Para os Sem Terra, a conquista dos assentamentos e a construção de agrovilas demonstra que a Reforma Agrária é possível, especialmente, numa região de grandes latifúndios
O processo garantiu a construção de assentamentos agroecológicos capazes de recuperar a fauna e flora da região, diminuindo o grande passivo ambiental provocado pelos monocultivos de eucalipto da antiga fazenda.
Segundo as famílias acampadas, a intenção era levar uma das lideranças da área, pois em todo momento perguntavam e exigiam a presença de um coordenador do acampamento.
Durante seminário de formação, cerca de 100 trabalhadores no Extremo Sul da Bahia, apontam a agroecologia como modelo viável para a defesa da vida e reafirmam seu compromisso com a luta.
Diversos movimentos, organizações e seguimentos políticos avaliaram a atuação do governo as iniciativas que garantem o escoamento de alimentos saudáveis à população baiana
A contribuição política do professor na construção da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no extremo sul da Bahia, foram as referências históricas que mediaram a homenagem
A luta da classe trabalhadora em defesa de uma educação do campo de qualidade ocupou as mesas de discussões do 18º Encontro Estadual de Educadores e Educadoras do MST na Bahia
Com o lema “Educação do Campo: por uma escola agroecológica e da classe trabalhadora”, as atividades ocorreram com muita mística, animação e pelo “Fora Temer!”
Militante do setor de educação fala dos objetivos, a programação e o posicionamento político do setor diante dos retrocessos no campo da educação com Michel Temer (PMDB).
A pauta estadual do MST dialogou diretamente com as demandas nacionais apontadas a partir da Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.
O acampamento montado no Incra faz parte da Jornada Nacional de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas
Vitória Rosário dos Santos (15) é uma jovem, mulher, negra e Sem Terra da brigada Carlos Marighella, moradora do Assentamento Ojefferson Santos, no Sul da Bahia
A decisão foi reafirmada durante uma grande assembleia realizada com todos os trabalhadores que não irão desocupar o prédio enquanto não tiver uma reunião com o presidente nacional, Leonardo Góes
Com a bandeiras vermelhas estendidas sobre o prédio, os trabalhadores denunciaram, a paralisação da Reforma Agrária, e a ofensiva do agronegócio e das transnacionais sobre a agricultura camponesa
Com o desafio de avançar no processo de formação dos trabalhadores assentados e acampados para consolidar novos quadros organizativos, o curso trouxe diversas temáticas.
As famílias estavam acampadas há mais de um ano e haviam organizado a área ocupada com fornecimento de água, luz e já tinham uma escola em pleno funcionamento
A direção do Movimento no estado repudia as contradições do modelo de produção do agronegócio, com ênfase as desigualdades sociais e aos impactos ambientais provocados pelos monocultivos da soja.
Para o Movimento, o processo de ocupação é legítima e importante para dialogar, principalmente, com a sociedade sobre o descaso que as pautas da classe trabalhadora vem sendo tratada.
A nova Escola Municipal Dois de Maio atenderá nas modalidades: alfabetização, infantil, ensino fundamental I e II. Já a Escola Estadual do Campo Chico Mendes trabalhará com a educação no nível médio e técnico.
Famílias de quatro assentamentos, comunidades de pequenos agricultores, pescadores e marisqueiros participam diretamente das atividades da escola, garantindo que a educação seja um elemento transversal.
“Apenas com solidariedade de classe conseguiremos avançar significativamente na luta contra o capital e por direitos historicamente conquistados”, afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST.
A montaria teve o objetivo de fortalecer a unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade, pautando a Reforma Agrária Popular como instrumento de resgate e fortalecimento da cultura popular.
"Os latifúndios não cumprem sua função social, principalmente numa região onde existem centenas de pessoas desempregadas e em busca de terra para produzirem alimentos”, afirmaram as famílias.
O evento aconteceu no assentamento Milton Santos, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, com o objetivo de construir mecanismos capazes de fortalecer a luta contra o machismo, a submissão feminina.
Os Sem Terra denunciam ainda, que a massa falida do ex banco econômico deve um montante considerável de recursos em impostos à receita federal e diversas dívidas trabalhistas.
As ações fizeram parte da Jornada Nacional de Lutas, que exigiu justiça para um dos maiores massacres já realizados no campo,o Massacre de Eldorado dos Carajás
Com lápis, caneta e uma uma lona preta estendida no chão, os trabalhadores pautam a construção de novas escolas e reivindicam melhores estruturas às já existentes.
Na sede das secretarias, os trabalhadores montaram acampamento por tempo indeterminado e uma equipe de negociação já está construindo um diálogo com os responsáveis pelos órgãos.
Cerca de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras participaram do ato que reuniu representantes das religiões de matriz africana, evangélica, católica e budista.
O ato também faz parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Democracia e Contra o Golpe puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos e organizações populares.
A ação reafirma o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular e exigir justiça aos lutadores do povo que morreram em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Barracos de lona preta começaram a ser montados nos latifúndios pelos trabalhadores, que não possuem previsão de saída. Enquanto isso, o Incra é cobrado a iniciar o processo de vistoria das áreas para realizar as desapropriações.
A área está localizada na região costeira da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e possui muitos recursos naturais que despertam os interesses das empresas do capital nacional e internacional.
Nas ações, as trabalhadoras denunciaram o capital estrangeiro na agricultura brasileira e chamaram a atenção da sociedade ao modelo de produção do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente.
As famílias vivem e produzem na área do acampamento a cerca de 1 ano e 10 meses. Elas afirmam que esta não é a primeira vez que o dono da fazenda realiza ações de despejo ameaçando a vida das pessoas.
Durante os dias de estudo, os trabalhadores denunciaram o agronegócio como um projeto que expulsa os povos e comunidades camponesas, destruindo o meio ambiente e gerando segregação social.
Com o objetivo de formar e abordar os âmbitos políticos, sociais e ambientais na saúde e na agroecologia, o VER-SUS, em 2016, contou com a participação de 43 estudantes e sete facilitadores.
Os Sem Terra discutiram as demandas e organização das famílias a partir da nucleação e afinidades de produção, bem como, a convivência e construção da agroecologia.
Entre as pautas apresentadas estavam a regularização do fornecimento de energia nos assentamentos na Chapada Diamantina e melhorias na estrutura das escolas do campo
“A formação constante e os intercâmbios de experiências ajudarão no fortalecimento dessas práticas, além de proporcionar a conscientização e apropriação desses por outras famílias”.
Os trabalhadores denunciaram as contradições do agronegócio e pautaram a necessidade de os órgãos competentes realizarem a revitalização do rio que banha a zona rural e urbana do município.
Durante seminário Sem Terra apontaram a situação de negação da educação do campo, em contraste com a benevolência do estado com as escolas públicas administradas pelo capital.
A homenagem teve o objetivo de fortalecer a solidariedade internacional, bem como reconhecer a unidade e o compromisso político social dos médicos com a população baiana.
“O latifúndio destrói, o estado faz a guerra. O sangue da favela também é sangue Sem Terra”, foi o grito de ordem que deu o tom de unidade política à juventude.
Que passos daremos em 2016 para avançarmos na luta pela Reforma Agrária? Essa foi uma das perguntas que norteou o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia, que se encerrou na tarde desta quarta-feira (13).
O Trabalho coletivo durante o 28º Encontro Estadual do MST cumpre o objetivo de potencializar as forças das famílias Sem Terra por meio da distribuição de tarefas para a execução de atividades.
Os trabalhadores e trabalhadoras se comprometeram em erradicar o uso de agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e construir a agroecologia como uma filosofia de vida.
Com a ocupação, os trabalhadores denunciam, perante a sociedade e aos órgãos públicos, que o latifundiário possui várias fazendas no município que não cumprem sua função social.
"Vivemos um cenário político que é preciso agregar todos os trabalhadores, que estão nos assentamentos e acampamentos, nos debates em torno da construção da Reforma Agrária em nosso país".
Com repertório composto por canções que embalam as lutas no estado, o grupo tem o objetivo de dialogar com a sociedade acerca da Reforma Agrária Popular.
O café faz parte da “Calourada do Levante Popular da Juventude” na UEFS, cujo tema “Queremos a universidade de portas abertas”, pretende estreitar a relação da universidade com os movimentos sociais e comunidade.
Como instrumento de diálogo com a sociedade, foi lançada a “Carta Política da Juventude Camponesa da Bahia”, que sistematizou os debates e afirmou posicionamentos políticos.
"Este momento só foi possível porque há 16 anos as famílias Sem Terra colocaram a bagagem nas costas e, movidos pelo desejo de ter o seu pedaço de chão, realizaram uma ocupação de terra".
O encontro teve o objetivo de debater os desafios encontrados pelos trabalhadores no processo de organização e de luta contra o modelo de produção do agronegócio.