Cuidado com o meio ambiente e com a saúde humana também são uma preocupação dos 80 grupos expositores. Comida, artesanato e sementes a preços acessíveis podem ser encontradas no local.
Os cursos fazem parte de uma ampla jornada de formação que pretende aprofundar o debate em torno do atual cenário político e o processo de organização do Movimento.
Os eventos acontecem de forma paralela, desta sexta-feira (8) até o próximo domingo (10), no Centro de Referência de Economia Solidária de Santa Maria, no Centro do estado.
“Apenas com solidariedade de classe conseguiremos avançar significativamente na luta contra o capital e por direitos historicamente conquistados”, afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST.
Em decreto publicado nesta segunda-feira, passam a ser de responsabilidades da Casa Civil as políticas da reforma agrária e da promoção do desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
Durante toda a semana foram realizadas atividades com o intuito de celebrar e reafirmar a necessidade de luta na construção da Reforma Agrária Popular.
O objetivo das ações é denunciar a violência com que o governo do estado, na figura de Beto Richa (PSDB) e do secretario Chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB), vêm tratando a Reforma Agrária.
O latifúndio foi ocupado no dia 19 de fevereiro deste ano. Na ocasião, as famílias denunciaram a situação improdutiva da fazenda, o abuso e a exploração dos trabalhadores da região.
A desocupação foi definida após o superintendente regional do (Incra/RS) garantir em audiência que o processo de desapropriação da área está em andamento.
O acampamento está localizado na Comunidade Batoví – a pouco mais de 1 quilômetro da ERS-630, e abriga famílias do interior de São Gabriel, conhecido como o coração do latifúndio gaúcho.
Além de participar da palestra, os assentados e assentadas aprenderam em oficina a produzir própolis, um remédio natural que auxilia no combate de algumas doenças que podem surgir no período de inverno.
Coordenação nacional do MST e assessoria jurídica popular analisam os avanços e limites trazidos pela publicação do Decreto nº 8.738 que regulamenta o acesso à terra a beneficiários da Reforma Agrária.
Queremos fazer uma produção de fato limpa, respeitando toda a nossa biodiversidade e o meio ambiente. Começamos plantando palmito dentro dessas terras e vamos avançar no arroz, no feijão, na mandioca, no milho.
Atos integraram o conjunto de paralisações realizadas neste dia 10 de maio em todo o país contra o golpe parlamentar em curso e ameaça aos direitos sociais
No Ceará, durante todo o mês de abril tem acontecido diversas atividades como trancamento de BR, ocupação de prédios públicos, ocupação de terra e outras atividades em defesa da democracia e contra o golpe.
Por todo o país, colunas de trabalhadores rurais e urbanos se enfileiram para demonstrar a força organizativa da classe trabalhadora contra o Golpe, exigindo Reforma Agrária.
A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa Reforma Agrária, que desde o início de abril, está mobilizando milhares de trabalhadores Sem Terra, levantando a bandeira da democratização terra no estado.
Os Sem Terra vão marchar cerca de 80 km dialogando com a população das cidades sobre a necessidade e importância da Reforma Agrária para o desenvolvimento social e econômico da cidade e de todo o país.
"Ficaremos aqui até que as pautas sejam atendidaa. Os nossos assentamentos estão sem energia, sem água, sem estruturas já há anos. E assim, seguimos sem respostas"
“Geralmente são guerras duradouras e sangrentas, que resultaram em inúmeras mortes da população camponesa. De certo modo, isso ainda acontece de forma silenciosa”.
A ação acontece após dois anos sem negociação com o Incra, reafirmando, portanto o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular.
Segundo a direção do MST Ceará, a ação também representa uma resposta a não aceitação ao golpe imposto pelos parlamentares que se dizem representantes do povo é da democracia.
Esquecendo que a questão da Reforma Agrária no Estado arrasta-se por anos, a deputada tenta justificar seu voto pró golpe como retaliação a criação do acampamento Olga Benário.
Os pontos a serem discutidos são desenvolvimento econômico e ambiental e política de reparo dos prejuízos da crise hídrica; obtenção de terras para fins de reforma agrária, entre outros.
Diante do risco e da incapacidade do estado em garantir a segurança dos acampados contra os criminosos, decidiu-se pela saída das famílias antes que situação se agravasse ainda mais.
O evento teve como objetivo discutir estratégias para promover a universalização da assistência técnica e extensão rural pública e de qualidade aos agricultores familiares.
Em todos os contatos com as forças policiais do Estado, as famílias disseram claramente que o objetivo principal era se organizar para que o direito à terra fosse alcançado através de luta e reivindicação.
Em sua terceira edição, a UFBA pretende ampliar o debate, junto ao corpo estudantil, sobre os elementos que historicamente apontam a Reforma Agrária como projeto de vida para o campo brasileiro
O objetivo é aumentar a arrecadação do imposto nos municípios que possuem projetos em seu território e assegurar que os recursos sejam destinados ao desenvolvimento dos assentamentos.
A fazenda ocupada pertence aos irmãos Licínio de Oliveira Machado Filho, presidente da Etesco, e a Sérgio Luiz Cabral de Oliveira Machado, ex-presidente da Transpetro,
Com uma estrutura de dez salas de aula, refeitório, secretaria e biblioteca, a escola atende 200 alunos, desde a educação infantil até o ensino médio, e conta com cerca de 24 professores.
Há uma semana, a apresentadora conseguiu mudar o resultado de uma consulta pública feita pela Anvisa sobre o banimento de um dos agrotóxicos mais frequentes na mesa do brasileiro, o Carbofurano.
Os trabalhadores estão resistindo à decisão da Vara Agrária do estado que pediu a reintegração de posse da área. O despejo está marcado para hoje (10).
Em meio as ofensivas que avançam sob a classe trabalhadora, as mulheres enfatizam que a unidade política é condição para enfrentar a conjuntura que se acirra.
Dentre as pautas gerais tratadas esse ano estão os agrotóxicos, a mineração, a reforma da previdência, a violência contra a mulher e a impunidade no Massacre de Eldorado dos Carajás.
Após mapeamento cultural realizado nas áreas de assentamento do Sergipe, notou-se uma notória quantidade de manifestações culturais e artistas populares, a partir daí nasceu a necessidade de registrar tamanha diversidade cultural.
Os Sem Terra discutiram as demandas e organização das famílias a partir da nucleação e afinidades de produção, bem como, a convivência e construção da agroecologia.
O latifúndio ocupado faz parte de um conjunto de fazendas que o proprietário Álvaro Pereira Filho, mais conhecido como Álvino Para Todos, possui nas regiões de Itanhém e Jucuruçu.
A iniciativa contou com a presença de 300 pessoas que debateram políticas governamentais voltadas também para a implementação da agroecologia e da agricultura camponesa.
A produção de alimentos sem veneno e a eliminação do analfabetismo são ações que representam o compromisso dos Sem Terra com a construção de uma sociedade emancipada e soberana.
O projeto iniciou com a entrega de 8 cestas por semana e, no final do ano passado, já eram vendidas 80 cestas semanalmente. O consumidor paga adiantado o valor de R$ 150 por mês e recebe 1 cesta por semana.
A fala foi feita durante a coletiva de imprensa realizada em São Paulo, em que foi apresentado balanço crítico do atual momento político e as perspectivas do Movimento para o próximo período.