boujikian são alguma destas pessoas.
Denúncias e inquéritos instaurados em desfavor dos Sem Terra fez com que os trabalhadores passassem a entender que luta jurídica era estratégica para a política.
O deputado Eduardo Cunha mandou a polícia cercar o Plenário 1 da chamada ‘Casa do Povo’, além de desligar o ar-condicionado e as luzes da sala sem janelas.
Mineradoras, bancos privados, seguradoras, corporações e empresas do agronegócio também estão entre os doadores. Os dados são públicos e constam na página virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As disputas políticas tem ganhado relevância a partir da atuação dos advogados populares, comprometidos com a luta contra os grupos econômicos na utilização do Direito como ferramenta de luta política contra o povo organizado.
As entidades alegam que esta proposta poderia enquadrar mobilizações dos movimentos populares que tenham como objetivo defender direitos, garantias e liberdades constitucionais.
Assembleia Estadual do MS instalou CPI que pretende investigar o Conselho Indigenista Missionário. Para o advogado, trata-se de tentativa de criminalização dos que lutam pelos povos indígenas.
"Esta agressão só pode ser compreendida como parte de uma ofensiva conservadora da direita na sociedade que busca criminalizar e intimidar todos/as aqueles/as que lutam por um Brasil justo e soberano".
A CPI criada pela fazendeira e deputada estadual Mara Caseiros (PTdoB) e subscrita por outros deputados fazendeiros faz parte da estratégia de ataques ruralistas aos povos indígenas.
Em entrevista, Daiara Tukano fala sobre a miséria e as ameaças sofridas dentro dos territórios em que os Guarani-Kaiowás vivem e sobre a articulação dos proprietários de terra no Congresso.
Dois conflitos armados entre indígenas e fazendeiros eclodiram em menos de cinco dias no estado. A letargia do Judiciário e do Executivo é o principal indutor do confronto..
Retomar a terra é atitude cidadã daqueles que, sustentados por um direito legítimo, dão um passo na direção de sua efetiva garantia, uma vez que o governo se mostra omisso.
"O ruralismo organizou e comanda um verdadeiro Estado Paramilitar no MS. Fica evidente que o objetivo do Estado Paramilitar ruralista é o de eliminar os povos originários e seus aliados.
Do total de 187 pedidos de anistia, 30 foram deferidos e garantem reparação econômica; a repressão contra a guerrilha na região amazônica aconteceu nos anos 60 e 70.
Proposta traz autorização explícita para mineração em Unidades de Conservação e ignora salvaguardas socioambientais para comunidades afetadas. Previsão é que relatório seja votado no final de setembro.
Um dos réus é João Teixeira Júnior, proprietário da Frutacor e um dos mais importantes empresários do agronegócio. Zé Maria com mais de 20 tiros depois de denunciar ilegalidades na Chapada do Apodi.
Bruno Milanez, um dos crítico ao novo Código da Mineração, apresenta os principais resultados do relatório O Novo Código da Mineração: convergências e divergências.
'É uma lei que vem criminalizar o protesto, as mobilizações e as lutas', diz Alexandre Conceição, coordenador nacional do MST; aprovado na Câmara, projeto segue para Senado
Sem Terra realizam seminário “O MST e a Diversidade Sexual”, e acreditam que a incorporação de lutas identitárias também faz parte do amadurecimento do Movimento.
Para a deputada Jandira Feghali (PC do B), emendado deputado Luis Carlos Aleluia (DEM-BA) pode “criminalizar tentativas de reivindicação do povo ao Estado, o que foi praxe na ditadura”.
O caso conhecido como “massacre de Corumbiara”, que completa duas décadas neste domingo (9), é um reflexo da sociedade brasileira: violência, luta de classe, proteção estatal a interesses privados.
Saiba o que aconteceu (e do que deixou de acontecer) nesse primeiro semestre de legislatura, e também perspectivas do que está por vir após o recesso parlamentar.
Lançando livro sobre a questão da mineração, Tadzio Peters analisa como esta atividade econômica, ao mesmo tempo em que garante lucros milionários para o setor, prejudica os trabalhadores locais.
"Escutemos o grito das vítimas das minas'', disse Francisco sobre "inúmeras pessoas, famílias e comunidades que sofrem direta ou indiretamente por causa das consequências muito frequentemente negativas das atividades de mineração".
Livro que será lançado nesta segunda-feira (20) detalha episódio ocorrido em agosto de 1995, quando pelo menos 12 pessoas morreram em uma fazenda em Rondônia, no "interior do Brasil".
Um sinal de alerta para o Pará se acendeu diante da estratégia da Vale de aumentar ainda mais o já abusivo volume de produção de minério de ferro em Carajás.
Para a CPT, este é um momento estratégico para que se ouça os trabalhadores a partir de suas próprias demandas, para construir e fortalecer seu trabalho pastoral nos próximos anos.
Silêncio, chá de sumiço, amnésia seletiva e ameaças veladas no caminho de ‘Corumbiara, caso enterrado’, livro sobre um dos piores conflitos agrários pós-ditadura.
Fiscalização encontrou mais de 2600 trabalhadores submetidos a condições degradantes e ilegais de trabalho em fazendas de cana de açúcar no sul de Minas Gerais.
Após três anos do impeachment contra Lugo, no Paraguai, advogados de camponeses correm risco de perder registro profissional por escancarar brechas no processo.
O Fórum dos Movimentos de SP promove o seminário Direitos Humanos no Estado de SP, que abordará temas da segurança pública, violência contra a juventude e redução da maioridade penal.
Submetidos a trabalho escravo na ditadura, os Parkatêjê venceram luta por autonomia e agora travam batalha com contra duplicação de ferrovia da mineradora.
"Espera-se que a inconformidade da CPT seja a de todas as organizações de defesa da terra e da gente da terra, empoderando um protesto nacional de massa capaz de reparar essa injustiça", escreve Jacques Alfonsin.
"Por se tratar de uma ação ligada à Igreja, era importante ressaltar seu aspecto pastoral. Assim passou a se denominar Comissão Pastoral da Terra”, comenta Antônio Canuto.
"O novo Código de Processo Civil dá alguma esperança de se diminuir, pelo menos, os péssimos efeitos sociais de decisões judiciais indiferentes àqueles fatores", escreve Jacques Távora Alfonsin.
“A guerra foi maldita, ceifou milhares de vidas camponesas por interesses do capital e dos coronéis da época, gerando, 100 anos depois do seu início, um território maldito".
Completaram-se 4 anos do assassinato de José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santos, em Nova Ipixuna (PA). Nesses anos que passaram, só aumentou a violência no campo.
O Brasil de Fato entrevistou o Defensor do Povo venezuelano, Tarek Saab, em sua recente visita ao Brasil. Na mesma semana, estiveram no país as esposas de oposicionistas presos.
Segundo Dom Erwin Kräutler, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os povos indígenas são tratados como estrangeiros e invasores no Brasil.
Em 2014, a CPT registrou 21 conflitos por terra envolvendo 1456 famílias em TO, sendo que 332 famílias foram despejadas, uma tentativa de assassinato e 6 pessoas foram ameaçadas de morte.
Com três acidentes graves apenas neste ano, JBS Friboi é alvo de ações milionárias que denunciam falta de segurança para trabalhadores nos frigoríficos.
Nota divulgada ao final de assembleia geral afirma que a retomada de crescimento do País precisa ser feita sem prejuízo aos trabalhadores e aos mais pobres.
Em estudo com 174 países, Organização Internacional do Trabalho mostra que disparidade entre campo e áreas urbanas ainda é grande, e que são necessários 10,3 milhões de profissionais de saúde no mundo.
Segundo a organização, das 29 mortes de líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias registradas no país no ano passado, 26 delas estavam ligadas a conflitos de terra.
Em meio ao recesso do final do ano passado, Lewandowski suspendeu a “lista suja'' afirmando que ele deveria ser organizado por uma lei específica e não uma portaria interministerial.