Nota sobre o assassinato de Elton Brum pela Brigada Militar
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público manifestar novamente seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público manifestar novamente seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:
Nota de solidariedade do MAB ao MST
Nós do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) nos solidarizamos ao Movimento Sem Terra (MST), aos companheiros de luta e à família do companheiro Elton Brum da Silva, morto na manhã desta sexta-feira (21/8) em São Gabriel/RS, depois de uma ação orquestrada entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através do seu aparato policial, e os latifundiários da região para o despejo dos agricultores acampados na Fazenda Southall.
A Monsanto anunciou aumento de 27% no valor das royalties cobrados em cada saca de semente de soja geneticamente modificada para 2009/10. Em vista disso, os produtores do Mato Grosso, maior produtor de soja no país, ameaçam questionar na Justiça o aumento.
Com o aumento da cobrança de sementes transgênicas, a transnacional deverá arrecadar R$ 20 milhões com royalties apenas no Estado do Mato Grosso, na safra de 2009/10.
O trabalhador rural sem terra Elton Brum, 44 anos, assassinado nesta manhã pela Brigada Militar no despejo da fazenda Southall, em São Gabriel, foi morto com um tiro de calibre 12 pelas costas. A informação é do Deputado Estadual Dionilso Marcon (PT-RS), que acompanha a identificação do corpo no hospital.
Integrantes do MST e de movimentos da Via Campesina, acompanhados da Senadora Serys Slhessarenko (PT/MT) , reuniram-se em Brasília com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Rocha, para pedir a manutenção da condenação dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás.
Do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Pela primeira vez no Brasil, um imóvel rural é desapropriado por descumprimento da legislação ambiental. A Fazenda Nova Alegria, no município de Felisburgo (MG), vai se transformar em assentamento de reforma agrária para 37 famílias de trabalhadores rurais.
O trabalhador rural Elton Brum da Silva foi morto na manhã desta sexta-feira (21/8) em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. O trabalhador, que levou um tiro no peito, foi levado por policiais da Brigada Militar que faziam o despejo da Fazenda Southall à Santa Casa do município. No entanto, os funcionários do hospital se negam a dar informações e dizem que devem ser obtidas com a polícia, que também está omitindo o fato.
Depois de muita luta, foi publicado hoje no Diário Oficial da União o decreto de desapropriação, para fins de Reforma Agrária, da Fazenda Nova Alegria, em Felisburgo, Minas Gerais. Além de ser uma antiga reivindicação das famílias Sem Terra - que estão acampadas na região há mais de sete anos - a fazenda foi palco de um massacre que vitimou cinco trabalhadores, em 2004.
DECRETO DE 19 DE AGOSTO DE 2009
O cardápio da alimentação escolar será reforçado com produtos da agricultura familiar. No último dia 16 de julho, o governo federal publicou uma nova norma estabelecendo que as prefeituras devem incluir na merenda escolar 30% do volume oferecido aos estudantes oriundos da agricultura familiar. A proposta prevê que esse procedimento vigore num prazo máximo de 180 dias. Confira a resolução no anexo.
Na manhã desta quinta (20/8), integrantes do MST e de movimentos da Via Campesina se reúnem em Brasília com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Rocha, para pedir a manutenção da condenação dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar na próxima terça-feira (25/08) o recurso apresentado pelo Coronel Mario Colares Pantoja e pelo Major José Maria Oliveira, comandantes do Massacre, que pede a anulação do julgamento em que foram condenados a 228 anos de prisão.
[img_assist|nid=7965|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=488]Cerca de 45 assentados e acampados da Fronteira Oeste gaúcha iniciaram na manhã desta quinta-feira (20/8) uma vigília em frente à sede da Justiça Federal de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Os Sem Terra exigem que o juiz Belmiro Krieger libere o processo de desapropriação das fazendas 33 e Antoniazzi, na cidade de São Gabriel.
Da Agência Pará
Nesta quarta-feira (19/8), lideranças do MST discutiram na Secretaria Estadual de Agricultura como será implementado o projeto de segurança alimentar destinado aos assentamentos de Reforma Agrária na região Sudeste do Estado.
O projeto da Sagri tem por objetivo promover a recuperação de áreas degradadas com plantio de culturas anuais e perenes em sistemas agroflorestais, com o fim de potencializar a comercialização dos produtos em feiras e garantindo a segurança alimentar das famílias camponesas.
Vídeo feito em homenagem aos 25 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a partir da Marcha Estadual “Maria Cícera Neves”, agosto de 2009. O filme apresenta depoimentos de parceiros e parceiras do movimento, imagens de momentos históricos de sua trajetória e também desta última marcha. Além disso, ele se propõe a refletir sobre a relação do MST com as questões urbanas.
Os três mil integrantes do Acampamento Nacional pela Reforma Agrária, do MST e da Via Campesina, partem de Brasília para seus estados de origem, onde estão acampados e assentados na luta por um novo modelo agrícola, nesta quarta-feira (19/08).
Após a audiência com o governo federal, os trabalhadores Sem Terra, que estavam acampados desde 10 de agosto, decidiram encerrar o acampamento, mantendo o estado de mobilização nos estados para cobrar do governo os compromissos assumidos com a pressão da jornada de lutas.
Da Radioagência NP
Na cidade de São Gabriel, no estado do Rio Grande do Sul, 250 Sem Terra ocuparam a prefeitura do município, na última quarta-feira (12/8). Eles queriam denunciar a falta de direitos básicos, como saúde e educação, para 400 famílias assentadas na região. A resposta ao protesto veio de forma violenta: durante a retirada dos manifestantes, a Brigada Militar deixou ao menos 50 pessoas feridas, sendo que 15 precisaram ser atendidas no hospital.
A coordenadora do MST, Nina Tonin, relata a condição das famílias.
Será exibido nesta quinta-feira (20/8), a partir das 17h30, o vídeo "Crescemos somente na ousadia!" (São Paulo, agosto de 2009, 24min). Esta é uma co-produção do Coletivo de Comunicação da Marcha Estadual "Maria Cícera Neves" do MST-SP e do site Passa Palavra, realizada em homenagem aos 25 anos do MST.
[img_assist|nid=7955|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=428]Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009: um dia ignorado pela grande mídia baiana. Os gritos de rebeldia de sem terra, sem teto, sindicalistas, pescadores, quilombolas, indígenas e estudantes ecoaram pelas ruas de Salvador, em protesto contra a crise e as demissões, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela Reforma Agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.
Neste estudo estão as idéias que orientaram a fala de Jean Pierre Leroy no Seminário “Crisis de Civilización, Estado y Desarrollo” y alternativas desde los Derechos Colectivos de los Pueblos y Comunidades, organizado pela Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas (Caoi); realizado durante o Fórum Social Mundial 2009, em Belém do Pará, Brasil.
O Acampamento Nacional pela Reforma Agrária e as mobilizações realizadas pelo MST e pelos movimentos da Via Campesina, que tiveram início na semana passada (10/8), garantiram conquistas importantes para os Sem Terra e conseguiram colocar em discussão no núcleo central do governo medidas para a realização da Reforma Agrária.
O secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Ivan Pinheiro, acredita que as lutas da jornada do MST são de todos os trabalhadores e orientou a militância do partido a se somar aos protestos realizados nesta semana em defesa da Reforma Agrária em todo o país. "Não haverá justiça social enquanto houver exploração capitalista no campo e na cidade", afirmou.
O PCB defende que o governo Lula respeite os seus compromissos com o MST e garanta o assentamento das 90 mil famílias acampadas, a atualização dos índices de produtividade e o descontigenciamento e
Mais de três mil trabalhadoras e trabalhadores do MST e da Via Campesina partem em marcha às 14h desta terça-feira (18/8), do Acampamento Nacional pela Reforma Agrária rumo à sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília. Os trabalhadores pressionam pelo cumprimento das reivindicações apresentadas ao governo federal na última quarta-feira (12/8).
A empresa transnacional Basf e a estatal Embrapa anunciaram nesta quinta-feira (13/08), a assinatura do primeiro contrato de transferência de material para sua nova soja tolerante a agrotóxico para a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec). A parceria para o desenvolvimento da nova tecnologia foi firmada em agosto de 2007.
Com o novo acordo, a Coodetec poderá inserir o gene de tolerância a agrotóxicos em suas variedades de soja, por meio de técnicas de modificação genética.
Uma comissão interministerial, formada após as mobilizações da Jornada, recebe o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o MST e demais movimentos da Via Campesina em audiência às 14h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para apresentar a proposta do governo em relação à pauta de reivindicação dos trabalhadores rurais. Ao término, o MAB estará disponível para fazer um balanço das negociações.
Os três mil integrantes do MST e de outros movimentos sociais que integram a Via Campesina fizeram um ato nesta segunda-feira (17/8) em defesa do petróleo e da soberania nacional, no Acampamento Nacional por Reforma Agrária, em Brasília.
Também participaram da atividade trabalhadores petroleiros e o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, que integra o Instituto de Eletrotécnica e Energia, Programa Interunidades de Pós Graduação em Energia, Universidade de São Paulo (USP).
Cerca de 600 militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do MST e de outros movimentos que integram a Via Campesina fazem uma mobilização a partir das 14h desta segunda-feira (17/08), em frente ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília. O objetivo é denunciar os problemas sociais e ambientais causados pela construção de barragens no país.
Segundo dados de 2002 da Comissão Mundial de Barragens (órgão ligado à ONU), 1 milhão de pessoas foram expulsas de suas terras para dar lugar ao lago das barragens no Brasil. Destas, 70% não receberam indenização ou reassentamento.
As famílias Sem Terra que ocupam a Fazenda Southall, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul (RS), iniciaram o plantio na área no domingo (16/8). Foram semeados verduras e legumes para a alimentação das famílias. Os Sem Terra também plantaram árvores nativas.
Nesta segunda-feira (17/8), mais famílias acampadas chegam ao local, a fim de expandir a ocupação para demais áreas da fazenda. Cerca de 700 pessoas estão na Southall desde a quarta-feira (12/8), quando o MST ocupou a fazenda.
Reivindicações
Da Agência Brasil
É por meio do teatro que Agostinho Reis, 34 anos, dá sua principal parcela de contribuição para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Casado e pai de dois filhos, desenvolve oficinas de teatro em acampamentos e assentamentos, onde estimula, por meio de peças, discussões sobre temas considerados relevantes para e por a comunidade.
Cerca de 150 famílias Sem Terra organizadas pelo MST ocuparam neste domingo (16/8) a fazenda Rio Novo, em Paracambi, no Estado do Rio de Janeiro. A área, que compreende 700 hectares, foi vistoriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2007 e considerada improdutiva.
Da Radioagência NP
Centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis que vêm construindo a campanha “O petróleo tem que ser nosso” apresentaram, nesta quinta-feira (13), um anteprojeto para a nova Lei do Petróleo. O documento foi concluído após um ano de debates sobre o tema. O anteprojeto visa, segundo as organizações, estabelecer normas que garantam o uso do petróleo em solo brasileiro para benefício do país.
O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, fala sobre os principais pontos do anteprojeto.
Neste sábado (15/8), a partir das 20h, o MSTcelebra os seus 25 anos com uma grande festa no Acampamento Nacional pela Reforma Agrária, em Brasília. O cantor brasiliense Dadá Quixabeira será o responsável pela animação, com MPB e forró. Artistas do próprio MST também farão apresentações que lembrarão o aniversário do Movimento, comemorado em janeiro deste ano.
Ao longo dessa semana, o MST realizou marchas, atos, ocupações - de propriedades rurais e de prédios públicos - em diversos Estados para cobrar do governo federal medidas concretas para a realização da Reforma Agrária.
Como parte das atividades do Acampamento Nacional pela Reforma Agrária em Brasília, que reúne três mil trabalhadores rurais, o MST promove um debate sobre clima e meio ambiente, neste sábado (15/08), às 8h.
Participam da atividade a senadora Marina Silva (PT/AC), o diretor de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Sérgio Leitão, e o representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, professor Afonso Murad.
Mais de 20 entidades sindicais, estudantis e populares reuniram 10 mil pessoas em ato em defesa da redução da jornada de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, no contexto da crise econômica mundial, na Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (14/8). O ato começou por volta das 10h e terminou às 14h.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional, defendeu ontem (13/8), mais uma vez, a atualização dos índices de produtividade agrícola, dados que determinam se uma fazenda é ou não improdutiva e que estão defasados há mais de três décadas. Criados em 1975, os índices de produtividade em vigor não levam em conta os avanços tecnológicos da agricultura.
[img_assist|nid=7926|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=480]Nesta sexta-feira (14/8), os bairros organizados na Assembléia Popular participaram do Ato Unificado da Jornada Nacional de Lutas e conquistaram, novamente, a Tarifa Social de Energia Elétrica. Com cerca de 200 integrantes, a Assembléia Popular ocupou a sede da empresa Escelsa, no centro de Vitória, e realizou a entrega das auto-declarações solicitando a tarifa social de energia. Todos protocolaram o documento e já devem receber o desconto a partir da próxima conta.
A Brigada Militar está montando um grande aparato para cumprir a reintegração de posse da Fazenda Southall, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul (RS), ainda no final da tarde desta sexta-feira (14/8). O MST alerta para a violência que pode ocorrer na ação, haja visto as agressões praticadas pela polícia no despejo ocorrido na Prefeitura Municipal na última quarta-feira (12/8).
[img_assist|nid=7921|title=|desc=|link=none|align=left|width=429|height=640]Os três mil trabalhadores rurais Sem Terra que integram o Acampamento Nacional pela Reforma Agrária, junto a mil participantes de mais de 20 entidades sindicais, populares e estudantis do país, saíram em marcha na manhã desta sexta-feira (14/8), em Brasília, em defesa dos direitos do trabalhadores e contra as demissões causadas pela crise econômica mundial. Os manifestantes percorrem a Esplanada dos Ministérios desde às 9h30.
O MST está realizando, desde o último dia 10, a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária. No meu estado, o Espírito Santo, as manifestações acontecem neste dia 14/8 e vai reunir, além do MST, diversos movimentos sociais.
Cerca de 350 trabalhadores do campo bloquearam nesta manhça o cruzamento das rodovias AL-145 e BR-423, o conhecido trevo Maria Bode, entre as cidades de Delmiro Gouveia, Paulo Afonso e Água Branca. A ação faz parte da Jornada Nacional Unificada de Lutas, convocada por todas as centrais sindicais do país e movimentos populares do campo e da cidade para questionar o modelo de desenvolvimento imposto para Brasil.
Nesta sexta-feira (14/08), centenas de pessoas do Vale do Ribeira, integrantes de várias organizações, entre elas o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e a Via Campesina, realizam uma manifestação no pedágio da transnacional OHL, na Rodovia Régis Bittencourt, altura de Cajati (Km 485), estado de São Paulo.
Por Frei Betto*
Nas três Américas, apenas Brasil e Argentina jamais fizeram reforma agrária. O detalhe é que somos um país de dimensões continentais
Desde 10 de agosto, mais de 3 mil trabalhadores sem-terra se encontram acampados em Brasília para, de novo, alertar o governo federal sobre uma questão que, outrora, foi considerada prioritária pelo PT: a reforma agrária.
Da Radioagência NP
Trabalhadores e estudantes fazem uma mobilização contra a crise econômica e contra as demissões, nesta sexta-feira (14/8), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). Em entrevista coletiva, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, falou que é preciso unidade entre as entidades de trabalhadores para combater os efeitos da crise.
Diversas organizações da Classe Trabalhadora organizaram uma reação em massa às demissões, arrochos salariais e possíveis perdas de direitos de qualquer categoria trabalhista, durante o período de crise nas finanças e na produção.
Desde as7h desta sexta-feira (14/8), 400 integrantes da Via Campesina e trabalhadores do Portocel, porto da empresa Aracruz Celulose, localizado em Barra do Riacho, município de Aracruz, realizam a paralisação das atividades portuárias. A ação integra a Jornada Nacional Unificada de Lutas no Espírito Santo, e acontece sob o lema “Os trabalhadores não vão pagar pela crise!”
A jornada de lutas do MST, que cobra do governo federal a realização da Reforma Agrária e o fortalecimento dos assentamentos, mobilizou oito estados nesta quinta-feira (13/8), com a realização de manifestações em superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em seis estados e em Brasília, além de marchas e protestos. Desde o começo da semana, o MST promoveu protestos em 14 estados e mantem ocupadas as sedes do Incra em Boa Vista (RR), Salvador (BA), Belém (PA), Natal (RN), Forrtaleza (CE) e Petrolina (PE), além de marchas e protestos.
Divididos em duas colunas, os 850 Sem Terra do Mato Grosso do Sul (MS) que marcham desde o dia 9/8 chegaram nesta quinta-feira (13/8) em Campo Grande. Com o lema "Terra, Trabalho e Soberania", a VI Marcha Estadual do MS alerta sobre necessidade da Reforma Agrária para a construção de uma alternativa à crise econômica.
A Coluna Dorcelina Folador, que saiu de Nova Alvorada do Sul, está neste momento acampada no pátio do Estádio Morenão. Já a Coluna Geraldo Garcia, que iniciou marcha no acampamento Sete de Setembro, em Terenos, está acampada em uma área da Base Aérea de Campo Grande.
Mais de dois mil trabalhadoras e trabalhadores do MST e da Via Campesina saíram em marcha na manhã desta quinta-feira (13/08) do Acampamento Nacional pela Reforma Agrária, nos arredores do estádio Mané Garrincha, em Brasília, rumo à sede do Incra Nacional. Os trabalhadores farão uma vigília na autarquia, em pressão pelo cumprimento das reivindicações apresentadas ao governo federal.
O MST vem a público denunciar a truculêcia e tortura empregadas pela Brigada Militar na ação de reintegração de posse da Prefeitura de São Gabriel (RS), ocorrida na quarta-feira (12/8) à tarde. A violência e o uso da polícia militar para reprimir protestos dos movimentos sociais já se tornou comum no Rio Grande do Sul.
A Marcha Estadual em Defesa da Reforma Agrária e contra a Crise, que começou no ultimo dia 9/8 no município de Pombos, Agreste pernambucano, chegou ontem (12/8) à capital Recife. Os dois mil trabalhadores rurais Sem Terra que participam da marcha acamparam na Secretaria de Agricultura do Estado e na manhã de hoje (13/8) saíram em marcha para a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde permanecerão até que suas demandas sejam encaminhadas.
Nesta quinta-feira (13/8), 800 marchantes saem do Estádio do Pacaembu, onde estão alojados em São Paulo, seguindo rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Os Sem Terra protestam contra o descaso do governo estadual em relação à Reforma Agrária, que além de não avançar ainda contou com cortes na verba destinada para este fim.
Depois da audiência em Brasília com um grupo interministerial para tratar da pauta da Reforma Agrária, o MST intensificou as ações de luta por todo o país. Decepcionados com a falta de compromisso do governo com a agenda agrária, os agricultores ocuparam nesta manhã a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a delegacia regional do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) em Maceió e o Fórum de Justiça de Atalaia.
Nesta sexta-feira, 14 de agosto, a partir das 9h, trabalhadores organizados em diversos movimentos se unem no ato da Jornada Nacional Unificada de Lutas. Com o tema “Os trabalhadores não vão pagar pela crise!”, o ato reivindica emprego, redução da jornada de trabalho sem redução do salário, ampliação das políticas sociais e Reforma Agrária e urbana. A concentração acontece na Pracinha de Jucutuquara, em Vitória.
Uma comissão de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) foi recebida em Brasília, na manhã desta quarta-feira (12/8), por um grupo interministerial formado pelos ministros Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), pelos secretários executivos João Bringel (Ministério do Planejamento), Nelson Machado (Fazenda) e Roberto Kiel (Incra) e pelo secretário nacional de Articulação Social da Presidência da República, Gerso
A jornada de lutas do MST, que cobra do governo federal a realização da Reforma Agrária e o fortalecimento dos assentamentos, mobilizou trabalhadores de 11 estados nesta quarta-feira (12/8), com a manutenção de ocupações de superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em sete estados, além de marchas e protestos.
Os mil trabalhadores rurais do MST fazem um ato em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF), na tarde desta quarta-feira (12/8), para denunciar como o Poder Judiciário está prejudicando a criação de assentamentos no estado de São Paulo, com processos contra a desapropriação de latifúndios pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O ato em frente ao TRF acontece às 15h30, próximo ao Masp. Às 14h, os Sem Terra partiram em marcha do Estádio do Pacaembu, onde estão alojados, e devem passar pela Avenida Dr. Arnaldo e pela Avenida Paulista.
O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional, defendeu em Brasília na terça-feira (11/8), a atualização dos índices de produtividade, dados que determinam se uma fazenda é ou não improdutiva e que estão defasados há mais de três décadas.
"O presidente Lula precisa tomar uma atitude", cobrou Dr. Rosinha. "Com novos índices, o número de imóveis que não cumprem sua função social disponíveis para a reforma agrária cresceria muito no país"
A Brigada Militar cerca, neste momento, a Prefeitura de São Gabriel, no Rio Grande do Sul para cumprir a ordem de despejo do prédio concedida pela Justiça. Cerca de 300 trabalhadores rurais Sem Terra ocupam a sede desde esta manhã.
As famílias reivindicam uma reunião com o prefeito Rossano Gonçalves, a fim de negociar a pauta de reivindicações. No entanto, ele se nega a receber os Sem Terra, pediu a reintegração de posse e ainda confirmou a ação da Brigada Militar caso os manifestantes resistam em sair.
As centrais sindicais, movimentos populares e organizações de estudantes fazem uma grande manifestação contra a crise econômica e as demissões, na sexta-feira (14/8), em São Paulo, dentro de uma jornada de lutas nacional organizada por mais de 20 entidades.
Na quinta-feira, às 10h, as entidades organizadoras do ato concedem entrevista coletiva à imprensa no Palácio dos Trabalhadores, da Força Sindical, com a participação do integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile.
O MST participa de ocupação de área de 200 hectares em Florianópolis, no bairro de Canavieiras, na manhã desta quarta-feira (12/8), para denunciar que o governo do Estado cedeu esse terreno há 30 dias para dois grupos empresariais do ramo de hotelaria, enquanto descumpre os compromissos de garantia de moradia, saneamento básico e fornecimento de energia à população da periferia da cidade.
Cerca de 300 Sem Terra ocupam neste momento (12/08) o prédio da Prefeitura de São Gabriel, no Rio Grande do Sul e, outros 100, ocuparam o escritório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município. As famílias reivindicam da Prefeitura e do Incra melhorias na infra-estrutura no assentamento criado na cidade no final de 2008, em parte da fazenda Southall, desapropriada no mesmo ano.
Cerca de 500 agricultores organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e em outros movimentos da Via Campesina montaram acampamento nesta quarta-feira (12/8) na comunidade São Jorge, em Pinhal da Serra, no Rio Grande do Sul. O objetivo é debater os direitos sociais da população da Bacia do Rio Uruguai e pressionar para o encaminhamento das reivindicações. A estimativa é de que mais de mil pessoas participem do acampamento que vai até o dia 14/10.
Sem Terra, Atingidos por Barragem, Estudantes, Sindicalistas, Pastorais e integrantes de diversas outras organizações sociais que atuam na Paraíba, realizam uma série de atividades políticas durante a Semana de Lutas, entre os dias 10 e 14/8.
Cerca de 700 integrantes do MST ocuparam nesta manhã (12/8) a fazenda Southall, em São Gabriel, na Fronteira Oeste. As famílias exigem que o governo federal desaproprie o restante da fazenda de 9,2 mil hectares. No final de 2008, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desapropriou 5 mil hectares da fazenda.
Movimentos sociais do campo e da cidade, junto com sindicatos, mobilizaram mais de 450 militantes nesta segunda-feira (10/8), em frente à sede da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). A atividade deu a largada para a Jornada Nacional Unificada de Lutas em Santa Catarina. A mobilização segue até a sexta-feira, com atos em órgãos públicos e manifestações, que buscam debater com a população a origem da crise econômica atual – ocasionada pela especulação e por um modelo econômico perverso – e suas consequências para os trabalhadores do campo e da cidade.
O secretário Nacional de Movimentos Populares e Políticas Sociais do PT, Renato Simões, manifestou apoio às bandeiras da jornada de lutas do MST, que cobra medidas para a realização da Reforma Agrária e fortalecimento dos assentamentos, prometidas pelo governo federal depois da Marcha de 2005.
"O assentamento das famílias acampadas, a atualização dos índices de produtividade da terra e a recomposição orçamentária do MDA se inserem perfeitamente no debate que estamos suscitando", afirmou o secretário petista.
Os três mil trabalhadores rurais do MST e da Via Campesina, que ocuparam o Ministério da Fazenda em Brasília na manhã desta terça-feira (11/8), saíram do prédio após o governo federal aceitar formar uma comissão interministerial para negociar a pauta da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária.
Uma comissão do MST será recebida por uma representação de ministros, formado pelos titulares da Fazenda (Guido Mantega), da Casa Civil (Dilma Rousseff) e do Desenvolvimento Agrário (Guilherme Cassel). A reunião será amanhã (12/8), às 11h, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Acontece nesta quarta-feira (12/8), no Senado Federal, em Brasília, uma audiência pública para debater “o conflito entre as populações atingidas pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e os órgãos federais responsáveis pelo gerenciamento da política energética, ambiental e fundiária”. A audiência foi agendada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), diante de denúncias referentes à intensificação da repressão contra os trabalhadores e trabalhadoras que lutam para garantir seus direitos naquela região.
[img_assist|nid=7862|title=Homenagem ao MST|desc=|link=none|align=center|width=453|height=640]
A jornada de lutas do MST, que cobra do governo federal a realização da Reforma Agrária e o fortalecimento dos assentamentos, realizou protestos em 12 estados, nesta terça-feira (11/8). Foram ocupadas sedes do Ministério da Fazenda em quatro estados e superintendências do Incra em três estados.
O MST exige o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para este ano e aplicação na desapropriação e obtenção de terras, além de investimentos no passivo dos assentamentos.
[img_assist|nid=7859|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=359]Cerca de 200 trabalhadores rurais ligados ao MST estão neste momento bloqueando a entrada da delegacia do Ministério da Fazenda em Maceió, na praça D. Pedro II. Eles reivindicam a recomposição do orçamento destinado à Reforma Agrária para 2009, contingenciado em 40%. A ação faz parte da Jornada nacional de Lutas por Reforma Agrária e os manifestantes devem permanecer até o final do expediente.
Do Blog do Jamildo
Nesta terça-feira (11/8), um dia antes da Marcha pela Reforma Agrária chegar ao Recife, o governador Eduardo Campos reuniu-se com os integrantes do MST no Palácio do Campo das Princesas.
“Nossa intenção de receber o MST ainda antes da chegada da Marcha ao Recife é ganhar tempo para analisar a pauta de reclamações e atender tudo o que for possível. O que não for possível ser feito, também será dito”, assegurou o governador.
Foi o poeta Bertold Brecht quem atentou ao fato: Do rio que tudo arrasta se diz que é violento/ mas ninguém diz violentas as/ margens que o comprimem. Os versos claros caem como luva para a situação vivida hoje por aqueles que não se omitem frente às injustiças e desigualdades. Num contexto em que se acirra a fome dos grandes capitalistas e, conseqüentemente, a exploração dos trabalhadores e a miséria, é fácil e necessário para quem tem o poder apontar culpados: o MST é o vilão da vez. É nesta conjuntura que são realizadas as marchas estaduais deste ano.
Como parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, 150 trabalhadores rurais Sem Terra realizaram um ato de protesto, às 11h30 da manhã desta terça-feira (11/8), em frente à delegacia do Mistério da Fazenda no Rio de Janeiro. Os trabalhadores denunciaram o corte de 41% do orçamento para desapropriação de terra em 2009.
Mais de três mil trabalhadores rurais do MST e da Via Campesina ocupam, desde a manhã desta terça-feira (11/8), o Ministério da Fazenda em Brasília. Os manifestantes exigem que Governo Federal invista na promoção da Reforma Agrária no País, além do desenvolvimento dos assentamentos já instituídos.
O MST exige o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para este ano e aplicação na desapropriação e obtenção de terras, além de investimentos no passivo dos assentamentos.
O MST ocupou por volta das 23h da noite de ontem (10/8) duas fazendas a 3,5 km de Murici (na rodovia que leva até Capela). As áreas Ceridó e Aruás pertencem à Usina São Simeão e estão arrendadas à Usina Santa Clotilde, do grupo Oiticica, em cujas áreas foram libertados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no início do ano passado, 401 trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Cerca de 700 trabalhadores do MST, que chegaram hoje (11/08) a Curitiba para participar de mobilização pela Reforma Agrária, permanecem durante todo o dia em frente ao Ministério da Fazenda e a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do estado.
Os Sem Terra exigem a recomposição do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário de 2009, cortado em mais de 40%. Para isso, reivindicam o descontingenciamento, por parte do Ministério do
Na manhã desta terça-feira (11/8), os Trabalhadores Sem Terra do Pará ocuparam a sede do Ministério da Fazenda de Belém. A ação faz parte da Jornada Nacional que cobra a Reforma Agrária e avanços das negociações com os governos federal e estadual sobre medidas contra a crise econômica voltadas aos trabalhadores.
Marcha Estadual chega à capital?
Cerca de 1.200 trabalhadores de diversos movimentos sociais do campo atuantes no Mato Grosso (MT), com apoio político da CPT, do Centro Burnier Fé e Justiça e Assembléia Popular, ocuparam o prédio da Receita Federal de Cuiabá na manhã desta terça -feira (11/08). A mobilização faz parte da Jornada Nacional que ocorre em todo país e do Grito da Terra Mato Grosso.
O MST está mobilizado em todo o Brasil exigindo do Governo Federal medidas que estruturem a realização da Reforma Agrária, cujo orçamento de execução foi contingenciado em 40%. O MST cobra a restituição dos recursos, o assentamento de 90 mil famílias que estão acampadas em todo o país e a alteração imediata dos índices de produtividade rural, bem como novos mecanismos para facilitar as desapropriações de terras improdutivas.
Nesta terça-feira (11/8), cerca de 400 integrantes do MST ocuparam a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Salvador (BA), em protesto contra os cortes do orçamento da Reforma Agrária e em defesa do assentamento das 28 mil famílias acampadas em todo o estado.
Nesta terça-feira (11/8), os mil marchantes do MST, que chegaram ontem (10/8) a São Paulo após uma caminhada de 100 km, fazem um protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda (ao lado da estação de metrô Luz) para denunciar a política econômica do governo federal, que impede a realização da Reforma Agrária.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária. Os manifestantes exigem que o governo federal invista na promoção da Reforma Agrária e no desenvolvimento dos assentamentos já instituídos.
Centenas de trabalhadores do MST ocuparam, nesta terça-feira (11/8), uma fazenda improdutiva em Caucaia e órgãos públicos em Fortaleza e em vários municípios do interior do estado.
São cerca de 1.500 mil pessoas mobilizadas em todo o Ceará. Em Fortaleza, os Sem Terra ocuparam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Avenida José Bastos.
No interior foram ocupadas as agências do Banco do Nordeste, em Russas, Quixeramobim e Crateús. Além da Prefeitura Municipal de Jati.
O Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, encontra-se amanhã (11/8), às 10h, com uma comissão da Direção Estadual do MST. A comissão entregará ao Governador uma ampla pauta de reivindicações fundamentais para a realização da Reforma Agrária no Estado.
Cerca de mil trabalhadores e trabalhadoras da Via Campesina montaram um acampamento, na manhã desta terça-feira (11/8), no pátio do Ministério da Fazenda em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS). A atividade integra a Jornada Nacional de Lutas dosTrabalhadores do Campo e da Cidade, que ocorre em todo país.
Por Rafael Cruz
Em audiência pública em 1º de julho na Câmara, o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS) fez uma defesa ao mesmo tempo apaixonada e saudosa da ditadura militar no Brasil. Segundo ele, vivemos hoje em outro tipo de regime, muito pior do que o dos militares. É o regime da “ditadura de certos órgãos de imprensa”, disse Heinze, “que vendem para o mundo uma imagem errada do Brasil”. A imagem correta, para ele, deve ser a de um país de alienados, em que a população não deve ser informada de nada e muito menos sobre o que come.
Por João Pedro Stedile
Os problemas do desenvolvimento do meio rural e da construção de uma sociedade menos desigual, que resolva os problemas da pobreza, da educação e do direito à terra, passam atualmente por duas iniciativas complementares.
De forma urgente, o governo precisa enfrentar os problemas mais agudos da pobreza no campo. O governo Lula está em dívida com a reforma agrária. Temos ao redor de 90 mil famílias acampadas à beira de estradas, passando por todo o tipo de necessidade por anos e anos.
Três mil trabalhadores e trabalhadoras dos 23 estados onde o Movimento está organizado chegam hoje a Brasília. Ao longo do dia, as delegações das diferentes regiões do País vão se somando ao grande acampamento montado nos arredores do Estádio Mané Garrincha. A abertura oficial do acampamento está prevista para esta segunda-feira, às 19h.
Cerca de 700 trabalhadores do MST chegam nesta terça-feira (11/08) a Curitiba para participar de Mobilização pela Reforma Agrária. A chegada no parque Birugui está prevista para as 7h. Em seguida os ônibus se dirigem para a Praça 29 de Março, onde às 9h os trabalhadores iniciam uma caminhada até a Superintendência Regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) do Paraná.
Nesta segunda-feira (10/8), a Marcha Estadual do MST chega a seu 4º dia de caminhada. Após o início em Campinas, os marchantes seguem em sua rota para exigir a retomada da pauta da Reforma Agrária no Estado de São Paulo e no Brasil. O último dia de caminhada teve início com o raiar do dia. Os marchantes saíram de Osasco em direção ao Estádio do Pacaembu, na capital. VEJA MAIS FOTOS
Retrospectiva
Dividos em duas colunas, no último sábado (9/8), 850 Sem Terra do Mato Grosso do Sul (MS) iniciaram a marcha que chegará dia 14/8 à capital Campo Grande. Com o lema "Terra, Trabalho e Soberania", a VI Marcha Estadual do MS alerta sobre necessidade da Reforma Agrária para a construção de uma alternativa à crise econômica.
Hoje (10/08), 400 famílias atingidas por barragens, organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) montaram um acampamento em frente ao canteiro de obras da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. O objetivo é buscar soluções para os problemas sociais e ambientais causados pelas hidrelétricas do Complexo Madeira e de Samuel. A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas dos Trabalhadores/as do Campo e da Cidade. As famílias devem permanecer acampadas até o dia 14/8.
Entre os dias 10 e 14/8, os milhares de Sem Terra do País se dedicam mais uma vez a uma grande mobilização. De todos os cantos, os trabalhadores marcham rumo às capitais dos 23 Estados onde está organizado o MST, para exigir a Reforma Agrária e debater com a sociedade as alternativas para a crise econômica mundial.
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Nos últimos anos, a produção da agricultura brasileira vem sendo dominada por um novo modelo econômico que ficou conhecido como agronegócio. Ele é mais do que uma palavra, representa um modelo de produção agrícola que se caracteriza por organizar a produção dos bens agrícolas em grandes extensões de lavoura em fazendas de grandes proprietários.
Número dedicado ao lançamento da campanha "O Petróleo tem que ser nosso!"
O Petróleo tem quer ser nosso!
Por uma nova lei do petróleo, retomada do monopólio e em defesa da Petrobrás pública e com compromisso social.
A descoberta do petróleo na camada do pré-sal pode mudar a nossa história, abrindo uma oportunidade para resolver os problemas do povo, com a utilização desses recursos em educação, saúde, trabalho, moradia e reforma agrária.
O controle do nosso petróleo depende antes de tudo da luta do povo brasileiro contra os interesses poderosos, das grandes empresas e do imperialismo dos Estados Unidos.
Brasília recebe mais de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de 23 estados e do Distrito Federal do MST e outros movimentos da Via Campesina em um grande Acampamento por Reforma Agrária, a partir desta segunda-feira (10/08), em frente ao estádio Mané Garrincha. Às 10h, será realizada coletiva de imprensa na tenda em frente ao portão 8/9, para apresentar os objetivos e a programação do Acampamento.
Cerca de 2.500 trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra de vários acampamentos e assentamentos de todo o Estado de Pernambuco estão se preparando para deixar suas casas e lavouras por uma semana e sair em marcha do município de Pombos, no Agreste Pernambucano, até a capital Recife.
Da Justiça Global
Na quinta-feira (6/8) a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA divulgou a sentença do caso “Escher e outros Vs Brasil”, na qual condena o Brasil pelo uso de interceptações telefônicas ilegais em 1999 contra associações de trabalhadores rurais ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná. O Estado brasileiro foi considerado culpado pela instalação dos grampos, pela divulgação ilegal das gravações e pela impunidade dos responsáveis.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou o Brasil culpado por interceptações telefônicas ilegais feitas no Paraná, em 1999. O caso teve motivação política, participação ativa de agentes públicos e que evidenciou a parcialidade da Justiça brasileira e a criminalização dos movimentos sociais.
As organizações CPT, Justiça Global, MST, RENAP e Terra de Direitos convidam para uma coletiva de imprensa sobre a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que considerou o Brasil culpado pelo