
Mais de 15 toneladas de alimentos são vendidos na 1ª Feira Capixaba de Produtos da Reforma Agrária
A feira aconteceu de 1 a 3 de setembro, na Praça Costa Pereira, no centro da capital do Espírito Santo

A feira aconteceu de 1 a 3 de setembro, na Praça Costa Pereira, no centro da capital do Espírito Santo

Em entrevista, Débora Nunes, do setor de produção do Movimento, destaca o papel político e social que a feira cumpre ao longo das suas edições

São dezenas de produtos de assentamentos do MST em todo o estado que serão comercializados até o próximo sábado (3)

A fazenda, que é propriedade da União, estava sendo utilizada por duas empresas irregulares, entre elas a Fundação ABC. Ambas tinham contrato de uso vencido há 10 meses com o órgão.

Nesta edição, os agricultores e agricultoras trouxeram uma tonelada e meia de sementes e mais de 100 variedades para a Troca de Sementes, que ocorre no encerramento do evento.

Lotada durante todo o sábado, loja recebeu seus primeiros clientes e apoiadores em busca dos produtos de assentamentos.

Mais de três mil pessoas de todo o país participam do evento, além da brigada internacionalista, que conta com militantes do movimento campesino da América Latina e da Europa.

Em novo livro, Direito à Agroecologia, Gladstone Leonel Júnior aponta que a produção de base agroecológica, fornece elementos para a efetivação dos direitos humanos ao meio ambiente.

Jovens de diversas partes do estado organizaram suas quadrilhas juninas que tinham como tema a produção de alimentos saudáveis.

Os eventos acontecem de forma paralela, desta sexta-feira (8) até o próximo domingo (10), no Centro de Referência de Economia Solidária de Santa Maria, no Centro do estado.

A atividade foi a primeira se uma série de encontros que acontecem até o final de semana.

Oficinas orientam assentados a aproveitarem de várias formas alimentos cultivados em cada safra no Rio Grande do Sul.

O seminário Educação em Agroecologia nas Escolas do Campo se encerra no próximo sábado (18), e tem como objetivo debater a agroecologia e sua relação com o atual momento de luta de classes no campo.

Movimentos camponeses usam período para debater sobre a importância da agroecologia

Hoje, 90% das famílias assentadas em Piratini produzem feijão orgânico. Somente os assentamentos Conquista da Liberdade e Conquista da Luta – Rubira I são responsáveis por cultivar 21 variedades.

O objetivo da ação é promover e reforçar a importância dos alimentos orgânicos e agroecológicos para a saúde e meio ambiente.

“É importante fortalecer a agroecologia no semiárido, porque a metade dos agricultores brasileiros está na região”, diz a coordenadora executiva da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA.

A programação do evento vai até o próximo sábado (28).

Pensem em uma pessoa disposta a defender uma ideia, contra todos e com ela abraçar as causas dos sem nada, contra os que têm tudo.

A atividade integra o projeto “Formação em Agroecologia dos jovens do Ensino Médio das Escolas Itinerantes do Paraná: do saber popular ao conhecimento científico para o cuidado com a terra e com a vida”.

As sementes são adaptadas tanto para o cultivo em espaços urbanos como para pequenas hortas destinadas ao consumo familiar.

Toda produção de cajueiros-anão sustentada e orientada pelo projeto Plantando Caju e Colhendo Desenvolvimento nestes municípios estará escoada para a agroindustrialização.

Para a safra 2015/2016 a estimativa dos assentados de Viamão é colher 125 mil sacas, numa área plantada de 1.600 hectares.

Durante os dias de estudo, os trabalhadores denunciaram o agronegócio como um projeto que expulsa os povos e comunidades camponesas, destruindo o meio ambiente e gerando segregação social.

A agroecologia foi apontada pelos trabalhadores como uma ferramenta que se contrapõe ao modelo de produção do agronegócio.

A iniciativa contou com a presença de 300 pessoas que debateram políticas governamentais voltadas também para a implementação da agroecologia e da agricultura camponesa.

Um dos pontos de destaque nas discussões foi o fortalecimento da campanha permanente “MST pela vida. Agrotóxico zero”.

“É importante ressaltarmos que a educação e a formação são políticas estratégicas dentro de nossa concepção de desenvolvimento social".

A produção de alimentos sem veneno e a eliminação do analfabetismo são ações que representam o compromisso dos Sem Terra com a construção de uma sociedade emancipada e soberana.

O milho transgênico, vendido em ração para animais, pode ter sido utilizado como sementes para plantio, o que acarretou a contaminação de lavouras.

Assentado a nove anos no Beira Rio, Antônio Queiroz disse que a meta de seu assentamento é transformar toda a produção em orgânica.

O projeto iniciou com a entrega de 8 cestas por semana e, no final do ano passado, já eram vendidas 80 cestas semanalmente. O consumidor paga adiantado o valor de R$ 150 por mês e recebe 1 cesta por semana.

Os trabalhadores e trabalhadoras se comprometeram em erradicar o uso de agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e construir a agroecologia como uma filosofia de vida.

Durante seminário, mulheres apontam que esses dois pontos colocam em xeque as relações hierárquicas sociais e familiares.

O curso que iniciou em abril deste ano é uma parceria entre a UFFS e movimentos sociais do campo, teve como objetivo a formação em agroecologia de mulheres camponesas.

No Dia de Luta Mundial Contra o Uso de Agrotóxicos é pertinente lembrar que mesmo o Brasil sendo um dos maiores consumidores de agrotóxicos e transgênicos, um outro modelo de agricultura é viável.

Com o tema “A importância do Manejo Agroecológico do solo para gerações futuras” o 7º Encontro da Agricultura Familiar e Agroecologia contou com diversas mesas de debate, exposições e minicursos.

2º Encontro Sergipano de Agroecologia debate também o modelo de produção agrícola do agronegócio e quais ações os povos do campo podem articular no processo de enfrentamento deste.

A produção agroecológica é uma realidade que os donos do poder - os mesmos que comandam a produção de commodities - fazem de tudo para não dar visibilidade

“A agroecologia envolve as famílias num processo de construção social através de uma relação harmônica com a natureza”.

Cerca de 620 agricultores se reuniram para realizar o planejamento de 2016, prezando a produção de alimentos sem agrotóxicos.

O objetivo do encontro foi fortalecer a identidade Sem Terra e avançar no enfrentamento ao agronegócio

Além dos desafios das práticas agroecológicas, os sem terra debateram ainda o cenário político atual pontuando os avanços e limites encontrados na luta em defesa da Reforma Agrária na Bahia.

Escolas que incentivam a produção de alimentos livres de agrotóxicos também serão identificadas.

O evento também tem o objetivo de debater com a população as diferenças entre a produção saudável de alimentos e a produção industrial padronizada pelo agronegócio.

Cerca de 15 cooperativas do estado gaúcho comercializaram seus produtos durante os quatro dias de evento.

A atividade busca facilitar a apropriação do conceito da agroecologia entre os educadores, fortalecer o debate e propor novos desafios políticos para as escolas do MST no extremo sul da Bahia.

Encontro reuniu representantes de movimentos sociais ligados à Via Campesina.

A capital paraense recebe, entre os dias 28/09 a 1/10, o Congresso Brasileiro de Agroecologia.

O objetivo foi aprofundar o debate da agroecologia nas escolas de assentamentos e acampamentos do MST entre a juventude Sem Terra.

Ainda modesta no país, atividade agrícola sem agrotóxicos cresce 35% ao ano e se viabiliza também modelo de negócio – solidário, sustentável e lucrativo

Documentário de Silvio Tendler aborda as questões do meio ambiente, saúde e economia, propondo a agroecologia para o campo brasileiro.

Cerca de 180 jovens Sem Terra participaram de encontro no sul da Bahia, debatendo a agroecologia e o papel da juventude neste processo.

As Jornadas são parte de um processo de articulação que promovem a agroecologia e a luta permanente contra o projeto das empresa do agronegócio.

A atividade foi construída pela Escola Popular Egídio Brunetto, na BA, e trouxe o tema “Práticas Agroecológicas na Educação”.

A iniciativa pretende desenvolver e integrar ações para a promoção e o fortalecimento da agroecologia.

A atividade é parte da campanha permanente “Extremo Sul pela vida: agrotóxico zero!”.

Este ano, será a vez do município de Irati sediar um dos eventos mais relevantes sobre o tema.

As terras ocupadas estão abandonadas. Apenas uma pequena parte está arrendada para produzir soja transgênica com utilização de venenos.

A crítica se deu durante seminário promovido pela FAO, em Brasília, sobre o fortalecimento da agroecologia na América Latina.

O agronegócio: a produção de monoculturas em grande escala, baseado na tecnologia e produtos químicos.

Sessenta educandos ligados aos movimentos sociais do campo fazem engenharia agrônoma com ênfase em Agroecologia.

Mais de 150 trabalhadores apresentaram seus produtos, e puderam fortalecer a jornada anual de feiras agroecológicas.

Apesar de ter uma linguagem acessível às crianças, o vídeo também é voltado para todos os públicos, um humor inteligente e informações que são importantes.

Em preparação para o evento, que acontece no mês de junho, Seminário reúne diversas organizações para a discussão de políticas públicas sobre agrobiodiversidade.

Produção totalmente orgânica, Reforma Agrária, preservação florestal e moradia para os agricultores: como funciona o projeto agrícola alternativo do Sítio A Boa Terra.

O encontro aconteceu na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no Assentamento Jaci Rocha, em Prado (BA).

A proposta do debate é denunciar os prejuízos do modelo de produção com o uso intensivo de agrotóxicos e apresentar as vantagens da produção de alimentos saudáveis.

O encontro também pretende potencializar as experiências da produção agroecológica e atender as necessidades das famílias acampadas e assentadas.

O encontro pretende afirmar que a produção agroecológica tem que ser da nação para a nação, visando à soberania alimentar, a saúde humana e a preservação das sementes crioulas.

A atividade é puxada pela Bionatur, uma organização de assentados da Reforma Agrária que produzem sementes agroecológicas.

Além de alimentos frescos, a feira contou com outras atrações, como atividades culturais e troca de sementes.

A experiência piloto abarcará dez escolas no Ceará, ao resgatar a agroecologia, o uso pedagógico das hortas escolares e recuperar a memória histórica e cultural sobre os referencias alimentares locais.

Após quatro anos de luta, Sem Terra conquistam duas fazendas no sul da Bahia onde já praticam a agroecologia e a Escola Egídio Brunetto.

Pelo segundo ano consecutivo a feira acontece na praça Mártires de Abril, local que se tornou referência para as atividades do movimento.

Produção total de leite chega a 150 mil litros por dia.

Movimentos da Via Campesina apresentaram proposta de nacionalização do programa de produção de alimentos saudáveis desenvolvido no RS.

Entre os dias 5 a 12/04, em São Paulo, diversas atividades celebram o Dia Mundial da Saúde com atividades gratuitas.

O conceito de agricultura camponesa e o agravo da questão urbana e suas mazelas sociais

A presidenta participou da 12°Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, no Rio Grande do Sul.

A atividade acontece nesta sexta, no Rio Grande do Sul. A meta da na safra de 2015 é atingir a produção de 400 mil sacas.

Em poucas semanas, um imenso laboratório popular de agroecologia ganhou corpo nas terras antes improdutivas.

Mesmo entre os fazendeiros de Mato Grosso, a demanda pela soja convencional está cada vez maior, ao se livrarem dos royalties das grandes empresas.

Reabertura da fábrica tem como objetivo o estímulo a economia local e a geração de empregos para a juventude.

Iniciativa popular une preservação ao meio ambiente e geração de renda

Um novo estudo da Universidade de Berkeley mostra que a produção agroecológica - baseada na biodiversidade - é uma maneira efetiva de aumentar a produção e reduzir as entressafras.
Por Kirtana Chandrasekaran e Martín Drago
Do Envolverde/IPS
Cientistas especializados em mudança climática divulgaram no dia 2 sua mais recente advertência de que a crise climática está piorando rapidamente em vários aspectos. Preveem que a mudança climática afetará a produtividade agrícola, cuja consequência afetará a segurança e a soberania alimentar de muitos países.
Nossos governos adotarão as medidas urgentes e necessárias para abordar essas crises?


Da Página do MST
O MST realizou durante os dias 26 e 27 de novembro, no município de Mirante do Paranapanema, o II Encontro Regional de Agroecologia do Pontal do Paranapanema.
O evento reuniu mais de 400 participantes entre assentados, estudantes, profissionais da assistência técnica e extensão rural e acampados da região, além de representantes de várias instituições parceiras que compõem a articulação da “Rede Pontal Agroecológico”.


Da Página do MST
“Os desafios que encontramos na educação e na agroecologia devem ser debatidos em todos os espaços, envolvendo homens, mulheres e crianças no processo de luta e emancipação da consciência.” Esta foi uma das afirmações do Coletivo Estadual de Educação que trouxe importantes reflexões no 1º Seminário de Educação do Campo e Agroecologia.


Da Página do MST
Em dezembro, o Assentamento Terra Vista, em Arataca (BA), será palco da 3° Jornada de Agroecologia da Bahia.
A atividade acontece entre os dias 4 a 7 de dezembro, e traz o tema "Sementes, ciência e tecnologia agroecológica para mudar a realidade das comunidades indígenas, quilombolas, das áreas de assentamentos e espaços urbanos".

Por Wesley Lima
Da Página do MST
Formação e produção são espaços que dialogam cotidianamente com os diversos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra em toda Bahia.
Pensando nesta questão e com o objetivo de realizar o processo de transição agroecológica com as famílias assentadas, o MST realiza o 1º Seminário de Agroecologia do Recôncavo Baiano.
A atividade visa a capacitação dos agricultores em técnicas agrícolas de base ecológica. O Seminário será realizado no Assentamento Eldorado, localizado no município de Santo Amaro.
GERAIS from AGROECOLOGIA on Vimeo.
Por Genevieve Lavoie Mathieu
Do Envolverde/IPS
“É hora de um novo modelo agrícola, que garanta a produção de comida de qualidade suficiente onde mais se necessitar, que conserve a natureza e que preste serviços ao ecossistema de relevância local e mundial”. Em poucas palavras, é a hora da agroecologia.

Por Felipe de Sena
Da Página do MST
Com o objetivo de fortalecer a Agroecologia no estado de Sergipe, os movimentos sociais do campo realizaram um conjunto de atividades entre os dias 23 a 25/09, no município de Poço Redondo, alto sertão sergipano.
Por Najar Tubino
Da Carta Maior
Esta é uma visão do tema, a partir da Rio 20, da Caravana Agroecológica do Apodi, realizada pela Articulação Nacional de Agroecologia em conjunto com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), em outubro de 2013 e do III Encontro Nacional de Agroecologia, que ocorreu em maio deste ano, em Juazeiro (BA). Além de mais alguns anos de estradas, caminhos, rios e trilhas percorridas pelo país nos últimos 38 anos.


Da Página do MST*
Camponeses de diversos assentamentos do MST e técnicos agrícolas do estado de Sergipe participaram, entre os dias 25 a 27/08, de mais uma etapa de formação de promotores agroecológicos.
A atividade aconteceu no centro de formação Canudos, no Assentamento Moacir Wanderley, região metropolitana do estado, com o intuito de promover e difundir a prática agroecológica na região.
Da ABA
A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), formada por integrantes da sociedade civil e do governo federal, aprovou no dia 08 de agosto o mérito do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). Graças à mobilização social foi possível avançar em sua construção, mas os movimentos agroecológicos acompanham o processo com receio de o projeto ficar só no papel.