Durante o processo de reocupação os Sem Terra se deparam com diversos pistoleiros que realizaram disparos de arma de fogo, com o objetivo de inibir a luta ou garantir o recuo dos trabalhadores, porém foi insuficiente.
O Grupo Atalla foi um dos financiadores da Operação Bandeirantes (OBAN) em São Paulo. A OBAN foi o maior esquema de caça aos militantes de esquerda, tortura, assassinato e desaparecimento durante a ditadura civil-militar.
As famílias Sem Terra reivindicam para a Reforma Agrária a área destinada para a venda da Estação Experimental de Zootecnia, a fim de assegurar sua efetiva função social.
Para o Movimento, o processo de ocupação é legítima e importante para dialogar, principalmente, com a sociedade sobre o descaso que as pautas da classe trabalhadora vem sendo tratada.
“Apenas com solidariedade de classe conseguiremos avançar significativamente na luta contra o capital e por direitos historicamente conquistados”, afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST.
Ao assumirem essas posições, os trabalhadores da cultura vão se percebendo mais próximos dos trabalhadores em luta por direitos e por melhores condições de vida, entre os quais pode-se mencionar os trabalhadores rurais sem terra.
"Os latifúndios não cumprem sua função social, principalmente numa região onde existem centenas de pessoas desempregadas e em busca de terra para produzirem alimentos”, afirmaram as famílias.
Os Sem Terra denunciam ainda, que a massa falida do ex banco econômico deve um montante considerável de recursos em impostos à receita federal e diversas dívidas trabalhistas.
Para o MST, a ordem de reintegração de posse era arbitrária já que, após sua publicação, foram assinados dois decretos que determinam a utilidade pública da sede da antiga usina.
A desocupação foi definida após o superintendente regional do (Incra/RS) garantir em audiência que o processo de desapropriação da área está em andamento.
O acampamento está localizado na Comunidade Batoví – a pouco mais de 1 quilômetro da ERS-630, e abriga famílias do interior de São Gabriel, conhecido como o coração do latifúndio gaúcho.
Queremos fazer uma produção de fato limpa, respeitando toda a nossa biodiversidade e o meio ambiente. Começamos plantando palmito dentro dessas terras e vamos avançar no arroz, no feijão, na mandioca, no milho.
Na sede das secretarias, os trabalhadores montaram acampamento por tempo indeterminado e uma equipe de negociação já está construindo um diálogo com os responsáveis pelos órgãos.
Segundo a direção do MST Ceará, a ação também representa uma resposta a não aceitação ao golpe imposto pelos parlamentares que se dizem representantes do povo é da democracia.
Barracos de lona preta começaram a ser montados nos latifúndios pelos trabalhadores, que não possuem previsão de saída. Enquanto isso, o Incra é cobrado a iniciar o processo de vistoria das áreas para realizar as desapropriações.
A fazenda ocupada pertence aos irmãos Licínio de Oliveira Machado Filho, presidente da Etesco, e a Sérgio Luiz Cabral de Oliveira Machado, ex-presidente da Transpetro,
O intuito é discutir sobre a ocupação da fazenda Gazola, em Lagoa Vermelha, no Nordeste do Rio Grande do Sul, e apresentar uma pauta de reivindicações ao governo federal.
Os acampados no local são da própria região e a maioria são famílias sem-terra expulsas pela construção de barragens – há sete somente no Nordeste gaúcho.
Cerca de 300 famílias ocuparam o latifúndio Santa Maria, de propriedade do Grupo Atalla, que já foi autuada por trabalho escravo e degradante em suas áreas.
Entre as principais demandas apresentadas está o incentivo à produção agroecológica através da proibição do uso do agrotóxico 2,4-D e da pulverização aérea em assentamentos.
Nas ações, as trabalhadoras denunciaram o capital estrangeiro na agricultura brasileira e chamaram a atenção da sociedade ao modelo de produção do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente.
As mulheres denunciam a apropriação ilegal de terras feitas pela Araupel e denunciam o descaso do estado com reforma agrária na região Centro do Paraná.
"Esse órgão não tem cumprido o seu papel no que se refere à política de reforma agrária em Alagoas. As mulheres camponesas hoje estão aqui para dar esse recado e exigir outra postura dessa gestão”, afirmou dirigente.
A empresa Araupel é exemplo do modelo de agronegócio que produz apenas para exportação, com as terras cobertas por um deserto verde de pinus e eucalipto.
Os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam a liberação imediata de cestas básicas para famílias acampadas, celeridade no processo de obtenção de terras em conflito e a realização de novas vistorias de terras improdutivas.
O latifúndio ocupado faz parte de um conjunto de fazendas que o proprietário Álvaro Pereira Filho, mais conhecido como Álvino Para Todos, possui nas regiões de Itanhém e Jucuruçu.
A propriedade ocupada pertence a familiares do ex-deputado - já falecido - José Janene e seria uma de diversas que teria adquirido com dinheiro desviado por meio do mensalão.
De acordo com os trabalhadores, “o Movimento vai lutar para que o local onde hoje está localizada a empresa seja destinado para fins de Reforma Agrária".
Mais 150 famílias do MST ocuparam a Fazenda Agril, cuja área tem mais de 8 mil ha e é utilizada para desviar água do Rio Doce e abastecer a fábrica da empresa.
Os trabalhadores afirmam que a propriedade de 600 hectares é improdutiva e possui uma serie de pendências legais junto ao poder público, “por isso precisa ser desapropriada para fins de Reforma Agrária”.
Os trabalhadores rurais exigem maior agilidade no assentamento de 2.500 famílias acampadas no estado e a liberação de créditos para moradia; há um déficit habitacional de cerca de 4 mil casas.
Essa é a segunda ocupação realizada no município este ano, o que intensifica as denúncias contra as práticas de desmatamento, queimadas da mata atlântica e o aumento das desigualdades sociais.
Eles denunciam a ociosidade no uso da terra, o distanciamento de pequenos produtores de leite da região e a influência dos antigos proprietários para adquirirem a área.
Segundo a coordenação do Movimento, as terras onde estão instaladas a Fundação ABC são de propriedade da União, que desde 30 de abril de 2014 aguarda a reintegração de posse.
Mato Grosso é um dos estados com maior índice de concentração fundiária, acarretando diversos problemas econômicos, sociais e ambientais, o que o torna também um estado com forte luta pela terra.
Os Sem Terra denunciam a paralisação da Reforma Agrária no país com a realização de uma segunda Jornada de Lutas contra o ajuste fiscal do Governo Federal.
Desta vez foi ocupada a Fazenda Mutum, em Glória D´Oeste. Mato Grosso é um dos Estados com maior índice de concentração fundiária, o que acarreta diversos problemas sociais e ambientais.