Ataques em Douradina (MS) têm infraestrutura na Fazenda Irmãos Spessatto, sobreposta à Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica; conhecida como Loira do PCC, filha de Cleto Spessatto foi denunciada em 2019 pelo Gaeco
Inauguração foi nesta segunda (17), com a presença de autoridades e famílias assentadas; o empreendimento fica no Assentamento Nova Canaã, Quixeramobim, na região do sertão central
Mais de 40 famílias do MST ocuparam latifúndio com mais de 600 hectares de terras improdutivos, em Ruy Barbosa, há anos sem cumprir a função social da terra e sem produzir alimentos
Kelli Mafort, da Coordenação Nacional do MST, denuncia que a regularização fundiária é o mesmo que regularizar o crime de grilagem, com 65 milhões de hectares de terras públicas entregues ao latifúndio
Aos 73 anos, Dorothy Stang somou-se a triste lista dos que foram acusados pelo latifúndio e assassinados por pistoleiros em consórcios formados para eliminar aqueles que representam obstáculos aos interesses privados de mercantilizar os bens da natureza
"A quadrilha, contratada pelos fazendeiros simulava uma ação policial e com um arsenal de armas espancava pessoas, queimava barracos, e, em alguns casos, executava as lideranças", denuncia a nota
Em seus 34 anos de existência na região sudoeste de São Paulo, o MST sempre lutou e resistiu. E continuará em luta até transformar a fazenda Lageado numa terra que cumpra sua função social.
Cerca de 150 famílias ocuparam a Fazenda Rio Vermelho de aproximadamente 1200 hectares. A maior parte da Fazenda encontra-se em abandono há muito tempo, tendo suas estruturas já deterioradas pela falta de uso.
Artigo do Frei Gilvander Moreira, padre da Ordem dos carmelitas, professor de “Direitos Humanos e Movimentos Populares”, em Belo Horizonte, e assessor da Comissão Pastoral da Terra – CPT.
Para Domingas, a luta em defesa de um projeto de sociedade diferente precisa ser continua com o objetivo de garantir direitos, como terra, educação, saúde e moradia.
O documento denuncia que nove anos depois da “publicação do decreto, quase 90% das terras desapropriadas não foram usadas e não cumprem sua função social, nem mesmo as finalidades atribuídas ao decreto”.
Em um pequeno sitio era cercado por grandes fazendas, seu João de Oliveira e sua família, enfrentou quase 30 anos de luta pela terra e de sobrevivência contra o latifúndio
As organizações, movimentos, entidades, juristas e intelectuais progressistas tem manifestado profunda solidariedade contra essa ofensiva do latifúndio e do agronegócio.
O acampamento está localizado na Comunidade Batoví – a pouco mais de 1 quilômetro da ERS-630, e abriga famílias do interior de São Gabriel, conhecido como o coração do latifúndio gaúcho.
A atividade resulta do ataque covarde promovido pela Polícia Militar e por seguranças da Araupel contra trabalhadores Sem Terra, organizados no Acampamento Dom Tomas Balduíno, no município de Quedas do Iguaçu
Em todos os contatos com as forças policiais do Estado, as famílias disseram claramente que o objetivo principal era se organizar para que o direito à terra fosse alcançado através de luta e reivindicação.
“Discutir projetos de lei colonialistas, num país cujas terras estão sendo mantidas e exploradas pela sonegação de impostos, é um crime de lesa-pátria, suficiente para desvelar traição de quem ainda tem fé na democracia.
O latifúndio ocupado faz parte de um conjunto de fazendas que o proprietário Álvaro Pereira Filho, mais conhecido como Álvino Para Todos, possui nas regiões de Itanhém e Jucuruçu.
A repercussão desse assassinato deu a impressão que a violência de crimes praticados por motivos idênticos, se não fosse eliminada, pelo menos diminuiria. Os fatos posteriores vêm provando o contrário.
Em 2015 foram 21 pessoas assassinadas em Rondônia. O mais grave, porém, é que essa intensa onda de violência continua. Apenas no primeiro mês de 2016 outras quatro pessoas já foram mortas.
"A morte do Elton Brum da Silva não foi considerada suficiente para encher o poço das lágrimas e do grande sofrimento dos seus familiares e companheiras/os", escreve Jacques Alfonsin.
A lista tem sido, enquanto a “lista suja” segue suspensa, o principal instrumento das empresas associadas do InPACTO para o controle e monitoramento de sua cadeia produtiva com relação ao trabalho escravo.
“Nós chegamos e vimos as casas sendo queimadas, pessoas correndo, gritando. A gente tá ligando desesperadamente pras autoridades. A gente tem medo de sair daqui e a coisa piorar. Eles vão atacar”, conta servidor da Funai.
Os ataques têm sido realizados com aviões, que despejam venenos agrícolas sobre a comunidade e as nascentes de onde os indígenas coletam água para beber.
Com a ocupação, os trabalhadores denunciam, perante a sociedade e aos órgãos públicos, que o latifundiário possui várias fazendas no município que não cumprem sua função social.
O Movimento reitera que contribuirá com as autoridades para que todas as injustiças e irregularidades cometidas sejam investigadas e, sendo comprovadas, sejam punidas.
A situação de conflito no local vem aumentado desde que a ação de reintegração de posse foi julgada e negada em 2014. Na época foi comprovada que a área pertence à União.
"Por que nunca se abre uma CPMI para investigar quem esconde e conserva as causas estruturais desses crimes, sabidamente oriundas da péssima e muito injusta distribuição de terras do país?", questiona Jacques Alfonsin.
“Isso não passa de mais uma acusação infundada com o intuito de incitar o ódio de setores conservadores da sociedade contra as formas legitimas de manifestação pelos direitos sociais garantidos pela constituição brasileira”.
Homens armados com silenciadores bateram em dois acampados e disseram às famílias que botarão fogo nos barracos caso não desistam da Fazenda Martinópolis.
Primeira sessão do júri está marcada para quinta-feira (22), em Belo Horizonte. "Que sejam julgados para que os familiares e os auditores tenham paz", diz sindicalista. "As provas são contundentes".
Segundo a direção estadual do Movimento, desde o dia 11 de outubro as famílias estão sofrendo com ameaças, até o momento dois barracos foram incendiados.
Essa é a segunda ocupação realizada no município este ano, o que intensifica as denúncias contra as práticas de desmatamento, queimadas da mata atlântica e o aumento das desigualdades sociais.
Em entrevista, Daiara Tukano fala sobre a miséria e as ameaças sofridas dentro dos territórios em que os Guarani-Kaiowás vivem e sobre a articulação dos proprietários de terra no Congresso.
Dois conflitos armados entre indígenas e fazendeiros eclodiram em menos de cinco dias no estado. A letargia do Judiciário e do Executivo é o principal indutor do confronto..
Apenas no Mato Grosso, um dos principais polos do agronegócio no país, a má distribuição da terra é tem se tornado uma das principais causas de conflitos sociais.
A atividade vai ocorrer na área da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Jaciara, onde cerca de 600 famílias permanecem acampadas, desde a segunda-feira (13).
Nos últimos três anos apenas acelerou a concentração da riqueza que já funciona há 140 anos. É a nação mais desigual do mundo em relação à concentração da terra.