
Militante Sem Terra é homenageado durante Encontro na Chapada Dimantina
O ato foi mais um instrumento de reconhecimento e valorização dos sujeitos que constroem a Reforma Agrária em todo país
O ato foi mais um instrumento de reconhecimento e valorização dos sujeitos que constroem a Reforma Agrária em todo país
“O momento político que vivemos no Brasil requer, cada vez mais, unidade e, para isso, precisamos fortalecer nossas articulações com outros setores que também fazem luta em defesa de uma sociedade melhor”.
Que caminhos trilhar? Como articular as massas? Pensando nestas questões, dois grandes desafios foram colocados na centralidade dos debates: a formação e qualificação
Com a participação de mais de 20 organizações e representações políticas, o evento teve como objetivo consolidar e fortalecer as parcerias e propor um espaço de confraternização e troca de experiências
O mutirão atendeu 236 pessoas de quatro municípios: Guaratinga, Itabela, Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália
A mística do dia resgatou a luta da classe trabalhadora diante do atual cenário político vivido no Brasil. Além disso, defendeu a educação do campo e apontou seus principais desafios
Para Armando, da direção estadual do MST, a legitimação do Beira Rio foi uma grande conquista, pois reacende o espírito de luta dos trabalhadores
Em Ponto Novo, por exemplo, serão beneficiados 35 apicultores, 15 destes inseridos agora na cadeia produtiva
Além de avaliar as ações do ano de 2016, traçaram os novos passos da luta pela reforma agrária, em tempos de profunda crise política, institucional e econômica no Brasil
Em 2016, a rádio disponibiliza sua programação na web em parceria com o Mercado Sul VIVE, antigo Mercado Sul de Taguatinga (DF), e Rádio Livre do Mercado Sul
Para o MST na Bahia, a turma leva para os estados a nobre missão de multiplicar este exército de cidadãos pensantes, questionadores e protagonistas de sua própria história
O encontro pretende debater o atual cenário político brasileiro e os desafios organizativos colocados à classe trabalhadora para o próximo período
Onde a falta de água dificulta o plantio, a criação de animais de pequeno porte tornou-se uma base produtiva. Mesmo assim, os limites são muitos e o acesso é um grande desafio
A campanha faz parte do processo preparatório do projeto cubano de erradicação do analfabetismo “Sim, eu Posso”
Com o apoio e a contribuição de diversas representações públicas da região foi possível iniciar as aulas
A mesa debateu a análise da atual conjuntura política, dentro de um seminário que se propõe discutir o tema: Terra, Trabalho e Educação
A atividade discutiu a democratização da comunicação como bandeira de enfrentamento às estruturas do capital e o processos de criminalização
Na Bahia, o MST se mobilizou nos quatro cantos do estado para dizer “não” ao amplo processo de criminalização dos movimentos populares
As famílias entraram em contato com a Casa Militar para denunciar as constantes ameaças, porém não houve retorno
Para os Sem Terra, a conquista dos assentamentos e a construção de agrovilas demonstra que a Reforma Agrária é possível, especialmente, numa região de grandes latifúndios
O processo garantiu a construção de assentamentos agroecológicos capazes de recuperar a fauna e flora da região, diminuindo o grande passivo ambiental provocado pelos monocultivos de eucalipto da antiga fazenda.
Segundo as famílias acampadas, a intenção era levar uma das lideranças da área, pois em todo momento perguntavam e exigiam a presença de um coordenador do acampamento.
Durante seminário de formação, cerca de 100 trabalhadores no Extremo Sul da Bahia, apontam a agroecologia como modelo viável para a defesa da vida e reafirmam seu compromisso com a luta.
“É de momentos de formação como esse que nós precisamos para fortalecermos nossa organicidade"
Diversos movimentos, organizações e seguimentos políticos avaliaram a atuação do governo as iniciativas que garantem o escoamento de alimentos saudáveis à população baiana
A contribuição política do professor na construção da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no extremo sul da Bahia, foram as referências históricas que mediaram a homenagem
As experiências agroecológicas por meio do protagonismo das mulheres é um elemento presente no “Intercâmbio de Aprendizagem” realizado na Bahia
A luta da classe trabalhadora em defesa de uma educação do campo de qualidade ocupou as mesas de discussões do 18º Encontro Estadual de Educadores e Educadoras do MST na Bahia
Diversas rodas de conversas foram realizadas, construídas a partir das modalidades de ensino existentes nos assentamentos e acampamentos.
Com o lema “Educação do Campo: por uma escola agroecológica e da classe trabalhadora”, as atividades ocorreram com muita mística, animação e pelo “Fora Temer!”
Militante do setor de educação fala dos objetivos, a programação e o posicionamento político do setor diante dos retrocessos no campo da educação com Michel Temer (PMDB).
Além das exposições em plenária, serão realizadas rodas de conversas para debater de maneira mais ampla os desafios e planejar ações.
A pauta estadual do MST dialogou diretamente com as demandas nacionais apontadas a partir da Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.
O acampamento montado no Incra faz parte da Jornada Nacional de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas
Vitória Rosário dos Santos (15) é uma jovem, mulher, negra e Sem Terra da brigada Carlos Marighella, moradora do Assentamento Ojefferson Santos, no Sul da Bahia
Um dos objetivos do curso é avançar no debate da agroecologia nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas de Reforma Agrária
A decisão foi reafirmada durante uma grande assembleia realizada com todos os trabalhadores que não irão desocupar o prédio enquanto não tiver uma reunião com o presidente nacional, Leonardo Góes
Cada história compõe o processo de luta do MST na Bahia, que neste 07 de setembro completou 29 anos de resistência, construção política e organização
Com a bandeiras vermelhas estendidas sobre o prédio, os trabalhadores denunciaram, a paralisação da Reforma Agrária, e a ofensiva do agronegócio e das transnacionais sobre a agricultura camponesa
De acordo com os organizadores do encontro, o fortalecimento do quadro formativo é de extrema importância em resposta ao que se propõe pelo Estado
Com o desafio de avançar no processo de formação dos trabalhadores assentados e acampados para consolidar novos quadros organizativos, o curso trouxe diversas temáticas.
As famílias estavam acampadas há mais de um ano e haviam organizado a área ocupada com fornecimento de água, luz e já tinham uma escola em pleno funcionamento
Os militantes denunciaram o racismo como instrumento opressor e ideológico legitimado nas relações do sistema capitalista.
Há mais de um ano, com a ocupação da área, as famílias denunciam as práticas de exploração dos trabalhadores .
A direção do Movimento no estado repudia as contradições do modelo de produção do agronegócio, com ênfase as desigualdades sociais e aos impactos ambientais provocados pelos monocultivos da soja.
Para o Movimento, o processo de ocupação é legítima e importante para dialogar, principalmente, com a sociedade sobre o descaso que as pautas da classe trabalhadora vem sendo tratada.
A nova Escola Municipal Dois de Maio atenderá nas modalidades: alfabetização, infantil, ensino fundamental I e II. Já a Escola Estadual do Campo Chico Mendes trabalhará com a educação no nível médio e técnico.
Famílias de quatro assentamentos, comunidades de pequenos agricultores, pescadores e marisqueiros participam diretamente das atividades da escola, garantindo que a educação seja um elemento transversal.
“Apenas com solidariedade de classe conseguiremos avançar significativamente na luta contra o capital e por direitos historicamente conquistados”, afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST.
Os Sem Terra levantaram acampamento e irão aguardar o prosseguimento da pauta reivindicatória.
O MST repudia o modelo de desenvolvimento do agronegócio, sem contribuir com o desenvolvimento social, cultural e ambiental da região.
"Solidarizamo-nos com seus familiares e repudiamos toda forma opressão sofrida contra os trabalhadores que lutam por dias melhores"
Foram conquistados três tratores agrícolas, a pavimentação de ruas nos assentamentos e foi inaugurado um Unidade de Saúde da Família.
A montaria teve o objetivo de fortalecer a unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade, pautando a Reforma Agrária Popular como instrumento de resgate e fortalecimento da cultura popular.
No documentário, o cotidiano dessas mulheres e de suas comunidades foi abordado a partir do olhar e da vivência política e cultural.
"Os latifúndios não cumprem sua função social, principalmente numa região onde existem centenas de pessoas desempregadas e em busca de terra para produzirem alimentos”, afirmaram as famílias.
A ação faz parte das lutas contra o golpe e em defesa da Reforma Agrária.
O evento aconteceu no assentamento Milton Santos, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, com o objetivo de construir mecanismos capazes de fortalecer a luta contra o machismo, a submissão feminina.
Os Sem Terra denunciam ainda, que a massa falida do ex banco econômico deve um montante considerável de recursos em impostos à receita federal e diversas dívidas trabalhistas.
A ocupação aconteceu após as famílias serem despejadas e ameaçadas pela Polícia Militar do Estado da Bahia.
A história do acampamento Abril Vermelho pelos olhos de uma Sem Terra.
Para os educadores, que acompanharam e ajudaram a construir a marcha é fundamental inserir na educação das crianças a busca por igualdade e justiça.
Na ocasião, a presidenta da República, Dilma Rousseff esteve presente com uma comitiva de representações políticas estaduais e nacionais.
Militantes estão organizando diversas atividades para discutir a atual conjuntura e exigir a manutenção da legalidade no país.
São mais de quatro mil trabalhadores que exigem uma resposta com relação a pauta de reivindicação entregue ao governo em março de 2015.
As ações fizeram parte da Jornada Nacional de Lutas, que exigiu justiça para um dos maiores massacres já realizados no campo,o Massacre de Eldorado dos Carajás
Com lápis, caneta e uma uma lona preta estendida no chão, os trabalhadores pautam a construção de novas escolas e reivindicam melhores estruturas às já existentes.
Na sede das secretarias, os trabalhadores montaram acampamento por tempo indeterminado e uma equipe de negociação já está construindo um diálogo com os responsáveis pelos órgãos.
Cerca de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras participaram do ato que reuniu representantes das religiões de matriz africana, evangélica, católica e budista.
O ato também faz parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Democracia e Contra o Golpe puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos e organizações populares.
A ação reafirma o compromisso dos trabalhadores em ocupar as ruas para pautar a Reforma Agrária Popular e exigir justiça aos lutadores do povo que morreram em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Barracos de lona preta começaram a ser montados nos latifúndios pelos trabalhadores, que não possuem previsão de saída. Enquanto isso, o Incra é cobrado a iniciar o processo de vistoria das áreas para realizar as desapropriações.
Em meios a grandes extensões de monocultivo de soja e algodão, famílias Sem Terra exigem a desapropriação da fazenda para fins de Reforma Agrária.
A área está localizada na região costeira da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e possui muitos recursos naturais que despertam os interesses das empresas do capital nacional e internacional.
As ações aconteceram em memória e repúdio ao assassinato do militante Fábio Santos, que completou, no dia 2 de abril, três anos de impunidade.
Após três anos da morte do pedagogo e Sem Terra, Fábio Santos, as investigações sobre o caso seguem paralisadas no poder judiciário.
Militantes debateram o atual cenário político e encaminharam a criação de um Comitê Contra o Golpe.
Os movimentos reuniram mais de 800 pessoas numa marcha que saiu pelas rodovias da cidade.
Nas ações, as trabalhadoras denunciaram o capital estrangeiro na agricultura brasileira e chamaram a atenção da sociedade ao modelo de produção do agronegócio e seus impactos ao meio ambiente.
As famílias vivem e produzem na área do acampamento a cerca de 1 ano e 10 meses. Elas afirmam que esta não é a primeira vez que o dono da fazenda realiza ações de despejo ameaçando a vida das pessoas.
As ocupações possuem o objetivo de denunciar a violação dos direitos humanos e destruição da natureza em todo estado.
A ação que faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres aconteceu em solidariedade aos trabalhadores da mineração.
Durante os dias de estudo, os trabalhadores denunciaram o agronegócio como um projeto que expulsa os povos e comunidades camponesas, destruindo o meio ambiente e gerando segregação social.
Com o objetivo de formar e abordar os âmbitos políticos, sociais e ambientais na saúde e na agroecologia, o VER-SUS, em 2016, contou com a participação de 43 estudantes e sete facilitadores.
Os Sem Terra discutiram as demandas e organização das famílias a partir da nucleação e afinidades de produção, bem como, a convivência e construção da agroecologia.
A agroecologia foi apontada pelos trabalhadores como uma ferramenta que se contrapõe ao modelo de produção do agronegócio.
Entre as pautas apresentadas estavam a regularização do fornecimento de energia nos assentamentos na Chapada Diamantina e melhorias na estrutura das escolas do campo
A escola tem o objetivo de atender aproximadamente 130 crianças e adolescentes nas modalidades de educação infantil, ensino fundamental e EJA.
“A formação constante e os intercâmbios de experiências ajudarão no fortalecimento dessas práticas, além de proporcionar a conscientização e apropriação desses por outras famílias”.
Um dos pontos de destaque nas discussões foi o fortalecimento da campanha permanente “MST pela vida. Agrotóxico zero”.
Os trabalhadores denunciaram as contradições do agronegócio e pautaram a necessidade de os órgãos competentes realizarem a revitalização do rio que banha a zona rural e urbana do município.
A atividade teve início na comunidade de Oiteiro e percorreu 14 km, passando por algumas comunidades rurais da região.
Durante seminário Sem Terra apontaram a situação de negação da educação do campo, em contraste com a benevolência do estado com as escolas públicas administradas pelo capital.
A homenagem teve o objetivo de fortalecer a solidariedade internacional, bem como reconhecer a unidade e o compromisso político social dos médicos com a população baiana.
“O latifúndio destrói, o estado faz a guerra. O sangue da favela também é sangue Sem Terra”, foi o grito de ordem que deu o tom de unidade política à juventude.
Que passos daremos em 2016 para avançarmos na luta pela Reforma Agrária? Essa foi uma das perguntas que norteou o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia, que se encerrou na tarde desta quarta-feira (13).
Para os trabalhadores, esta simbologia leva em sua essência as marcas da resistência, da luta e das conquistas destes 32 anos do MST nacionalmente.
O Trabalho coletivo durante o 28º Encontro Estadual do MST cumpre o objetivo de potencializar as forças das famílias Sem Terra por meio da distribuição de tarefas para a execução de atividades.
O debate ocorreu na 1º Roda de Conversa realizada durante o 28º Encontro Estadual do MST na Bahia.
Os trabalhadores e trabalhadoras se comprometeram em erradicar o uso de agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e construir a agroecologia como uma filosofia de vida.