Tag agronegócio

Kátia Abreu usa cadastro da CNA na campanha de Serra

Do Blog da Reforma Agrária Diante da derrota iminente de José Serra (PSDB), a senadora Kátia Abreu (DEM) vem utilizando a estrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para fazer campanha para o candidato tucano. Katia Abreu, presidente da CNA, é coordenadora de finanças da campanha demo-tucana. Claro que é um direito dela fazer campanha para os candidatos da sua preferência. No entanto, a latifundiária usa o cadastro de endereços dos filiados da CNA para pedir a ajuda financeira dos produtores rurais à campanha de Serra (veja abaixo).

A grande festa do boi e da riqueza

Por Frei Henri Burin des Roziers Advogado da Comissão Pastoral da Terra Assistindo ao espetáculo que foi a Cavalgada de abertura da Feira Agropecuária de Xinguara, no dia 18 de setembro, fiquei impressionado com a grandiosidade do evento, os inúmeros cavalos enfeitados, com seus cavaleiros e amazonas, as carroças, os carros antigos puxados por bois fortíssimos... até uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, com um locutor profissional fazendo uma oração. Contemplei a apresentação de várias fazendas, destacadamente, daquelas pertencentes ao “Grupo Quagliato”.

Vale compra fatia de empresa e entra no ramo dos fertilizantes

Do Valor Econômico A Vale informou ontem que concluiu a compra da participação de 20,27% que a multinacional americana Mosaic, controlada pela gigante Cargill, possuía do capital votante da Fosfértil, que já foi rebatizada como Vale Fertilizantes. Anunciado em fevereiro deste ano como parte de um pacote de aquisições de participações que deu à Vale o controle da Fosfertil e o posto de maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes do Brasil, o negócio foi fechado por meio da subsidiária Naque S.A. e saiu por US$ 1,03 bilhão.

“Precisamos conscientizar a população sobre os efeitos dos agrotóxicos”

[img_assist|nid=10682|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=479] Por Vanessa Ramos Da Página do MST Os prejuízos causados à saúde com a utilização exagerada de agrotóxicos ainda são desconhecidos pela maioria da população e pouco discutidos pela sociedade. Por isso, mais de 20 entidades lançaram a campanha nacional contra o uso dos agrotóxicos. Na semana passada, essas entidades participaram do seminário contra o uso dos agrotóxicos, organizado pela Via Campesina, em parceria com a Fiocruz e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Leia também

Fusão pode criar gigante das commodities

Do Financial Times A Louis Dreyfus, "trading" (comercializadora) de commodities francesa que opera sob controle familiar, está negociando uma fusão com a rival Olam, de Cingapura, para criar a terceira maior "trading" agrícola do mundo. A Olam revelou as negociações ontem, o que fez com que suas ações atingissem o maior valor em três anos. A empresa informou que as duas companhias estavam discutindo "uma possível colaboração de negócios que pode tomar a forma de, entre outras coisas, uma fusão".

Kátia Abreu terá de pagar por terras tomadas em golpe no TO

Do PortalCT Produtores serão notificados judicialmente nesta terça-feira (21/9) para que paguem os valores remanescentes de desapropriações da área do Projeto Campos Lindos, no nordeste do Tocantins. Hoje, a dívida total desses 36 proprietários chegaria a R$ 156 milhões, que deverá ser rateada proporcionalmente entre eles. Entre os produtores que terão que devolver o dinheiro estaria a senadora Kátia Abreu (DEM). Entenda melhor Kátia Abreu dá golpe contra camponeses

Estudo analisa invasão da soja em terras indígenas no MT

Da Repórter Brasil O Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da ONG Repórter Brasil lançou nesta semana um novo estudo sobre impactos da soja, focando a relação da sojicultura com as terras indígenas no Mato Grosso. Maior produtor do grão do país, o Estado detém também o maior número de Terras Indígenas. Dos 141 municípios do Mato Grosso, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008, apenas 44 (ou 31,2%) não cultivam soja ou não tinham registro da cultura.

Agrotóxico, transgênicos e o novo agronegócio

Por Débora Prado Da Caros Amigos A concentração no campo é conhecida inimiga na luta pela justiça social no Brasil. No País do agronegócio – em que usineiro é herói e a reforma agrária é divida histórica centenária – 2,8% das propriedades rurais são latifúndios que dominam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%), segundo os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006.

Agrotóxicos livres de impostos causam problemas de saúde

Por Cida de Oliveira Da Rede Brasil Atual A isenção de impostos para agrotóxicos no Ceará, em vigor desde 1997, é responsável por um uso indiscriminado de insumos na lavoura e na pecuária. Segundo Raquel Maria Rigotto, médica, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Ceará, a prática provoca danos à saúde de trabalhadores e ao meio ambiente. A crítica foi feita durante sua palestra na manhã desta quarta-feira (15), no Seminário Nacional contra o uso dos Agrotóxicos, promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Guararema (SP).

Agrotóxicos, motor do agronegócio e do latifúndio

Por Gabriel Brito Do Correio da Cidadania. Uma das grandes ameaças da atualidade à saúde do povo brasileiro, os agrotóxicos foram tema de seminário na Escola Nacional Florestan Fernandes, localizada em Guararema, interior de São Paulo, e inaugurada em 2006, a partir de esforços empreendidos pelos movimentos populares do campo. Com a participação de profissionais da ANVISA e professores de universidades federais, o encontro serviu de alerta para um retrato praticamente invisível de nossa agricultura.

Limite a estrangeiros freia negócios com terra

Do Valor Econômico Impactos do parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que restringiu as aquisições de imóveis rurais por estrangeiros começaram a aparecer. Empresas e fundos do exterior estão congelando investimentos no país em florestas, agricultura e cana-de-açúcar. A STCP Engenharia, de Curitiba, informa que a medida resultou na suspensão de cinco projetos florestais e agrícolas que estava tocando. Juntos, eles somam US$ 3,2 bilhões, sendo que US$ 700 milhões seriam destinados à implementação de indústrias.

Agrotóxicos aumentam índice de câncer no meio rural

Por Vanessa Ramos Da Página do MST O modelo de produção agrícola e o comportamento alimentar social podem ser responsáveis pelos problemas de saúde enfrentados hoje pela população brasileira. Regina Miranda, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul, alerta que "geração atual é a primeira em que os filhos não vão viver mais do que os próprios pais".

Especuladores estrangeiros avançam na aquisição de terras

De O Estado de S. Paulo O Brasil tem quase 15% das terras no mundo ainda não exploradas para a agricultura e deve ser um dos alvos de investidores internacionais nos próximos anos. A avaliação é do Banco Mundial, que constata que, de olho em uma população cada vez maior e com uma renda cada vez melhor, investidores estrangeiros e governos saem em busca de terras pelo mundo.

Mapa da injustiça ambiental monitora crimes do agronegócio

Da Campanha por um Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos O Mapa de conflitos envolvendo injustiça ambiental e saúde no Brasil, disponível na internet em http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br, é resultado de um projeto desenvolvido em conjunto pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e pela Fase - Solidariedade e Educação, com o apoio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde.

Dinheiro público para o agronegócio

Dinheiro público para o agronegócio* Sérgio Sauer – Professor da Faculdade da UnB de Planaltina (FUP/UnB) Relator do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca – Brasil

Stedile: ” Esperamos que o governo cumpra a sua palavra”

Do blog Vi o mundo Por Conceição Lemes 17 de abril de 1996. Cerca de 1.500 famílias de trabalhadores rurais sem-terra estão acampadas há mais de um mês no município de Eldorado dos Carajás, sul do Pará. Reivindicam a desapropriação de terras, principalmente as da Fazenda Macaxeira.

Vale a pena debater Reforma Agrária?

“Dizer que o Estado protege e incentiva os movimentos sociais no campo é falso se medidos os favores dados à agricultura dita empresarial”. A opinião é do administrador de empresas Rui Daher, colunista do Terra Magazine , em artigo publicado nesta terça-feira (6/4). Confira abaixo. Vale a pena debater Reforma Agrária? Por Rui Daher

Caso Syngenta: transgênicos, agrotóxicos e violência

A Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos publicou um estudo de caso sobre as diversas violações de direitos humanos protagonizadas pela Syngenta Seeds, empresa transnacional do agronegócio que produz sementes transgênicas e agrotóxicos.

Assembléia de São Paulo vai criar CPI da Cutrale

A Assembléia Legislativa de São Paulo dará início a uma CPI para investigar a prática de cartel no setor de suco de laranja. No total, 36 parlamentares assinaram o pedido de instauração da Comissão. Para abrir a CPI, são necessárias 32.

Blitz flagra irregularidade na Syngenta

Fiscalizações feitas pelo governo federal nas principais produtoras de agrotóxicos do Brasil encontraram irregularidades que vão do uso de substâncias proibidas a mudanças de fórmulas sem autorização. O país, um dos líderes agrícolas do planeta, é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. São produtos que, se mal formulados e usados incorretamente, podem causar danos à saúde e às culturas em que são utilizados, diz Agenor Álvares, diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Cuidado: Kátia Abreu quer por mais veneno no seu prato!

Do IHU Online A reavaliação toxicológica de 14 substâncias usadas em mais de 200 agrotóxicos é ponto de atrito entre a Anvisa e as empresas do setor. A reportagem é do jornal Folha de S. Paulo, 22-03-2010. Nos últimos dias, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura, enviou ofício à Casa Civil pedindo que os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente participem do processo. Ela alega que o veto às substâncias aumentará o custo da produção.

“Sem Reforma Agrária, não há cidadania”, afirma Plínio

Leia a versão integral do depoimento do presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) Plínio de Arruda Sampaio, na sessão da CPMI contra a Reforma Agrária, do dia 10 de março. "O que precisa este país é fazer, de fato, uma reforma agrária para completar a abolição da escravatura, porque, enquanto isso não for feito, não existe cidadania", afirmou. Na sua exposição, ele apresentou um panorama do quadro da pobreza rural, da concrentação da terra, do analfabetismo nas áreas rurais e da inoperância da Justiça.

Bispos da CNBB manifestam “preocupação” com agronegócio

Da Comissão Pastoral da Terra de Goiás Os 14 bispos que integram a seção Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgaram uma carta aberta em que se dizem "preocupados com o avanço do agronegócio" nesta região do país, na quarta-feira (17/3). Os bispos reafirmam a posição favorável a Reforma Agrágria, o apoio aos movimentos de luta pela terra e lamentam que "reforma agrária deixou de ser prioridade dos governos federal e estadual".

O Brasil é o maior ”exportador” de água virtual do mundo

Do IHU On-line “A forma como usamos a terra e os recursos hídricos no passado negligenciava os impactos ambientais impostos pela agricultura intensiva. Esses custos não se refletem nos preços das commodities alimentícias vendidas e compradas internacionalmente, e nem mesmo nos preços dos alimentos no mercado interno. O Brasil não deveria correr para satisfazer a demanda global por sua água, colocando commodities no mercado mundial a preços que impossibilitem que o ambiente das terras e dos recursos hídricos do Brasil seja usado de modo sustentável”.

Estudo mostra riscos da contaminação de hortaliças por agrotóxicos no Brasil

Apresentar o quadro de insegurança alimentar no Brasil associado à contaminação de hortaliças por agrotóxicos e os desafios de políticas públicas para a promoção da saúde, por meio do incentivo ao consumo saudável, são os objetivos do estudo "Agrotóxicos em hortaliças: segurança alimentar, riscos socioambientais e políticas públicas para promoção da saúde".

45% da Caatinga já foi desmatada para produzir carvão e lenha

Nesta terça-feira (2/3), o Ministério do Meio Ambiente divulgou um estudo que aponta que quase metade da Caatinga brasileira já foi desmatada. Segundo o relatório, 16.576 quilômetros quadrados foram devastados entre 2002 e 2008, o que corresponde a 11 vezes a área da cidade de São Paulo.

Agroecologia mostra que transgênicos não são solução para a agricultura

Da Unaic A União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu (Unaic), no Rio Grande do Sul, está fechando a vendas de sementes crioulas e varietais (não híbridas) da safra 2009/2010, com uma comercialização recorde de 14.500 kg de sementes. “Se considerarmos a média de plantio de 15 kg por hectare, chegaremos à marca de quase 1.000 hectares plantados”, comemora Marcos Fanka, coordenador técnico do projeto de produção de sementes da organização.

Cana-de-açúcar: altos impactos socioambientais

Da Agência Envolverde A safra 2008/09 da cana-de-açúcar terminou com uma série de impactos socioambientais negativos, como violações aos direitos trabalhistas, degradação ambiental e desrespeito aos direitos de populações indígenas. Essas são algumas conclusões do último relatório do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da ONG Repórter Brasil.

Tem início a colheita do arroz no Rio Grande do Sul

Da Radioagência NP O tempo bom dos últimos dias no Rio Grande do Sul possibilitou o início da colheita de arroz. Até o momento, 3% da área plantada já foi colhida de acordo com o levantamento semanal da Emater. A maioria das lavouras são as cultivadas com variedades de ciclo curto. A produtividade tem sido considerada satisfatória, com destaque às regiões de Quaraí e Uruguaiana, na Fronteira Oeste, em que a média inicial é de 8 toneladas por hectare.

Parceria entre CNJ e CNA: um mau sinal

Por Jacques Távora Alfonsin* A independência, a autonomia, a imparcialidade, o tratamento igualitário devido a quem comparece em Juízo, conhecido como isonomia no tratamento das partes litigantes, são direitos-deveres dos mais lembrados pelo Poder Judiciário, como garantia do respeito que lhe é devido.

Relatório mostra impactos negativos da cana no Brasil

Da Repórter Brasil Apesar da entrada de grupos estrangeiros e das iniciativas do governo Lula para enquadrar o setor sucroalcooleiro, a safra 2008/09 da cana-de-açúcar terminou com uma série de passivos socioambientais. Violações aos direitos trabalhistas, degradação ambiental e desrespeito aos direitos de populações indígenas são tópicos do último relatório do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da ONG Repórter Brasil, divulgado nesta sexta-feira (19/2), em São Paulo.

Produção de agrocombustíveis gera emissões por desmatamento

Do Amazonia.org Estudo divulgado pela PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA) indica que os impactos indiretos das mudanças de uso da terra geradas pela produção de biocombustíveis no Brasil podem se sobrepor à utilidade do uso desse produto para redução de emissões de gases do efeito estufa.

Odebrecht compra usina de cana e cria gigante do etanol

A ETH Bioenergia, empresa transnacional do grupo Odebrecht, anuncia hoje a compra da Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco). A operação criará uma das maiores produtoras de etanol do mundo, com capacidade inicial de três bilhões de litros/ano e geração de 2.500 gigawatts-hora (GWh) de energia a partir da queima do bagaço de cana.

CPI do MST ou do agronegócio?

Por Egydio Schwade A CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), é a maior iniqüidade que o Congresso Nacional já produziu, pois não há outra necessidade maior neste país do que a Reforma Agrária que o MST a duras penas vem realizando e que o Estado, há mais de 50 anos, se impôs, por lei.

Ruralistas defendem a escravidão no país

Do Brasil de Fato Após 120 anos da lei que aboliu a escravidão, o trabalho escravo continua sendo uma realidade em nosso país. Nas mãos de pessoas ávidas por lucros fáceis e rápidos, a propriedade privada da terra transforma-se num instrumento poderoso para escravizar seres humanos, cerceando a liberdade e usurpando a dignidade de milhares de brasileiros. Como denunciou, em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), são trabalhadores aprisionados por promessas, tratados pior que animais e impedidos de romper a relação com o empregador.

Via Campesina lança livro sobre agrocombustíveis

A Via Campesina acaba de lançar a publicação "Agrocombustíveis industriais alimentam a fome e a pobreza", que apresenta uma compilação de artigos escritos pelos integrantes da entidade em Moçambique, Mali, Haiti, Brasil, Canadá e Indonésia. O cultivo de plantas e árvores para produzir combustível e substituir as reservas de petróleo é a "brilhante idéia" apresentada como uma solução para a crise dos combustíveis, bem como a promessa de melhora da qualidade de vida dos pequenos e médios agricultores.

Soja da Amazônia para alimentar frangos e suínos na Rússia

Da Agência Brasil O Ministério da Agricultura informou que foi embarcado esta semana o primeiro carregamento de soja brasileira com destino à Rússia. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, as barreiras técnicas impostas pelo governo russo à importação do produto nacional foram resolvidas no último encontro com as autoridades daquele país, realizado em Berlim, capital da Alemanha, em janeiro.

Agricultores expostos a pesticidas podem desenvolver câncer

Le Monde Existe uma ligação entre a exposição dos agricultores aos pesticidas e anomalias do genoma podendo desenvolver um câncer. Em um congresso realizado em Marseille, na sexta-feira (5/2), pela Liga contra o Câncer, Bertrand Nadel (Centre d'immunologie de Marseille-Luminy) apresentou resultados obtidos durante um estudo (Agrican) lançado em 2005. Esses trabalhos poderiam resultar em uma estratégia de descoberta precoce de câncer do sistema linfático.

50 empresas controlam preço dos alimentos

“As grandes empresas não querem produzir alimentos, querem produzir lucro. Apenas 50 transnacionais controlam toda a produção agrícola no mundo”. A afirmação é de José Batista de Oliveira, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). De acordo com Oliveira, o problema dos preços dos alimentos, em alta no mundo inteiro, está ligado à especulação e à utilização de parte da terra para produzir etanol:

Governo optou pelo agronegócio

Um dos participantes das marchas do MST no Rio Grande do Sul, Frei Vilson Zanatta, avalia esta última marcha do MST, fala do debate feito com os moradores das cidades por onde caminharam, além de contar como entrou para a luta daqueles que não têm terra para viver e plantar, da relação do movimento com os ruralistas e do governo Lula e sua política de Reforma Agrária. “Sabemos que o governo está com uma dívida muito grande com a sociedade porque fez uma opção, a opção pelo agronegócio”, afirma.

O etanol e as populações indígenas

Há duas semana, mais uma criança indígena morreu por desnutrição no Mato Grosso do Sul. Em 2005, na mesma reserva, mais de 20 crianças morreram por subnutrição. Enquanto isso, o governo ressalta que a taxa de mortalidade entre as crianças indígenas reduziu 82% de 2006 a 2007. “Efetivamente não interessa, não é um dado relevante que o governo consiga, momentaneamente, reduzir o índice de desnutrição. O que nos preocupa é que não há qualquer sinal de que se queira efetivamente encontrar uma solução para o problema”, afirmou o pesquisador Antonio Brand em entrevista.

Novo Modelo para Reforma Agrária

Por Fernando Sampaio O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) considera a Reforma Agrária clássica esgotada "pelas elites brasileiras que aderiram ao neoliberalismo, um modelo dominado pelo capital financeiro e internacional", e está propondo ao governo um plano de médio e longo prazo para a agricultura brasileira e um novo tipo de Reforma Agrária.

Desenvolvimento Insustentável

Cada vez mais preocupante é o quadro da expansão da indústria de celulose no Rio Grande do Sul. A discussão entre as indústrias químicas e os movimentos sociais é grande e diária. Isso porque os impactos do trabalho dessas empresas no ambiente são imensos. O povo gaúcho, pouco informado, é o maior prejudicado com o desenvolvimento da indústria da celulose no Estado.

Reforma agrária é demanda atual

Para José Batista a reforma agrária no Brasil está paralisada, por isso a luta dos trabalhadores Sem Terra é a única forma de avançar rumo a uma política de democratização da terra. Segundo ele, o atual modelo da grande monocultura hegemonizada pelo “velho latifúndio”, que ganhou o apelido de agronegócio, não tem perspectiva nem de geração de empregos e nem de produção de alimentos. Por isso, é preciso superá-lo. Por Valéria Nader do Correio da Cidadania

Sem enfrentamento, não há reforma agrária

Valéria Nader Correio da Cidadania O mês de abril, em que tradicionalmente se intensificam as manifestações de movimentos sociais desde o episódio de Eldorado dos Carajás, e que neste ano teve a maior onda de protestos e ocupações do MST desde a chegada de Lula ao poder, trouxe à baila a polêmica sobre a reforma agrária em nosso país. Para comentar a esquizofrênica realidade em que está envolto esse debate, conversamos com o geógrafo aposentado da USP, um dos mentores do I Plano Nacional de Reforma Agrária do governo Lula, Ariovaldo Umbelino.

Monopólio no setor alimentício

Gisele Barbieri RAdioagência NP A recente compra da rede brasileira de hipermercados Atacadão pela rede francesa Carrefour, tornou os franceses líderes no ramo de vendas do setor alimentício no Brasil. O negócio fechado por cerca de R$ 2,2 bilhões garantiu ao Carrefour ampliar sua rede de hipermercados em todo o país. Porém, esta liderança, segundo economistas, pode decretar também um monopólio no setor, estipulando preços mais altos e menores opções de oferta à população.

Cultura de monocultivo é sempre um risco

Na manhã de terça-feira, dia 6, as mulheres da Via Campesina realizaram quatro ocupações de terra no Rio Grande do Sul. As manifestações fizeram parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Via Campesina. As mulheres lutam pelo fim do "deserto verde" que prejudica tanto as pequenas plantações e o clima do planeta. Em entrevista, a bióloga Luiza Chomenko, fala sobre o problema das monoculturas, as alternativas para o agronegócio e a silvicultura no Rio Grande do Sul. Entrevista realizada pelo site IHU On Line Confira a entrevista.

Pela Soberania Alimentar dos Povos

Por Sebastian Valdomir REDES - Amigos da Terra - Uruguai Para o dirigente do MST e da Via Campesina, João Pedro Stedile, o Fórum de Soberania Alimentar que aconteceu no final de fevereiro em Mali, na África, foi um importante momento na articulação entre redes internacionais e movimentos sociais que tem um objetivo comum: conquistar a soberania alimentar.

O direito dos povos à sua soberania alimentar

Por Daniela Stefano A soberania alimentar é um direito dos povos de todo mundo. Somente através dela a população tem a possibilidade de definir suas próprias políticas agrícolas e proteger sua produção e sua cultura. Para fortalecer o debate e as ações que lutem pelo direito dos povos na produção dos alimentos é que vai acontecer fevereiro, em Mali, na África, o Fórum Mundial de Soberania Alimentar.

“Inimigo é a parceria entre latifúndio, agronegócio e empresas transnacionais”

Fonte Fazendo Media Marina dos Santos, integrante da Coordenação Nacional do MST, é filha de um pequeno agricultor catarinense que perdeu a terra na década de 1980 por dívidas, contraídas para desenvolver o plantio. Depois disso, ela e sua família foram para a cidade trabalhar como bóias-frias. Em 1989, decidiu ser freira para poder trabalhar e estudar. Aos 15 anos, foi com um padre a um acampamento e, quando viu a forma de organização no local, entrou para o MST. Quais as diferenças entre o governo FHC e o governo Lula, no que diz respeito ao MST?

Propriedade que não cumpre função social deve ser ocupada

De acordo com a Constituição Federal, terras que não cumprem sua função social devem ser destinadas à Reforma Agrária. Para o MST, lembrar do artigo 184 é reiterar que a reestruturação fundiária é urgente e necessária no Brasil. “Toda propriedade que não cumpre com sua função social pode e deve ser ocupada pelos trabalhadores rurais sem terra”, afirma Juvelino Strozake, advogado e integrante do Setor de Direitos Humanos do Movimento Sem Terra. Leia abaixo a entrevista completa sobre o tema: O que a Constituição entende por função social da terra?

“É o povo quem faz a mudança”, diz Stedile

Por Carolina Rangel e Rafael Martí Entrevista de João Pedro Stedile, integrante da direção nacional do MST, ao Jornal dos Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro. Qual a sua avaliação da Reforma Agrária no governo Lula?

A crise na agricultura brasileira

O integrante da direção nacional do MST, João Pedro Stedile, analisa na entrevista abaixo a crise da agricultura brasileira. Para ele, a situação atual do agronegócio tem raízes na dependência às empresas transnacionais, que controlam os comércio agrícola e o fornecimento de insumo aos produtores de monocultura para exportação. Dessa forma, ficaram reféns da dinâmica do mercado internacional de preços, que abalaram os lucros do setor.

Movimentos sociais continuarão pressionando, diz especialista

Fonte Valor Econômico Leia abaixo a entrevista com Marco Antonio Mitidiero, professor da Universidade Federal da Paraíba e autor da tese de mestrado "As Contradições da Luta Pela Terra: o caso do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST)". No final de sua tese, o senhor diz que a chegada ao poder do PT amenizaria as táticas do MLST. Por que isso não aconteceu?

Brasil não tem política para agroecologia

Por Rodrigo Ponce e Solange Engelmann A agroecologia é um projeto que se desenvolve com rapidez entre os trabalhadores e as trabalhadoras rurais. “A agroecologia é uma forma de trabalhar a agricultura que se baseia em dois campos do conhecimento: o tradicional e o científico”, afirma o técnico agropecuário José Maria Tardin. Formado em 1979, ele tomou contato com a agroecologia em 1993. Desde 2005, Tardin integra o setor de produção, cooperação e meio-ambiente do MST e faz parte da equipe pedagógica da Escola Latino-Americana de Agroecologia, onde dá aulas.

Ariovaldo Umbelino: soberania alimentar requer rompimento com o agronegócio

Por Valéria Nader Fonte Correio da Cidadania Ariovaldo Umbelino, professor aposentado do instituto de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), fala nessa entrevista sobre as reivindicações recentes dos agricultores no Brasil e sobre as mazelas deixadas pelo agronegócio, além de criticar a atuação do governo Lula em relação à Reforma Agrária.

Sociedade dá condições para MST continuar lutando

Entrevista com Marina dos Santos, integrante da Direção Nacional do MST, publicada pela Rits. Você acredita que os métodos de reivindicação e pressão que o MST usa têm se mostrado eficientes?

Governo ainda não resolveu a questão agrária

Leia abaixo entrevista com Marina dos Santos, integrante da direção nacional do MST, sobre as mobilizações do Movimento neste mês. Em março o MST fez ocupações simultâneas em 17 estados. Por quê?

Lentidão na mudança dos índices de produtividade é questão política

Leia abaixo entrevista com João Paulo Rodrigues, integrante da direção nacional do MST sobre a necessidade da atualização dos índices de produtividade. A mudança dos índices de produtividade é um dos sete pontos acordados com o governo na chegada da Marcha Nacional pela Reforma Agrária, em maio do ano passado. Por que a demora? Quais são os interesses envolvidos por trás?

A situação agrária em Pernambuco

Entrevista de Jaime Amorim, da direção nacional do MST, à Agência Rets O que aconteceu exatamente nas terras ocupadas? Houve algum tipo de violência?

Balanço é pessimista, diz João Paulo Rodrigues

O Movimento Sem Terra está pessimista em relação à Reforma Agrária do governo Lula. É o que afirmou o integrante da coordenação nacional do movimento, João Paulo Rodrigues. Segundo Rodrigues, o atual governo reproduz os conceitos do período de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que reduzia um processo efetivo de Reforma Agrária ao cumprimento de metas.

Ao agronegócio tudo é permitido

Por Marcelo Medeiros Fonte Rets Coordenador da Campanha contra o Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frei Jean Marie Xavier Plassat é um dos maiores especialistas no assunto do Brasil. Já viajou por diversas partes do país acompanhando ações contra uma prática que, infelizmente, ainda é presente em vários estados. Em entrevista, o religioso é pessimista em relação ao fim desse crime no Brasil em um curto espaço de tempo.

Prioridade do governo é apoio ao agronegócio, afirma Stedile

Por Fritz Utzeri Fonte Montbläat Considerando que o direito à propriedade é um dos pilares do sistema capitalista, como se pode qualificar de comunista um movimento que, como o MST, se propõe a expandir esse direito? Qual é o conceito de "terra improdutiva" que justifique as ocupações seguidas de desapropriação para efeitos de Reforma Agrária? Qual é o tamanho real do problema?

Os dirigentes se acomodaram ao conquistar o poder

Por Daniel Cassol Fonte Brasil de Fato Baiano de Santa Maria da Vitória, Clodomir Santos de Morais, 77 anos, é a memória viva das Ligas Camponesas. PhD em sociologia e professor da Universidade Federal de Rondônia, ele viaja o Brasil lançando o seu Dicionário de Reforma Agrária – América Latina, publicado pela primeira vez na década de 1970, em espanhol, e só agora editado em português. Nesta entrevista, Clodomir analisa parte da trajetória das Ligas Camponesas, critica a acomodação das classes dirigentes quando chegam ao poder e aponta caminhos para a luta popular no Brasil.