As famílias reafirmam que seguem lutando por terra, por vida digna, não aceitam que uma terra pública sigam em mãos de quem não é dono, querem reconstruir suas vidas naquela área.
Incêndio destruiu totalmente o acampamento do MST, causando a morte de uma criança de dois anos. Movimento faz corrente de solidariedade com as famílias.
A cada dia sob a quentura da lona, o desconforto com a injustiça aumentava e isso refletia na organização de novas ocupações e na resistência das famílias.
Ocupando terras de Temer, Blairo Maggi e Ricardo Teixeira, Jornada de lutas exige Reforma Agrária e denuncia os corruptos ruralistas que sustentam o governo.
Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar se encontra em frente ao acampamento em Capela de Santana, no Vale do Caí, desde a última sexta-feira (30).
Segundo as famílias acampadas, a intenção era levar uma das lideranças da área, pois em todo momento perguntavam e exigiam a presença de um coordenador do acampamento.
No último dia 5/09, o acampamento foi notificado pela Justiça Estadual da reintegração de posse da Fazenda Santa Rita, solicitada pelo arrendatário da terra.
Os acampados que já estavam em processo de negociação para garantir o assentamento das famílias que lá vivem sob a lona preta, na área da antiga fazenda Tapuio, agora sofrem as ameaças da pistolagem.
Além de prenderem Luiz Batista, os policiais tentaram utilizar a mesma tática de suposta intimação com o militante Valdir Misnerovicz e realizaram buscas no acampamento por Diessyca Santana e Natalino de Jesus.
A ação reafirma o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular e exigir justiça aos lutadores do povo que morreram em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Cerca de 500 integrantes de movimentos populares ligados à Frente Brasil Popular e à Frente Povo Sem Medo, ocuparam a Praça da Matriz no Centro Histórico de Porto Alegre
As famílias vivem e produzem na área do acampamento a cerca de 1 ano e 10 meses. Elas afirmam que esta não é a primeira vez que o dono da fazenda realiza ações de despejo ameaçando a vida das pessoas.
A atividade teve ainda, o caráter de cobrança de declarações públicas para a superintendência do INCRA/SP sobre o andamento do processo do Acampamento Patrícia Galvão.
No Paraná, assentados da reforma agrária que participaram das grandes ocupações que o MST realizou na região nos anos 90, produzem alimentos saudáveis. Agora é a vez de seus filhos, criados nos assentamentos e com desejo de seguir no campo.
Como símbolo de luta dos Sem Terra no estado de Sergipe, o acampamento Zumbi dos Palmares comemorou 16 anos da ocupação da Fazenda Tingui, entre os municípios de Malhador, Divina Pastora e Santa Rosa - região metropolitana do estado.
No dia 12 de março, as 223 famílias do acampamento celebraram a resistência junto a outras centenas de pessoa, entre militantes do MST das cinco regiões do estado, moradores dos municípios vizinhos, pequenos agricultores da região e personalidades políticas.
O MST e o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar convidam para ato político em defesa da Reforma Agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais às 8h desta sexta-feira (16/4), no acampamento Roseli Nunes e João Calixto, em Campinas.
O acampamento, com 150 famílias, fica na Fazenda Monte D'este, no município de Campinas, que foi declarada improdutiva há dois anos, segundo laudo de vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Cerca de 200 homens e mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Mato Grosso, em Cuiabá, montaram acampamento nesta segunda-feira (12/4) em frente ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), iniciando a Jornada de Lutas por Reforma Agrária, que acontece no mês de abril em todo o Brasil.
Da CPT/ AL
Cerca de 100 famílias camponesas ocuparam, no último sábado (13/3), as terras da antiga Usina Bititinga, localizada no município de Messias (AL), falida desde 1994. Trata-se de uma ação conjunta envolvendo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) de Alagoas.
O imóvel rural foi penhorado na Caixa Econômica, possui várias dívidas e uma parte do território foi arrendada pela Usina Santa Clotilde. Há vários anos o local encontra-se em estado de abandono, coberto por pasto e cana de açúcar.
Durante o último fim-de-semana (13 e 14/3), pistoleiros se vestiram de policiais militares para aterrorizar trabalhadores rurais que ocupam uma fazenda no sudeste do Maranhão. A Fazenda Cipó Cortado, no Município de Senador La Roque, está ocupada com cerca de 310 famílias desde novembro de 2007. Desde então, um grupo de cerca de 40 pistoleiros se instalou na sede da fazenda, a 2 km do acampamento, para tentar expulsar os trabalhadores, praticando terrorismo psicológico e torturas contra os acampados.