Essa é a terceira área ocupada de Eike, que possui mais de 10 mil hectares de terra no entorno de Belo Horizonte. A ação inicia a campanha de 30 anos de MST em Minas Gerais, semeando e alimentando a ousadia.
Os trabalhadores também reivindicam vistoria e desapropriação imediata das áreas em processo para acelerar o assentamento da mais de nove mil famílias acampadas no estado
As famílias viveram momentos de muita tensão, além de disparar com armas de fogo indiscriminadamente pelo acampamento, os pistoleiros atearam fogo em cinco barracas
Ação fez parte da mobilização nacional dos trabalhadores e trabalhadoras que ocorreu no município após 15 meses de espera por medidas distributivas da CFEM
A ocupação é parte do FAMA, que ocorre entre 17 e 22 de abril na Universidade Nacional de Brasília (UNB). A atividade é organizada por 37 entidades e conta com representantes dos cinco continentes
Acampadas na Fazenda Esmeralda desde a quarta-feira (7), famílias do MST seguem em luta pautando a Reforma Agrária e as investigações das denúncias de corrupção que relacionam Temer e Lima
Além da simbologia de transformar uma área da universidade em assentamento de Reforma Agrária, há um outro elemento importante nessa luta: se efetivado, o Izael Fagundes será o primeiro assentamento no município de Itaporanga
Dentre outras ilegalidades no processo, não participaram desde o seu início o Ministério Público nem a Defensoria Pública, impossibilitando o exercício da sua função típica de tutelar o interesse dos economicamente necessitados
Cerca de 200 famílias Sem Terra ocuparam na manhã desta quarta-feira (22) a fazenda Cinco Lagoas, no município de Jaguaruana, a 186 km da capital Fortaleza.
Localizada em Wenceslau Guimarães, na região do Sertãozinho, as famílias denunciam a improdutividade da área e exigem com urgência o processo de vistoria para fins de desapropriação.
Na manhã desta quarta-feira, trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra ocuparam as instalações da empresa para cobrar, entre outras coisas, a quitação do passivo de 47 mil instalações elétricas no campo.
A operação atende aos pedidos dos fazendeiros da região que nos últimos meses vem exigindo do Governo do Estado e do Juiz da Vara Agrária de Marabá, o cumprimento das liminares e o despejo das famílias
A visita aconteceu com o objetivo de verificar se as ordens judiciais de reintegração de posse e regularização fundiária estão sendo cumpridas na região
As famílias voltaram a ocupar uma pequena área da fazenda eM 2015 e, de maneira pacífica, seguem produzindo alimentos agroecológicos e resistindo em condições precárias
Entre as principais reivindicações estão a efetivação do assentamento Roseli Nunes e do assentamento 8 de março, além da imediata perícia da área e a implementação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável.
Entre as pautas de reivindicação, os Sem Terra cobraram um sistema de abastecimento de água para consumo e para produção nos assentamentos no município
Fazenda Neblina, localizada no Córrego Serra de Cima, no município capixaba de Nova Venécia, foi ocupado por cerca de 300 famílias no último domingo (8).
O acampamento João Pedro Teixeira, está localizado na mesma região, em que há menos de quinze dias, aconteceu outras duas reintegrações arbitrárias contra dois acampamentos
Além das fazendas ocupadas neste sábado, os Sem Terra denunciam a existência de outras terras públicas e reivindicam que as mesnas sejam destinadas para o assentamento das famílias acampadas na região.
Com a ocupação, o MST denuncia a tentativa de privatização, parcelamento e destinação das terras públicas estaduais para outros fins que não sejam do interesse social.
Há quase dois anos sem oferta de vagas, esta era uma pauta recorrente dos campesinos, que já haviam demarcado diversas passadas firmes de idas e vindas sem retorno da instituição.
Ocupando terras de Temer, Blairo Maggi e Ricardo Teixeira, Jornada de lutas exige Reforma Agrária e denuncia os corruptos ruralistas que sustentam o governo.
Desembargador Eduardo de Azevedo Paiva, da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitou pedido de reintegração de posse da área reocupada por agricultores no norte do estado.
Os Sem Terra não tem acesso a atendimento no Sistema único de Saúde (SUS), a prefeitura não viabilizou acesso a escola para as crianças e, tampouco, deu encaminhamento ao Cadastro Único das Famílias
Cedida pelo governo do estado à estatal petroleira para construção de um complexo que nunca saiu do papel, área de 400 hectares não cumpre função social.
O documento denuncia que nove anos depois da “publicação do decreto, quase 90% das terras desapropriadas não foram usadas e não cumprem sua função social, nem mesmo as finalidades atribuídas ao decreto”.
Após autuação da Policia Federal, o caso foi encaminhado para o Ministério Público Federal, que se manifestou favorável a destinação da área para a Reforma Agrária
A perda de direitos e os retrocessos promovidos pelo governo Temer são os principais motivadores da ocupação, que tem sua centralidade na luta contra a reforma da previdência, enviada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado
A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, que no mês de março tem intensificado as mobilizações e ocupações contra o capital e o agronegócio
O último despejo ocorreu no dia 15 de fevereiro. Os barracos e plantações foram destruídas por um trator, sem contar as inúmeras ameaças realizadas por pistoleiros as famílias acampadas
Os pontos de reivindicação são melhorias nas estruturas dos assentamentos, na educação do campo e o acesso das famílias camponesas aos programas sociais.
Ao ingressar com o pedido, o Incra ressaltou que é de competência da Justiça Federal julgar a situação do horto, já que há famílias ocupando e a autarquia tem “interesse evidente” de fazer reforma agrária no local
Os Sem Terra denunciam também o descumprimento do acordo judicial após o último despejo, quando os antigos proprietários instalaram guaritas e homens armados para intimidar os camponeses e camponesas
A ocupação exige o cumprimento de Termo de Compromisso de caráter “irretratável e irrevogável” assinado, ainda em 2014, pela CEEE e o Incra, para a criação de assentamento no local.