No mesmo dia em que o novo Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados, no Pará – um dos estados mais violentos do país – um casal de extrativistas viu as ameaças que sofriam durante anos serem efetivadas.
José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foram mortos por causa de sua batalha contra madeireiros ilegais e fazendeiros que avançam sem impedimento sobre as riquezas da Amazônia.
O controvertido empresário Falb Saraiva de Farias, de 78 anos, ainda não desistiu de ser reconhecido como dono de 12,7 milhões de hectares e de ficar rico com a exploração de suas propriedades em sete municípios do Amazonas e um do Acre.
- A verdade mesmo é que tenho de 6 a 7 milhões de hectares de terra bem documentados. Documentos de 1800 e não sei quanto - afirma.
A atualização da tabela dos índices de produtividade voltou ao debate depois que a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) prometeu rever os números durante o seu mandato. Ela disse que a decisão será tomada na esfera técnica, com base em um estudo da Embrapa.
Por Vanessa Ramos
Da Página do MST
Um balanço sobre a eficácia do Incra durante o governo Lula demonstra a existência de mais de 200 processos de desapropriação suspensos por juízes.
Leia a íntegra da entrevista com Valdez Adriani Farias, procurador federal do Incra de Santa Catarina, sobre a atuação do instituto.
Você acha que os instrumentos legais do Incra são eficientes?
Da Radioagência NP
Ao final de 2010, a safra brasileira de grãos deverá bater o recorde nacional e atingir a marca de 148 milhões de toneladas, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área a ser colhida é de 46,7 milhões de hectares, 1% inferior ao último ano.
O Paraná é um dos responsáveis pelo recorde. Sozinho, o estado responderá por 21,5% da safra 2010.
Esses números podem ser explicados pela pesquisa coordenada pela professora Rosemeire Aparecida de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Da TV UOL
A agenda que o MST (Movimento Sem Terra) vai levar para a presidente eleita Dilma Rousseff inclui a solução para a situação de 100 mil famílias que vivem em acampamentos e o comprometimento em aprovar a lei que desapropria as fazendas com trabalho escravo.
Segundo um dos coordenadores nacionais do movimento, João Pedro Stédile, existe também uma plataforma de longo prazo sobre "como deve ser a agricultura brasileira" na visão do MST.
Por Joana Tavares
Da Página do MST
Enxugamento da máquina, corte de gastos de custeio e nas áreas sociais (educação, saúde, assistência social), orientação dos investimentos para obras faraônicas de grande repercussão.
Assim é caracterizado por Wellington Morais, da direção do MST, o "choque de gestão" do governo Aécio Neves (PSDB), que agora fez seu sucessor para o governo do estado.
Ele reforça ainda o controle da mídia e o suporte ao agronegócio, além da violência com que se trata as lutas sociais.
Por Vanessa Ramos e Meire Cardoso
Da Página do MST
O 12 de outubro deixa a criançada ansiosa, louca por presentes. Não importa em que dia da semana será comemorado o tradicional Dia das Crianças, a data é sempre motivo de muita festa e de diversão. Certo? Mas não é só isso.
Para as crianças Sem Terrinha, filhos de acampados e assentados do MST, o Dia das Crianças é muito mais que ganhar presentes.
Por Leila Leal
Da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz
Raquel Rigotto, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), participou como palestrante do Seminário Nacional Contra o Uso de Agrotóxicos, realizado de 14 a 16 de setembro na Escola Nacional Florestan Fernandes – Guararema, São Paulo.
[img_assist|nid=10682|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=479]
Por Vanessa Ramos
Da Página do MST
Os prejuízos causados à saúde com a utilização exagerada de agrotóxicos ainda são desconhecidos pela maioria da população e pouco discutidos pela sociedade. Por isso, mais de 20 entidades lançaram a campanha nacional contra o uso dos agrotóxicos.
Na semana passada, essas entidades participaram do seminário contra o uso dos agrotóxicos, organizado pela Via Campesina, em parceria com a Fiocruz e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.
Leia também
Por Fábio Rogério Ramalho
Do Portal CTB*
No dia 1º junho, as cinco principais centrais sindicais reuniram 30 mil trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e aprovaram a Agenda da Classe Trabalhadora: pelo desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho.
Por Maria Mello
Da Página do MST
A continuidade da administração do PSDB no estado de São Paulo significa o aprofundamento do neoliberalismo, a consolidação de um plano de privatização de serviços públicos, a piora da qualidade do ensino público e o acirramento da violência contra a classe trabalhadora.
A avaliação é de Gilmar Mauro, integrante da coordenação nacional do MST. “A permanência do tucanato no estado de São Paulo é a permanência do projeto neoliberal e de criminalização do MST”, afirma.
Eduardo Sales de Lima Do Brasil de Fato
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Via Campesina aproveitarão a Jornada de Lutas, neste mês, para mobilizar os trabalhadores rurais assentados em prol de uma solidariedade internacional não apenas material, mas símbolo de uma integração entre os povos.
Do blog Vi o mundo Por Conceição Lemes
17 de abril de 1996. Cerca de 1.500 famílias de trabalhadores rurais sem-terra estão acampadas há mais de um mês no município de Eldorado dos Carajás, sul do Pará. Reivindicam a desapropriação de terras, principalmente as da Fazenda Macaxeira.
Da Radioagência NP
Em parceria com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Polícia Federal realizou recentemente uma série de fiscalizações nas principais produtoras de agrotóxicos do Brasil. As blitz descobriram irregularidades nos produtos comercializados pelas seis empresas fiscalizadas, a Syngenta, Bayer, Basf, Milenia, Nufarm e a Iharabras.
Do Conversa Afiada
Em dezembro de 2009, Miguel Carter concluiu o trabalho de organizar o livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil’ . É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil.
Esta semana, ele conversou com Paulo Henrique Amorim, por telefone.
PHA – Professor Miguel, o senhor é professor de onde?
Do portal da Escola Nacional de Saúde Pública
As principais barreiras que limitam a expansão, tanto da oferta quanto da demanda, do mercado dos alimentos orgânicos, motivaram o desenvolvimento da tese de doutorado do economista Wagner Lopes Soares, no Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).
Do IHU
“Nenhum rio, no Brasil e no mundo, pode suportar a construção de cinco hidrelétricas, ou até menos, em sequência. Hidrelétricas causam prejuízos imensuráveis à biodiversidade”, desabafa Telma Monteiro no início da entrevista que concedeu à IHU OnLine.
Da Repórter Brasil
Os entraves à homologação de terras indígenas e quilombolas vão desde setores como a bancada ruralista até grandes empreendimentos econômicos, incluindo aí as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), avalia a antropóloga Daniela Perutti, da Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) .
Nas Regiões Sul e Sudeste, por exemplo, existem muitos casos de construção de estradas que afetam as comunidades, que sofrem ainda com a ação de mineradoras, de madeireiras, de proprietários de terra etc.
"A questão da discussão do setor elétrico no Brasil é tão focada na hidrelétrica que não consegue ver alternativas. Isso é um erro histórico porque os grandes potenciais hídricos estão na Amazônia, a implantação de todos esses aproveitamentos, como por exemplo quatro ou cinco barramentos no Rio Tapajós, outros tantos no Madeira, outros no Araguaia-Tocantins, e vai acabar condicionando qual é o modelo de desenvolvimento sustentável que se pode ter na Amazônia”.
Do Amazonia.org.br
Em 2010, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) completa 20 anos de atuação no Pará. Região marcada por violentos conflitos agrários no País, o estado tem recebido novos investimentos, que acentuam o debate sobre o modelo de desenvolvimento da região amazônica.
Ulisses Manaças, membro da direção estadual do MST no Pará, falou com o site Amazonia.org.br sobre a atuação do movimento no estado, a evolução e os efeitos da exploração econômica na região e as perspectivas em relação às eleições deste ano.
Confira.
Da IPS
Por Mario Osava
O integrante da coordenação do MST e da Via Campesina João Pedro Stedile analisa o Fórum Social Mundial e a importância dessa articulação internacional, de caráter antineoliberal e anti-imperialista.
"Os eventos do FSM serviram também para romper a hegemonia ideológica de total aprovação ao neoliberalismo. Agora, necessitamos gerar espaços de debate mais próximos dos movimentos, das pessoas, dos centros de estudo e das universidades", afirma.
Da Radioagência NP
A Vale – antiga Companhia Vale do Rio Doce - anunciou que irá plantar 346 milhões de árvores nos países onde atua. Serão 300 mil hectares, área equivalente a duas a cidade de São Paulo, sendo 50% de eucalipto e 50% de florestas naturais. Só no Brasil, serão 345 milhões de árvores. O estado do Pará sofrerá o maior impacto, recebendo mais de 99% delas. O objetivo é plantar todas estas árvores até 2015.
Da Radioagência NP A Vale – antiga Companhia Vale do Rio Doce – anunciou que irá plantar 346 milhões de árvores nos países onde atua. Serão 300 mil hectares, área equivalente a duas a cidade de São Paulo, sendo 50%…
Da Radioagência NP A Vale – antiga Companhia Vale do Rio Doce – anunciou que irá plantar 346 milhões de árvores nos países onde atua. Serão 300 mil hectares, área equivalente a duas a cidade de São Paulo, sendo 50%…
“As grandes empresas não querem produzir alimentos, querem produzir lucro. Apenas 50 transnacionais controlam toda a produção agrícola no mundo”. A afirmação é de José Batista de Oliveira, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
De acordo com Oliveira, o problema dos preços dos alimentos, em alta no mundo inteiro, está ligado à especulação e à utilização de parte da terra para produzir etanol:
Da Radioagência NP
O ano de 2007 foi marcado pelo aumento de investimentos brasileiros no exterior. Em relação a 2001, estas aplicações cresceram 121%, número que significa investimento de aproximadamente R$ 300 bilhões.
Também se destacaram as fusões de instituições bancárias. Os negócios movimentaram quase R$ 120 bilhões. Os banqueiros apostam que a concentração de mercado em setores como o de telecomunicações, finanças, energia, bens de consumo, varejo, açúcar e álcool, construção civil e mineração, será um tendência em 2008.
Da IstoÉ
O bispo emérito de Goiás, dom Tomás Balduíno, se mantém, aos 85 anos, como uma das vozes mais contundentes da esquerda da Igreja Católica. Fundador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), cofundador e ex-presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o antigo "companheiro de viagem" do PT critica a moderação de Lula no poder, defende com unhas e dentes a reforma agrária e justifica as ações violentas do Movimento dos Sem-Terra com um ditado popular que pode soar polêmico: "A violência é legítima quando a mansidão é vã."
Da Agência Chasque Conseguir manter o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) é o novo desafio que o governo federal enfrenta a partir de Fevereiro no Congresso Nacional. O partido Democratas…
Do Jornal Brasil de Fato
As frases são carregadas de conteúdo não só discursivo. Têm emoção, histórias. Trajetória de quem além de pensar sobre a dependência, foi testemunha e participante.
Vânia Bambirra chegou ao Chile exilada. Ao lado de intelectuais, como Rui Mauro Marini, Andre Gunter Frank, Theotônio dos Santos, formulou a Teoria da Dependência, uma leitura marxista, crítica, não-dogmática, dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo.
Juliano Domingues, da Radioagência NP O Movimento de Luta Nacional Antimanicomial completou 20 anos em 2007. Apesar dos avanços conseguidos pelos militantes da causa, como a aprovação da Lei de Reforma Psiquiátrica em 2001 – que prioriza os Centros de…
O primeiro leilão para construção das usinas do Complexo do Rio Madeira já foi realizado. A Odebrecht ficou responsável pela construção da usina de Santo Antonio, que terá capacidade de gerar 3150 MW e deverá acrescentar apenas 2% à potência energética instalada no país. Mas a realização não se deu de forma calma e tranqüila. Durante o evento, movimentos sociais, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Via Campesina, fizeram inúmeras manifestações em Brasília. E, embora o leilão tenha ocorrido, a construção não ocorrerá facilmente.
Por Ana Claudia Mielki
Calor quando deveria fazer frio, chuvas fortes em poucas horas, inundações, secas onde a paisagem costumava ser alagada, queimadas, aumento de doenças respiratórias. Esses são alguns sintomas da perturbação do clima sentidos, sobretudo, nas últimas duas décadas. Essa perturbação está associada ao que os cientistas estão chamando de aquecimento global.
Por Fábia Lopes,
da Revista Fórum
Em 2005 o Bispo Dom Luís Cappio, passou 11 dias em jejum, em Cabrobó (PE), encerrados após o compromisso do governo em “suspender o projeto de transposição e iniciar um amplo diálogo entre governo e sociedade civil brasileira”. O franciscano afirma que o compromisso assumido pelo governo foi descumprido com a chegada do 2º Batalhão de Engenharia do Exército, instalado em Cabrobó desde o dia 4 de junho deste ano.
Confira a entrevista com o religioso, que a nove dias retomou o jejum contra a transposição do rio São Francisco
Por mais que os movimentos sociais sinalizem fortemente os problemas que a transposição do Rio São Francisco pode trazer para o Brasil e apresentem alternativas que irão beneficiar mais e custar menos, o governo está fechado em seu casulo sobre o assunto e não aceita outra verdade senão a sua. Há dois anos, quando retomou o projeto de transposição, Dom Luiz Cappio, bispo de Barra, na Bahia, queria conversar com o governo, mas num primeiro momento não obteve retorno. Assim, entrou em greve de fome em prol das lutas feitas para salvar o Velho Chico.
Um dos participantes das marchas do MST no Rio Grande do Sul, Frei Vilson Zanatta, avalia esta última marcha do MST, fala do debate feito com os moradores das cidades por onde caminharam, além de contar como entrou para a luta daqueles que não têm terra para viver e plantar, da relação do movimento com os ruralistas e do governo Lula e sua política de Reforma Agrária. “Sabemos que o governo está com uma dívida muito grande com a sociedade porque fez uma opção, a opção pelo agronegócio”, afirma.
A Ditadura Militar de 1964 nos tirou coisas que ainda hoje têm conseqüências fortes no imaginário brasileiro. Uma delas é a confiança nos militares das Forças Armadas do País. Grande parte das monografias apresentadas pelos representantes das três forças apresentam indícios de uma possível investida internacional sobre a Amazônia. No entanto, essas afirmações não são levadas em conta pelos governantes.
No início, a proposta era outra. Os senhores do agronegócio pretendiam plantar cana-de-açúcar apenas nas terras degradas do Mato do Grosso do Sul. Mas, com uma perspectiva de lucro cada vez mais alto, eles mudaram de idéia e brigam agora pelas melhores terras da região, as áreas Guarani-Kaiowá. Nas localidades menos produtivas, explica Egon Heck, coordenador do Conselho Indigenista Missionário -Cimi - MS, “se consegue produzir de 70 a 80 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. Já nas áreas Guarani-Kaiowá se produzem até 120 toneladas por hectare”.
Por Juliano Domingues,
da Radioagência NP
No dia 20 e novembro de 2004, 16 pistoleiros fortemente armados e encapuzados, incluindo o latifundiário Adriano Chafik Luedy, invadiram o acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), situado na fazenda Nova Alegria, localizada no município de Felisburgo, na região da Comarca do Jequitinhonha (MG), e que já estava ocupada desde 2002 por um total 200 famílias.
As três marchas do Movimento Sem Terra, que percorriam o Rio Grande do Sul nos últimos dois meses, com o intuito de chegar à Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, a fim de pressionar o Governo Federal e o Governo…
Da Radioagência NP O Brasil está na 74º posição no ranking que mede as desigualdades entre homens e mulheres no mundo. A informação consta na análise divulgada pelo Fórum Econômico Mundial na semana passada. O levantamento foi feito em 128…
Da Radioagência NP O Brasil está na 74º posição no ranking que mede as desigualdades entre homens e mulheres no mundo. A informação consta na análise divulgada pelo Fórum Econômico Mundial na semana passada. O levantamento foi feito em 128…
Por Jorge Pereira Filho,
Agência Brasil de Fato
O poder dos Estados Unidos está ameaçado. E em um cenário como esse, nada como antecipar as soluções históricas: fazer a guerra para evitar a depressão econômica. Essa é a análise do economista Win Dierckxsens, costa-riquenho que participou da primeira mesa de debate da 1ª Conferência Vozes de Nuestra América, realizada em Fortaleza e no Rio de Janeiro, entre 21 e 16 de outubro.
Bernardo Mançano Fernandes possui graduação em Geografia (1988), mestrado em Geografia Humana (1994) e doutorado em Geografia Humana (1999) pela Universidade de São Paulo. Experiente na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, estuda teorias dos territórios, reforma agrária, desenvolvimento sócioterritorial e violência no campo.
Transnacional Alcoa muda vida das comunidades de Juruti Velho (PA) Por Juliano Domingues
O caso da transnacional Alcoa, que atua na região de Juruti Velho Oeste do Pará, desde 2002, é mais um exemplo do capital internacional atuando no Brasil sem nenhuma responsabilidade com o meio ambiente e com a população que vive nos locais onde este se instala.
As três marchas que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram no dia 11 de setembro no Rio Grande do Sul prosseguem, com o objetivo de chegar ao seu destino, na Fazenda Guerra, localizada no município de Coqueiros…
O crescimento econômico do Brasil, embora pequeno, é conseqüência do crescimento mundial, e não mérito do governo. A opinião é da economista Leda Paulani. Ao analisar a política econômica atual, a pesquisadora afirma que o PAC nada mais é do que marketing político, que não garantirá um crescimento sustentável. Sobre o modelo de crescimento econômico, que não demonstra preocupações com o meio ambiente tampouco com os trabalhadores, ela diz que ele é contraditório e trará dificuldades para os próximos governos.
Fundador do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e coordenador do projeto Manuelzão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Apolo Heringer Lisboa vem desde 1997 lutando para conscientizar a população sobre assuntos ligados ao "Velho Chico". Apolo, que trabalha para promover a revitalização da bacia, diz que "o maior fracasso da história do Brasil foi a Transamazônica e com a transposição do rio São Francisco será a mesma coisa". Em entrevista, o médico fala porque é contra a transposição do rio São Francisco.
A água e a energia não podem ser vistas como mercadorias e devem “estar a serviço e sob o controle do povo brasileiro”. A opinião é de Marco Antonio Trierveiler, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Trierveiler lembra que o Brasil paga a quinta maior taxa de energia do mundo. Segundo ele, os custos de produção da energia elétrica ficam em torno de seis centavos por kw. No entanto, a população paga de 30 a 63 centavos por kw consumido.
O sistema energético com base em hidrelétricas é insustentável e prejudicial às populações ribeirinhas, afirma o professor Heitor Scalanbrini Costa*, da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), em entrevista. De acordo com o professor, as hidrelétricas previstas no rio Madeira e Xingu são desnecessárias para atender às necessidades elétricas do país.
“O processo de planejamento, licenciamento e instalação da Usina hidrelétrica de Mauá no Rio Tibagi se dá como se as populações tradicionais, indígenas e ribeirinhas ameaçadas não existissem.” A denúncia é do secretário executivo da CPT-PR, Rogério Nunes da Silva*.
Por Juliano Domingues
O Plebiscito Popular que ocorre durante a semana da pátria entre os dias 1º e 7 de setembro é antes de tudo, um exercício de democracia na qual impera a vontade do povo. O evento, entre outros pontos, discutirá a validade da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
"O Brasil de João Goulart: um projeto de nação" (Editora Contraponto, 2006) é uma obra que reúne pronunciamentos do presidente João Goulart, inclusive o famoso discurso feito na Central do Brasil em março de 1964, e um conjunto expressivo de textos dos principais integrantes da geração de pensadores que o Brasil já teve: de Celso Furtado a Cesar Benjamin. O livro foi organizado pelos historiadores Oswaldo Munteal, Jacqueline Ventapane e Adriano de Freixo.
Há duas semana, mais uma criança indígena morreu por desnutrição no Mato Grosso do Sul. Em 2005, na mesma reserva, mais de 20 crianças morreram por subnutrição. Enquanto isso, o governo ressalta que a taxa de mortalidade entre as crianças indígenas reduziu 82% de 2006 a 2007. “Efetivamente não interessa, não é um dado relevante que o governo consiga, momentaneamente, reduzir o índice de desnutrição. O que nos preocupa é que não há qualquer sinal de que se queira efetivamente encontrar uma solução para o problema”, afirmou o pesquisador Antonio Brand em entrevista.
Por Juliano Domingues,
da Radioagência NP
A quem cabe o papel de alfabetizar a população brasileira? A pergunta vem à tona quando se questiona a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na área da alfabetização. Para Roberto Leher professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e especialista em educação o grande problema é que no Brasil se naturalizou a idéia de que são as ONGs e não o Estado que devem cumprir o papel de prover educação.
A pretensão da atual política brasileira de avançar na exportação de etanol, preocupa devido às más condições de trabalho a que estão submetidos os cortadores de cana. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), do ano de 2005 a 2006, 20 trabalhadores morreram no corte de cana por motivos relacionados ao excesso de trabalho.
“Não custa lembrar que a Vale foi a empresa que mais contribuiu para a campanha do candidato Lula, em 2006”, declarou o sociólogo Ivo Lesbaupin em entrevista. Lesbaupin, para resgatar a história da mineradora, descreve o avanço do neoliberalismo no Brasil, o plebiscito pela reestatização da Vale, o posicionamento da CNBB, dos movimentos sociais e do governo Lula. Em sua análise, o professor da UFRJ critica o atual governo por ser apenas uma continuação do anterior.
A liberação da construção das Usinas do Rio Madeira pelo governo Federal ainda tem gerado inúmeras discussões. As regras estabelecidas pelo Ibama para as obras têm levantado divergências sobre a real eficácia das condicionantes. Um dos críticos Philip Fearnside, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que diz que as perguntas sobre a carga de sedimentos continuam sem resposta.
Em entrevista, Fernando Almeida, autor do livro Os desafios da sustentabilidade. Uma ruptura urgente (São Paulo: Ed. Campus/Elsevier, 2007), fala de como abordou os desafios que a sustentabilidade passa hoje no País em seu livro, de como podemos prever as tragédias e mudar as condições que as favorecem e, ainda, relata o papel que, em sua opinião, cada indivíduo tem na efetivação das mudanças que todos querem na sociedade e no meio ambiente.
Por Fernando Sampaio
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) considera a Reforma Agrária clássica esgotada "pelas elites brasileiras que aderiram ao neoliberalismo, um modelo dominado pelo capital financeiro e internacional", e está propondo ao governo um plano de médio e longo prazo para a agricultura brasileira e um novo tipo de Reforma Agrária.
Por Felipe Corazza Barreto,
do Terra Magazine
No dia 17 de abril de 1996, 19 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, foram mortos na Curva do S, trecho da rodovia PA-150, perto de Eldorado dos Carajás, no Pará. Mais de 11 anos depois, todos os policiais que participaram da ação estão impunes, apesar de o laudo do Instituto Médico Legal ter apontado que muitos dos mortos foram executados a sangue frio.
“A Amazônia e o equilíbrio ambiental: o presente e o futuro” foi o tema da mesa-redonda apresentado pelo professor da Unicamp Wilson de Figueiredo Jardim, juntamente com o professor Bruce Rider Forsberg, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). A palestra foi apresentada na “59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência” , que aconteceu em Belém, no Pará.
Por Mateus Alves
Correio da Cidadania
A recente liberação prévia pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) para a construção de duas usinas hisdreléticas no Rio Madeira, região Norte do país, está gerando polêmica. Até mesmo setores do governo federal estão divididos sobre o tema. Entre os movimentos sociais, Gilberto Cervinski, da direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), alerta para as conseqüências da construção das usinas para as populações.
Entrevista publicada originalmente pelo CORECOM-RJ
***
O prazo para a concessão da licença ambiental para os projetos de construção das duas hidrelétricas no rio Madeira é agora, no meio do ano. Contudo, pairam imprecisões e divergências de versões a respeito da necessidade desses dois projetos serem executados praticamente no meio da Amazônia. Qual o seu ponto de vista sobre a real necessidade desses projetos (para quem eles são necessários?) e o que eles podem representar para a Amazônia?
Cada vez mais preocupante é o quadro da expansão da indústria de celulose no Rio Grande do Sul. A discussão entre as indústrias químicas e os movimentos sociais é grande e diária. Isso porque os impactos do trabalho dessas empresas no ambiente são imensos. O povo gaúcho, pouco informado, é o maior prejudicado com o desenvolvimento da indústria da celulose no Estado.
As obras para transposição do Rio São Francisco continuam. Mesmo depois de Dom Luiz Cappio ter feito greve de fome, que só terminou quando o presidente Lula prometeu a ele e a toda população brasileira que, após as eleições, retomaria a conversa, cessando temporariamente as obras. As eleições passaram, Lula reelegeu-se e calou-se. Não houve diálogo com os movimentos sociais, com a população ribeirinha ou com os índios da região. A ordem foi para que as obras continuassem.
A construção das usinas no Rio Madeira tem gerado uma intensa discussão. Em entrevista, Luis Fernando Novoa Garzón, sociólogo e mestrando em Ciências Políticas na Unicamp, afirma que a construção “é tudo, menos a tentativa de fornecer e ampliar o abastecimento energético do país. Porque, do ponto de vista das alternativas que nós temos, existem saídas a curto prazo muito menos impactantes e muito mais baratas do que as Usinas do Rio Madeira.
O filipino Walden Bello, um dos mais reconhecidos ativistas global contra o neoliberalismo e o livre comércio, e diretor de uma das mais importantes ONGs do mundo, a Focus on the Global South, entrevistou a ambientalista chinesa Dale Wen. Ela é autora da obra China Copes with Globalization: a Mixed Review – considerada a melhor obra sobre os impactos ambientais e sociais da vertiginosa industrialização chinesa.
Mayrá Lima,
de Brasília (DF)
Cerca de 300 convidados internacionais participarão de debates no decorrer do 5º Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Junto aos trabalhadores rurais, discutirão a conjuntura internacional e as possibilidades da luta por reforma agrária. Um dos conceitos abordados será o da globalização frente aos movimentos de resistência existentes em todo o mundo nos dias de hoje.
Jorge Pereira Filho e Mayrá Lima,
Brasil de Fato
Em 1985, eram pouco mais de mil militantes. Reunidos em Curitiba, no Paraná, aqueles Sem Terra se colocaram o desafio de construir um movimento social pela reforma agrária, no final do 1º Congresso Nacional do MST. Vinte e três anos se passaram, a realidade agrária permanece reproduzindo a injustiça. O Brasil é o segundo país do planeta com maior concentração fundiária. Cerca de 1,6% dos imóveis responde por 43,7% do território de todas as propriedades rurais do Brasil.
Segundo João Pedro Stedile, membro da direção do MST e da Via Campesina Brasil, a produção dos agrocombustíveis da forma como está proposta hoje, só serve para aumentar ainda mais a concentração de terra e gerar mercadoria para manter as taxas de lucros das grandes transnacionais e o modo de vida consumista dos países ricos. “Não há nenhuma relação com as preocupações pelo meio ambiente, o aquecimento global ou outras coisas, que nós – simples humanos – temos”, diz.
Para José Batista a reforma agrária no Brasil está paralisada, por isso a luta dos trabalhadores Sem Terra é a única forma de avançar rumo a uma política de democratização da terra. Segundo ele, o atual modelo da grande monocultura hegemonizada pelo “velho latifúndio”, que ganhou o apelido de agronegócio, não tem perspectiva nem de geração de empregos e nem de produção de alimentos. Por isso, é preciso superá-lo.
Por Valéria Nader
do Correio da Cidadania
Valéria Nader
Correio da Cidadania
O mês de abril, em que tradicionalmente se intensificam as manifestações de movimentos sociais desde o episódio de Eldorado dos Carajás, e que neste ano teve a maior onda de protestos e ocupações do MST desde a chegada de Lula ao poder, trouxe à baila a polêmica sobre a reforma agrária em nosso país. Para comentar a esquizofrênica realidade em que está envolto esse debate, conversamos com o geógrafo aposentado da USP, um dos mentores do I Plano Nacional de Reforma Agrária do governo Lula, Ariovaldo Umbelino.
Da Radioagência NP
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, aprovou neste mês Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 20/99 que autoriza a redução da idade penal de 18 para 16 anos. A PEC ainda irá à votação no plenário do Senado, mas diversos juristas e estudiosos que a discussão deveria ser por melhores oportunidades para os adolescentes.
As implicações que podem ocorrer com a modificação da lei são discutidas em entrevista com Vera Malaguti, professora do mestrado em sociologia do direito na Universidade Federal Fluminense (UFF). Leia a seguir.
Entrevista concedida ao site IHU On-Line Há dez anos atrás, em maio de 1997, a Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), uma das jóias da coroa do patrimônio público brasileiro, foi privatizada sob o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.…
Gisele Barbieri
RAdioagência NP
A recente compra da rede brasileira de hipermercados Atacadão pela rede francesa Carrefour, tornou os franceses líderes no ramo de vendas do setor alimentício no Brasil. O negócio fechado por cerca de R$ 2,2 bilhões garantiu ao Carrefour ampliar sua rede de hipermercados em todo o país. Porém, esta liderança, segundo economistas, pode decretar também um monopólio no setor, estipulando preços mais altos e menores opções de oferta à população.
O professor William Robinson, professor de Sociologia, Estudos Globais e Internacionais, e Estudos Latino-Americanos e Ibéricos, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, em entrevista ao jornal Grego Eleftherotypia, 13 de abril de 2007.
Você argumenta que estamos assistindo uma transição global histórica para uma nova faze do capitalismo, com novas formas de poder e novas formas de resistência. Primeiramente, o que é o novo capitalismo hoje?
Entrevista especial com Mário Maestri para o Instituto Humanitas A escravidão entrou em pauta no evento Interpretações do Brasil que discute clássicos da história brasileira através de debates e é promovido pelo Instituto Humanitas, da Unisinos. O professor Mario Maestri…
Por Álvaro KassabJornal da UnicampAssistimos no universo do trabalho ao advento de novas tecnologias e de áreas do conhecimento até então inexploradas. Ao mesmo tempo, observa-se o declínio das atividades chamadas de “chão da fábrica”, relegando a atividade industrial a um plano secundário, e o surgimento de atividades – algumas marcadas pela virtualidade – que fogem ao figurino do que se convencionou chamar de “emprego”. Que análise o senhor faz da centralidade do trabalho hoje?
Por Dafne Melo No início de março, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, trouxe à tona a criação de uma Rede Nacional de Televisão Pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado carta branca ao projeto que,…
Por Cássia Bechara
Desde 2004 o Haiti está mais uma vez ocupado por forças internacionais. Primeiro foram as tropas da França, Estados Unidos e Canadá. Depois, com a “queda” do presidente eleito, Jean-Bertrand Aristide, as tropas da ONU – comandadas pelo exército brasileiro - assumiram o papel dos soldados estadunidenses e franceses, mantendo a ocupação militar de um país soberano e independente.
Por Gisele Barbieri Radioagência NP
O interesse pelo etanol (álcool combustível) foi um dos motivos da visita recente do presidente estadunidense George W. Bush ao Brasil, já que a perspectiva é de que os Estados Unidos reduzam o consumo de gasolina em 20% até 2017. A substância, extraída da cana-de-açúcar, é vista como uma das grandes apostas na geração de energia “limpa” e renovável. Se por um lado a notícia de incentivo à produção do etanol anima usineiros e o agronegócio em geral, movimentos sociais e entidades de defesa dos direitos humanos entraram em alerta.
Na manhã de terça-feira, dia 6, as mulheres da Via Campesina realizaram quatro ocupações de terra no Rio Grande do Sul. As manifestações fizeram parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Via Campesina. As mulheres lutam pelo fim do "deserto verde" que prejudica tanto as pequenas plantações e o clima do planeta. Em entrevista, a bióloga Luiza Chomenko, fala sobre o problema das monoculturas, as alternativas para o agronegócio e a silvicultura no Rio Grande do Sul.
Entrevista realizada pelo site IHU On Line
Confira a entrevista.
Por Sebastian ValdomirREDES - Amigos da Terra - Uruguai
Para o dirigente do MST e da Via Campesina, João Pedro Stedile, o Fórum de Soberania Alimentar que aconteceu no final de fevereiro em Mali, na África, foi um importante momento na articulação entre redes internacionais e movimentos sociais que tem um objetivo comum: conquistar a soberania alimentar.
Por Gisele BarbieriRadioagência NP
A cidade de Brasília vive hoje uma contradição no que se refere à sua ocupação territorial. Tanto a população pobre como as classes média e alta têm construído moradias em áreas irregulares, que originalmente pertencem à União ou ao Distrito Federal. Só que na hora de fazer cumprir a lei, é a população de baixa renda a primeira, ou talvez, a única que sofre as conseqüências.
O eletricitário Artur Henrique da Silva Santos, conhecido como Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) acredita que o movimento sindical, após um período de claro descenso encontrou um foco de atuação política: a negociação. A central participa do fórum de empregados e empregadores que discutiu a reforma trabalhista e sindical, vai participar das negociações para mudanças na Previdência Social e reivindica participar do debate sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Por Mônica PintoAmbienteBrasil
Nessa entrevista, o presidente da Associação dos Servidores do Ibama – Asibama - no Distrito Federal, Jonas Moraes Corrêa faz denúncias tão surpreendentes quanto graves. Há 23 anos lotado no Laboratório de Produtos Florestais, Centro Especializado do Ibama em Pesquisa e Tecnologia de Madeira, trabalhando no núcleo de Estatística e Computação, ele foi vice-presidente da Asibama no biênio 2000/2002, tornou-se presidente para o biênio seguinte, sendo reeleito, em 2004, com 90% dos votos. Leia abaixo a entrevista completa:
Por Solange Engelmann
No momento em que a América Latina passa por grandes mudanças de rumo, com as eleições de vários governos de esquerda, como Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correia (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua) e Evo Morales (Bolívia), a Ministra da Justiça da Bolívia, Casimira Rodríguez, afirma que a mobilização dos movimentos sociais e dos povos indígenas é fundamental para a integração da América do Sul.
Por Mateus AlvesCorreio da Cidadania
Reinaldo Gonçalves, economista e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em entrevista para o Correio da Cidadania, dessa semana, debate os rumos que a economia brasileira deverá tomar após a possível implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Qual é a sua percepção sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado recentemente pelo governo Lula? Quais seriam seus pontos altos e seus pontos baixos?
Vandana Shiva, fundadora de associação de defesa da biodiversidade, que denuncia as transnacionais que tutelam os agricultores do Terceiro Mundo. "Uma empresa como a Monsanto - que assina contratos com os agricultores e lhes impõe a compra de sementes geneticamente modificadas nefastas ao meio ambiente e às práticas agrícolas - que, para mim, são genocidas. A Monsanto, que fabricava gases mortais durante a guerra do Vietnã, reconverteu-se à agroquímica, mas é bom não se enganar", diz Shiva.