Formação política, palestras e protestos públicos são previstos na programação do acampamento. Não há previsão de retorno dos militantes aos estados de origem
As famílias já haviam concordado em sair do local de forma pacífica quando começaram a sofrer ataques violentos com homens armados em caminhonetes atirando contra os camponeses.
No contexto nacional recente, em que o desmonte do Estado Democrático de Direito avança a passos céleres, enquanto os pobres são designados para pagar a conta da crise econômica
“Uma das coisas que eu vou fazer é regular os meios de comunicação desse pais, porque não é possível a gente ser vítima todo dia da mentira deles!”, afirma.
Para Domingas, a luta em defesa de um projeto de sociedade diferente precisa ser continua com o objetivo de garantir direitos, como terra, educação, saúde e moradia.
Os dados do Centro de Documentação “Dom Tomás Balduino”, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), apontam a Bahia como terceiro estado no Brasil com maior número de conflitos no campo.
A progressiva violência no campo tem se sustentado em ações no campo institucional com cortes de direitos e mudanças brutais nas legislações, mas também em ações orquestradas por distintos atores sociais
Os casos aparentemente sem ligação encontram uma conexão, entretanto, com o contexto político de recrudescimento do conservadorismo e da ascensão das forças golpistas
“A polícia chegou atirando”, dizem testemunhas que conseguiram fugir antes do massacre de 10 trabalhadores. Depoimentos contrariam versão de confronto da polícia.
Os massacres ocasionados por disputa de terra em todo o Brasil têm ficado cada vez mais intensos. De acordo com a CPT, em 2016 foram registrados 61 assassinatos em conflitos, o maior número desde 2003.
Trabalhadora fala com orgulho da luta pela terra e das dificuldades enfrentadas pelos camponeses na região amazônica, que concentra os maiores índices de violência no campo brasileiro.
Ato político-cultural foi realizado na noite da última sexta-feira (5), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde é realizada até o próximo domingo a 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária.
Após 21 anos o espaço representa a permanência de um lugar vivo de resistência, inspiração, sonhos de quem luta pela Reforma Agrária, é muito mais que conquistar um pedaço de chão
A atividade também tem objetivo de incentivar o compromisso das universidades brasileiras com a questão da Reforma Agrária, aproximando o campo da cidade
A atividade envolveu cerca de 2500 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra, além de representações públicas estaduais, nacionais e de diversos segmentos da sociedade
O Vermelho ouviu o MST e o MPA para repercutir os áudios de Romero Jucá vazados no início da semana, em que confessam articulações golpistas, entre as quais, espionagem ao MST.
Nosso objetivo é estimular a organização do movimento estudantil, apresentar o debate da Reforma Agrária para a comunidade acadêmica e aprofundar as denúncias sobre as consequências do uso de agrotóxicos aqui na região.
A atividade relembra o dia do trabalho e denuncia a eminente ameaça aos de direitos sociais que deve ocorrer no Brasil com a derrubada de um governo eleito de forma legítima.
Sem Terra de todas as regiões de Alagoas organizados em oito movimentos sociais percorreram cinco cidades dialogando sobre a necessidade da Reforma Agrária para o desenvolvimento, além de denunciarem o golpe à presidenta.
A Jornada Universitária é construída em parceria com instituições, professores e colaboradores que acreditam no avanço da relação entre campo e cidade.
Durante a marcha, foi realizado várias intervenções de escrachos a órgãos e instituições, que historicamente são responsáveis por criminalizar o MST e as lutas sociais, como a sede do Jornal Tribuna do Norte.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia segue mobilizando mais de 8700 manifestantes em todo país, com apoio da Frente Brasil Popular.
Marcada por mística, músicas, palavras de ordem, intervenções de agitação e propagada, atividades culturais, formação política e unidade de popular, a marcha potiguar seguirá por tempo indeterminado.
Por todo o país, colunas de trabalhadores rurais e urbanos se enfileiram para demonstrar a força organizativa da classe trabalhadora contra o Golpe, exigindo Reforma Agrária.
A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa Reforma Agrária, que desde o início de abril, está mobilizando milhares de trabalhadores Sem Terra, levantando a bandeira da democratização terra no estado.
Os Sem Terra vão marchar cerca de 80 km dialogando com a população das cidades sobre a necessidade e importância da Reforma Agrária para o desenvolvimento social e econômico da cidade e de todo o país.
"Ficaremos aqui até que as pautas sejam atendidaa. Os nossos assentamentos estão sem energia, sem água, sem estruturas já há anos. E assim, seguimos sem respostas"
Além de prenderem Luiz Batista, os policiais tentaram utilizar a mesma tática de suposta intimação com o militante Valdir Misnerovicz e realizaram buscas no acampamento por Diessyca Santana e Natalino de Jesus.
A ação acontece após dois anos sem negociação com o Incra, reafirmando, portanto o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular.
Na sede das secretarias, os trabalhadores montaram acampamento por tempo indeterminado e uma equipe de negociação já está construindo um diálogo com os responsáveis pelos órgãos.
Segundo a direção do MST Ceará, a ação também representa uma resposta a não aceitação ao golpe imposto pelos parlamentares que se dizem representantes do povo é da democracia.
As forças econômicas, políticas conservadoras e reacionárias que alimentaram essa farsa têm o objetivo de liquidar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro.
A ação reafirma o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular e exigir justiça aos lutadores do povo que morreram em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Esta é a 31ª edição do relatório que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo brasileiro, neles inclusos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.