Com o desafio de avançar no processo de formação dos trabalhadores assentados e acampados para consolidar novos quadros organizativos, o curso trouxe diversas temáticas.
As famílias estavam acampadas há mais de um ano e haviam organizado a área ocupada com fornecimento de água, luz e já tinham uma escola em pleno funcionamento
A direção do Movimento no estado repudia as contradições do modelo de produção do agronegócio, com ênfase as desigualdades sociais e aos impactos ambientais provocados pelos monocultivos da soja.
Para o Movimento, o processo de ocupação é legítima e importante para dialogar, principalmente, com a sociedade sobre o descaso que as pautas da classe trabalhadora vem sendo tratada.
A nova Escola Municipal Dois de Maio atenderá nas modalidades: alfabetização, infantil, ensino fundamental I e II. Já a Escola Estadual do Campo Chico Mendes trabalhará com a educação no nível médio e técnico.
Famílias de quatro assentamentos, comunidades de pequenos agricultores, pescadores e marisqueiros participam diretamente das atividades da escola, garantindo que a educação seja um elemento transversal.
“Apenas com solidariedade de classe conseguiremos avançar significativamente na luta contra o capital e por direitos historicamente conquistados”, afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST.
A montaria teve o objetivo de fortalecer a unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade, pautando a Reforma Agrária Popular como instrumento de resgate e fortalecimento da cultura popular.
"Os latifúndios não cumprem sua função social, principalmente numa região onde existem centenas de pessoas desempregadas e em busca de terra para produzirem alimentos”, afirmaram as famílias.
O evento aconteceu no assentamento Milton Santos, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, com o objetivo de construir mecanismos capazes de fortalecer a luta contra o machismo, a submissão feminina.
Os Sem Terra denunciam ainda, que a massa falida do ex banco econômico deve um montante considerável de recursos em impostos à receita federal e diversas dívidas trabalhistas.
As ações fizeram parte da Jornada Nacional de Lutas, que exigiu justiça para um dos maiores massacres já realizados no campo,o Massacre de Eldorado dos Carajás
Com lápis, caneta e uma uma lona preta estendida no chão, os trabalhadores pautam a construção de novas escolas e reivindicam melhores estruturas às já existentes.
Na sede das secretarias, os trabalhadores montaram acampamento por tempo indeterminado e uma equipe de negociação já está construindo um diálogo com os responsáveis pelos órgãos.
Cerca de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras participaram do ato que reuniu representantes das religiões de matriz africana, evangélica, católica e budista.
O ato também faz parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Democracia e Contra o Golpe puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos e organizações populares.
A ação reafirma o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular e exigir justiça aos lutadores do povo que morreram em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Barracos de lona preta começaram a ser montados nos latifúndios pelos trabalhadores, que não possuem previsão de saída. Enquanto isso, o Incra é cobrado a iniciar o processo de vistoria das áreas para realizar as desapropriações.
A área está localizada na região costeira da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e possui muitos recursos naturais que despertam os interesses das empresas do capital nacional e internacional.
Nas ações, as trabalhadoras denunciaram o capital estrangeiro na agricultura brasileira e chamaram a atenção da sociedade ao modelo de produção do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente.
As famílias vivem e produzem na área do acampamento a cerca de 1 ano e 10 meses. Elas afirmam que esta não é a primeira vez que o dono da fazenda realiza ações de despejo ameaçando a vida das pessoas.
Durante os dias de estudo, os trabalhadores denunciaram o agronegócio como um projeto que expulsa os povos e comunidades camponesas, destruindo o meio ambiente e gerando segregação social.
Com o objetivo de formar e abordar os âmbitos políticos, sociais e ambientais na saúde e na agroecologia, o VER-SUS, em 2016, contou com a participação de 43 estudantes e sete facilitadores.
Os Sem Terra discutiram as demandas e organização das famílias a partir da nucleação e afinidades de produção, bem como, a convivência e construção da agroecologia.
Entre as pautas apresentadas estavam a regularização do fornecimento de energia nos assentamentos na Chapada Diamantina e melhorias na estrutura das escolas do campo
“A formação constante e os intercâmbios de experiências ajudarão no fortalecimento dessas práticas, além de proporcionar a conscientização e apropriação desses por outras famílias”.
Os trabalhadores denunciaram as contradições do agronegócio e pautaram a necessidade de os órgãos competentes realizarem a revitalização do rio que banha a zona rural e urbana do município.
Durante seminário Sem Terra apontaram a situação de negação da educação do campo, em contraste com a benevolência do estado com as escolas públicas administradas pelo capital.
A homenagem teve o objetivo de fortalecer a solidariedade internacional, bem como reconhecer a unidade e o compromisso político social dos médicos com a população baiana.
“O latifúndio destrói, o estado faz a guerra. O sangue da favela também é sangue Sem Terra”, foi o grito de ordem que deu o tom de unidade política à juventude.
Que passos daremos em 2016 para avançarmos na luta pela Reforma Agrária? Essa foi uma das perguntas que norteou o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia, que se encerrou na tarde desta quarta-feira (13).
O Trabalho coletivo durante o 28º Encontro Estadual do MST cumpre o objetivo de potencializar as forças das famílias Sem Terra por meio da distribuição de tarefas para a execução de atividades.
Os trabalhadores e trabalhadoras se comprometeram em erradicar o uso de agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e construir a agroecologia como uma filosofia de vida.
Com a ocupação, os trabalhadores denunciam, perante a sociedade e aos órgãos públicos, que o latifundiário possui várias fazendas no município que não cumprem sua função social.
"Vivemos um cenário político que é preciso agregar todos os trabalhadores, que estão nos assentamentos e acampamentos, nos debates em torno da construção da Reforma Agrária em nosso país".
Com repertório composto por canções que embalam as lutas no estado, o grupo tem o objetivo de dialogar com a sociedade acerca da Reforma Agrária Popular.
O café faz parte da “Calourada do Levante Popular da Juventude” na UEFS, cujo tema “Queremos a universidade de portas abertas”, pretende estreitar a relação da universidade com os movimentos sociais e comunidade.
Como instrumento de diálogo com a sociedade, foi lançada a “Carta Política da Juventude Camponesa da Bahia”, que sistematizou os debates e afirmou posicionamentos políticos.
"Este momento só foi possível porque há 16 anos as famílias Sem Terra colocaram a bagagem nas costas e, movidos pelo desejo de ter o seu pedaço de chão, realizaram uma ocupação de terra".
O encontro teve o objetivo de debater os desafios encontrados pelos trabalhadores no processo de organização e de luta contra o modelo de produção do agronegócio.
O seminário foi mais um passo para organizar o primeiro colégio de ensino médio da região que está sendo construído no Assentamento Wenceslau Guimarães.
O encontro estadual pretende mobilizar cerca de 1.500 trabalhadores para dar continuidade ao processo de formação e construção das lutas em defesa da Reforma Agrária no estado.
As provocações foram firmadas durante encontro da Brigada Dandara no baixo sul da estado que propôs analisar o atual cenário político e agrário do país.
Um processo de reintegração de posse que tramita na 1º Vara Federal de Macaé, pode significar o fim do primeiro Projeto de Desenvolvimento Sustentável do estado.
Conhecer as plantas, saber como cultivar o solo, preparar uma adubação orgânica e produzir alimentos saudáveis são conhecimentos compartilhados em atividades conjuntas das escolas do campo.
Os Sem Terra realizaram estudos sobre as formas de cooperativismo, a produção e os avanços e limites políticos encontrados na luta pela Reforma Agrária.
Além dos desafios das práticas agroecológicas, os sem terra debateram ainda o cenário político atual pontuando os avanços e limites encontrados na luta em defesa da Reforma Agrária na Bahia.
Os jovens saíram em marcha pela Avenida Sete e denunciaram as investidas conservadoras do deputado “que representam um retrocesso político e social aos direitos de todos os brasileiros”.
Em carta, os alunos apontam os limites institucionais construídos pela universidade que burocratiza o acesso da classe trabalhadora ao ensino superior.
O encontro que homenageou o militante Elias Gonçalves, do Paraná, analisou o atual cenário político, e avaliou os desafios apresentados para o próximo período.
Durante a formação, os Sem Terra debateram também a organicidade interna do MST e as limitações encontradas pela militância em garantir a formação política.
A atividade busca facilitar a apropriação do conceito da agroecologia entre os educadores, fortalecer o debate e propor novos desafios políticos para as escolas do MST no extremo sul da Bahia.
Os encontros fortaleceram a identidade camponesa através da mística, da ciranda e das brincadeiras que fazem parte do dia a dia dos assentamentos e acampamentos do MST.
Essa é a segunda ocupação realizada no município este ano, o que intensifica as denúncias contra as práticas de desmatamento, queimadas da mata atlântica e o aumento das desigualdades sociais.